A educação transforma ou é a transformação que educa? Conheça o trabalho social da RJE

Rede Jesuíta de Educação inicia campanha dando visibilidade ao programa que beneficia milhares de estudantes e famílias em situação de vulnerabilidade econômica

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Jesuítas participa da live de lançamento do livro do 7º Concurso de Redação e Arte da RJE

Autores, familiares e professores assistiram a live no Auditório Pe. Oliveira, enquanto turmas do 7º à 1ª série participaram direto das salas

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Live marca lançamento do livro do 7º Concurso de Redação e Arte da RJE

Com trabalhos sensíveis de estudantes do Colégio dos Jesuítas, publicação tem como tema “Fraternidade e Fome”

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Jesuítas recebe visita do Prof. Fernando Guidini, Diretor da RJE, a qual completa 10 anos em 2024

Em sua visita anual, Diretor da RJE reúne-se com Equipe Diretiva, estudantes, docentes e lideranças acadêmicas e administrativas

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Doar para Educar: Jesuítas mobiliza comunidade para doação de material escolar

Campanha reverterá doações para Escola Nhá Chica, instituição que integra RJE e atende crianças de 4 a 6 anos em Montes Claros

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Jesuítas recebe Diretor da Rede Jesuíta de Educação, Prof. Fernando Guidini

Guidini conheceu novos espaços e se reuniu com Equipe Diretiva, lideranças estudantis, acadêmicas e administrativas

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7º Concurso de Redação e Arte da RJE está com votação aberta para escolher material para livro

Estudantes e educadores podem escolher, até 22 de setembro, as produções Artística, Textual e Fotográfica

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Campanha da Fraternidade 2022: Educação é o tema central

 

A Campanha da Fraternidade 2022 terá a educação como tópico central. “Fraternidade e Educação” será o tema oficial da campanha, que contará com o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31, 26). A CF é organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e terá início na abertura da Quaresma, dia 2 de março, Quarta-Feira de Cinzas.

 

A proposta, nesta edição da Campanha da Fraternidade, é promover um diálogo sobre a educação, à luz da fé cristã, além de propor caminhos em direção a um humanismo total e solidário. Outro objetivo da Campanha é criar um clima de reflexão sobre o papel da família, da comunidade de fé e de toda a sociedade no processo educativo, em colaboração com as instituições de ensino.

 

A dignidade humana e o cuidado com o planeta Terra, nossa Casa Comum, também são prioridade, por meio do debate em torno de propostas educativas que promovam esses valores.

 

Em um momento em que os desafios em torno da educação se tornaram ainda mais profundos, com a pandemia da covid-19, a ideia é olhar para o tema de forma integral.

 

Cartaz da Campanha mostra Jesus Educador
O cartaz da Campanha da Fraternidade representa uma passagem da Bíblia Sagrada. A ilustração mostra uma mulher que foi flagrada em adultério, prestes a ser punida com o apedrejamento. Cristo aproxima-se da mulher e escreve na terra um ensinamento para ela. O conteúdo da mensagem escrita é desconhecido. Ao final, Jesus disse à mulher: “Vá e não peques mais”. O autor da imagem retirou as palavras “amor e sabedoria” do lema da Campanha: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31, 26).

 

Essa é a terceira vez em que a educação é tema de uma Campanha da Fraternidade. As outras ocasiões foram em 1982 e 1998, nas quais os lemas eram “A verdade vos libertará” e “A serviço da vida e da esperança” respectivamente. A CF é realizada anualmente desde 1964.

 

Confira outras informações sobre a Campanha da Fraternidade 2022 no hotsite hospedado no portal da CNBB.

Estudante do Colégio dos Jesuítas vence competição nacional com projeto de app para o tratamento de paralisia facial

 

A equipe da estudante recém-formada no Colégio dos Jesuítas Mirella Diniz Wunderlich foi a campeã na Olimpíada do Futuro – Sapientia. O grupo apresentou a proposta do aplicativo Sorria!, destinado ao tratamento de pessoas com paralisia facial, de forma democrática e acessível. Em 06 de dezembro, Mirella foi até Brasília para receber a medalha de ouro das mãos do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, em evento da 18º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Na ocasião, os ganhadores de Olimpíadas Científicas receberam as medalhas e os certificados.

 

Convidada a falar sobre a iniciativa, Mirella relembrou que a ideia de criar o aplicativo nasceu a partir de uma história pessoal: a mãe e o pai da jovem tiveram episódios de paralisia facial, após passarem por cirurgias para a retirada de glândulas salivares, em 2012 e 2017, respectivamente. Na Olimpíada, a estudante teve a oportunidade de colocar em prática a vontade de criar um projeto de impacto social direcionado a ajudar pessoas que passam pelo mesmo problema que seus pais tiveram.

 

“Hoje em dia não existe uma solução viável, de baixo custo, de fácil acesso. É um tratamento muito difícil, é muito complicado. Então esse nosso projeto dentro da Sapientia, surge com essa vontade de trazer um impacto social, aliado a experiências pessoais que tivemos”, conta.

 

A estudante espera que o bom resultado alcançado por ela e seu grupo possa servir de inspiração para outros jovens se engajarem e criarem novos projetos que resultem em benefícios para a sociedade. Por fim, Mirella ressaltou que “é uma honra enorme, tanto como brasileira, quanto como menina, mulher, estar aqui representando esse conceito e esse valor, tanto para minha escola, quanto para o meu estado e o meu país.”

 

Confira a cerimônia na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia:

https://www.youtube.com/watch?v=WSoQbllgHng

 

Inteligência artificial e parcerias para aumentar o alcance 

Pela proposta do app Sorria!, o paciente poderá fazer exercícios direcionados a cada estágio e tipo de paralisia, por meio do acompanhamento de vídeos instrutivos com profissionais especializados, como fisioterapeutas faciais. O algoritmo de inteligência artificial será responsável por corrigir os movimentos feitos pelos usuários, por meio da tecnologia de reconhecimento facial. Cada paciente terá um cronograma personalizado. O aplicativo terá também um sistema de recompensa para estimular a continuidade e a frequência diária de exercícios.

 

Segundo a estudante Mirella Wunderlich, um dos pilares do projeto é o acesso democrático ao aplicativo. “A gente tem como meta o acesso a baixo custo, dessa forma, todo o acesso primário ao aplicativo será gratuito. Como forma de monetização, contamos, principalmente, com propagandas e compras dentro do app. Então o usuário poderá ter, por exemplo, um upgrade dentro do aplicativo, de acordo com sua vontade. Mas o uso primário é completamente gratuito”, conta a estudante, que também prevê parcerias com hospitais, seguros e planos de saúde, com o objetivo de levar o serviço a mais pacientes e gerar viabilidade financeira para a empreitada.

 

A parte da “modelagem financeira” foi uma das partes da proposta a receberem elogios na fase final. Segundo Mirella, os jurados “falaram que nossa apresentação do projeto era quase um plano de negócios, que estava muito bem estruturada. Eles elogiaram muito a nossa conexão pessoal com o problema e a atenção que a gente deu para uma questão que normalmente não é abordada, passa muito despercebida.”

 

Além de Mirella Wunderlich, a equipe vencedora teve outros quatro membros, residentes em Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo e São José dos Campos (SP). Mirella ocupou a função de Chief Tecnology Officer (CTO), ou seja, foi a diretora técnica da equipe.

 

Série de títulos 

A possibilidade de participar da Olimpíada do Futuro surgiu para Mirella e para os outros integrantes de seu grupo, após os resultados positivos conquistados pelos estudantes na edição 2021 da Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON). Nesta competição, a jovem foi medalhista de prata e a representante do sexo feminino com o melhor desempenho, o que lhe rendeu um outro título, o de “Menina Olímpica”. O desempenho de Mirella na OBECON foi destacado pelo Diretor do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Daniel Lavouras, no evento de entrega das medalhas realizado em Brasília.

 

Mirella Wunderlich também já foi 1º lugar na América Latina na Tiger Global Case Competition (TGCC), certame de empreendedorismo internacional on-line entre jovens de 13 e 18 anos, e teve o Melhor Business Case da IEO Open Track, uma versão da Olimpíada Internacional de Economia.

 

Confira o site do aplicativo Sorria! e o vídeo oficial de apresentação:

Estudante vencedora na Olimpíada do Futuro visita prefeita de Juiz de Fora

 

A estudante recém-formada no Colégio dos Jesuítas Mirella Diniz Wunderlich visitou a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão na tarde dessa sexta-feira (17). O assunto principal do encontro foi a conquista de Mirella e de sua equipe na Olimpíada do Futuro – Sapientia. Para o concurso, que reuniu estudantes do Brasil e do exterior, o grupo desenvolveu a proposta do aplicativo Sorria!, destinado ao tratamento de pessoas com paralisia facial, de forma acessível e democrática. Junto com a jovem, estava um de seus parceiros de equipe, o estudante Matheus Melo, de Belo Horizonte. A conversa aconteceu na sede da Prefeitura de Juiz de Fora.

 

A antiga estudante contou como foi o desenvolvimento da proposta do app, a partir da afinidade dos integrantes de sua equipe com a tecnologia. Além de Mirella e de Matheus, o grupo é formado por outros três jovens, residentes nas cidades de Fortaleza, São Paulo e São José dos Campos (SP). Toda a equipe foi convidada a participar da Sapientia após ter obtido bons resultados na Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON). Nessa competição, Mirella Wunderlich obteve a medalha de prata e o título de “Menina Olímpica”, por ter conseguido o melhor resultado feminino do certame.

 

 

Durante o encontro com a prefeita, Mirella também relembrou a sua conexão familiar com o tema da paralisia facial. Tanto a mãe quanto o pai da jovem tiveram episódios de paralisia facial nos anos de 2012 e 2017, respectivamente, após passarem por cirurgias para a retirada de glândulas salivares. Essas experiências motivaram Mirella a desenvolver algum projeto em prol das pessoas com a doença, oportunidade que surgiu através da participação na Olimpíada do Futuro. Na competição, os participantes precisam criar projetos de impacto social.

 

A prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, cumprimentou os jovens pela conquista. Para a chefe do Executivo Municipal, o resultado alcançado pela estudante juiz-forana é um motivo de “muito orgulho” para a cidade: “E eu na condição de prefeita fiz questão de dizer isso a eles diretamente. Essa é uma grande vocação da cidade, encontrar duas pessoas tão talentosas, criativas, empenhadas, sensíveis à questão social é realmente um alento para nós”, afirmou a prefeita.