ENEM 2021: segundo dia de acordo com as expectativas

 

O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio transcorreu com tranquilidade para a comunidade educativa do Colégio dos Jesuítas. Com uma preparação intensificada na última semana, os estudantes foram confiantes para as provas de Matemática, Ciências da Natureza e suas respectivas tecnologias.

 

Com relação às questões de Matemática, o Professor Paulo Roberto Fernandes II afirmou que “a prova […] veio mais conteudista do que nos anos anteriores e abrangeu praticamente quase todo conteúdo do programa. Teve um grau de dificuldade maior do que no ano anterior, mas dentro do esperado”. A mesma perspectiva foi adotada pela Assessora da Área, professora Gisele Rosa Breviglieri. Segundo ela, “a prova de matemática apresenta poucas oscilações de conteúdo de um ano para o outro. Sendo assim, a distribuição de conteúdos clássicos foi mantida”.

 

Quanto à área de Ciências da Natureza, as observações apontam para uma prova também conteudista, mas de acordo com as expectativas. Na Química, “as questões do ENEM 2021 apresentaram uma distribuição tradicionalmente esperada entre os conteúdos previstos, embora com mais itens de Química Orgânica (se comparados às edições anteriores)” – relatou o professor da 3ª série, Marcelo Marins Ramalho.

 

A Biologia, analisada pelos professores Wander de Paula Gomes e Luiz Francisco Fazza, diversificou os conteúdos cobrados. Na visão dos docentes, a prova deixou de ter Ecologia como um dos focos principais e valorizou conteúdos específicos, como nas questões de Botânica. Além disso, privilegiou a interpretação por parte dos estudantes, tendo o texto-base das questões trazido muitas informações relevantes.

 

Completando a área, a prova de Física seguiu a linha e não gerou surpresas. O professor Wagner Augusto Teixeira da Silva afirmou: “[…] percebemos uma quantidade considerável de questões sobre calorimetria, termometria, eletromagnetismo, eletrostática e eletrodinâmica. O nível de dificuldade das questões nos pareceu adequado, poucas questões exigindo cálculos complexos, muitas questões de caráter puramente conceitual e um ponto que chamou a atenção para a prova desse ano foi o reduzido número de questões sobre Dinâmica”.

 

Na opinião dos professores, a preparação oferecida aos estudantes do Colégio dos Jesuítas esteve bem alinhada com as provas, o que se reflete na expectativa de bons resultados e aprovações no Ensino Superior: “Com tranquilidade, podemos ressaltar que os alunos do Colégio dos Jesuítas receberam embasamento e preparação para realizarem as provas com qualidade e, assim, obterem o sucesso esperado”, declarou a Assessora de Área – Ciências da Natureza, professora Simone Alves de Oliveira Cortes.

 

Nas próximas semanas, a terceira série estará envolvida com o Revisional PISM. O Colégio dos Jesuítas segue oferecendo uma vivência rica de aprendizagens que também prepara com excelência para os desafios das avaliações externas. A formação integral, o cuidado socioemocional e a qualidade acadêmica contribuem para a preparação dos estudantes para a vida!

 

Por Prof. Ivan Bilheiro

Orientador Pedagógico 

Estudantes do Colégio dos Jesuítas estão na final da Olimpíada Brasileira de Geografia e de Ciências da Terra

Os estudantes Artur Dutra Pena e Yasmim de Souza Spíndola fazem parte da equipe, integrada também pela estudante Laís Rodrigues de Souza Ferreira (Foto: Rodrigo Tagliate).

Três estudantes do Colégio dos Jesuítas são finalistas da Olimpíada Brasileira Geo-Brasil (OGB), competição que engloba a Olimpíada Brasileira de Geografia a Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra. Os jovens Artur Dutra Pena, Laís Rodrigues de Souza Ferreira e Yasmim de Souza Spíndola, da 2ª série do Ensino Médio, aguardam o resultado final da Olimpíada, previsto para ser divulgado em 30 de novembro. Outras duas equipes mineiras, uma de Belo Horizonte e outra de Conselheiro Lafaiete, participam da concorrência nacional.

 

Para a fase final, os participantes precisam fazer uma prova e elaborar um projeto interdisciplinar inédito, para a resolução de um problema socioeconômico ou sociocultural, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de erradicar a pobreza.

 

A equipe de estudantes do Colégio dos Jesuítas propôs a criação de uma rede comunitária de monitoramento de rios da Zona da Mata, como forma de remediar os danos causados por enchentes. Por meio de um aplicativo, populações que vivem próximas às margens dos rios receberiam informações sobre as condições climáticas e, assim, poderiam se precaver em caso de possibilidade de inundação.

 

“Estamos buscando realizar o melhor de cada um”, afirma a estudante Laís Rodrigues de Souza Ferreira, integrante da equipe finalista (Foto: Arquivo Pessoal).

“Estamos buscando realizar o melhor de cada um, com o objetivo de concluir o projeto para que ele possa fazer a diferença em nossa sociedade”, afirma a estudante Laís Ferreira. Além disso, os participantes precisaram, ainda, gravar um vídeo explicativo sobre o trabalho, com duração máxima de 1 minuto, para ser postado nas redes sociais.

 

Durante todo o processo, os jovens tiveram o apoio do professor de Geografia Henrique Lage Chaves. Esta é a terceira vez que o professor participa da OGB pelo Colégio dos Jesuítas. O resultado é motivo de satisfação. “É uma surpresa, mas que também não surge do nada. É o resultado de um trabalho que envolve toda a equipe das ciências humanas, as assessorias de aprendizagem, a orientação pedagógica e o assessor de área. E, sem dúvida nenhuma, o brilhantismo dos alunos”, avalia.

 

“Qualquer dúvida, qualquer questão que a gente tivesse durante a prova, a gente podia enviar para o professor, que ele dava todo o suporte e ajudava nas pesquisas. O bom é que ele não dava as respostas, ele ajudava a gente a procurar as respostas”, conta o estudante Artur Pena.

 

O professor de Geografia Henrique Lage Chaves tinha reuniões semanais com os estudantes (Foto: Rodrigo Tagliate).

 

Durante todo o trabalho de preparação e na passagem pelas etapas da Olimpíada, os estudantes e o professor trabalharam a distância. Artur é de Manhuaçu, Laís é de Carangola e Yasmim é de Cataguases.  Na avaliação do professor Henrique Chaves, o grupo conseguiu “vencer a dificuldade de participar de uma olimpíada a distância”.

 

Já para Yasmim Spíndola, participar da OGB foi também uma oportunidade de se aproximar dos colegas. A jovem é recém-chegada ao Colégio e esteve presencialmente pela primeira vez na instituição somente após o retorno presencial das aulas em Juiz de Fora, realizado em outubro. “A cada etapa a gente evoluía mais, aprendia mais e se aproximava mais, criava uma amizade. Como eu sou novata, e a conexão entre as pessoas é reduzida nesse período, passar pela Olimpíada de Geografia me auxiliou a criar conexões e até ajudou a deixar a pandemia mais fácil”, acredita a estudante.

 

Participar da Olimpíada foi um desafio intelectual para os adolescentes, que tiveram contato com novos conhecimentos, complementares aos adquiridos em sala de aula, e pretendem se candidatar novamente em 2022. A Yasmim gostou tanto da experiência que até se inscreveu para outra competição, a Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética. “Muitas pessoas nem pensam em fazer olimpíadas, talvez vejam como uma perda de tempo. E eu acho que é uma oportunidade muito boa, não só para conseguir uma medalha, mas também para aumentar os seus conhecimentos e, talvez, você acabe se apaixonando por olimpíadas e participe mais e mais”, reflete.

 

Além do trio formado por Artur, Laís e Yasmim, outros estudantes do Colégio dos Jesuítas participaram da OBG e foram medalhistas. Os grupos tinham reuniões semanais com o professor Henrique Chaves. Os professores de Geografia André Luis Sguissato Rocha e Rosiane Calzavara também participaram do processo.

 

Antes da fase nacional, houve três fases estaduais disputadas entre os meses de agosto e setembro. Já a fase nacional foi realizada entre outubro e novembro. Todas as fases aconteceram de forma on-line.