7º Concurso de Redação e Arte da RJE está com votação aberta para escolher material para livro

Estudantes e educadores podem escolher, até 22 de setembro, as produções Artística, Textual e Fotográfica

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Votações abertas para 5º Concurso de Redação e Arte da RJE

 

Estão abertas as votações para a 5ª edição do Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação (RJE). O tema neste ano é “Ver novas todas as coisas em Cristo”, mesmo lema do Ano Inaciano 2021-2022. O voto pode ser dado através da plataforma Moodle, basta inscrever-se na página “5º Concurso de Redação e Arte da RJE” na aba Cursos. A votação, aberta para estudantes e colaboradores dos colégios da Rede Jesuíta, seguirá aberta até 18 de setembro.

 

 

Os trabalhos artísticos foram feitos por estudantes matriculados do 7º ao 9º ano nos colégios da RJE. São três categorias: produção textual, produção artística e produção fotográfica.

 

O Concurso de Redação e Arte acontece desde 2016. Neste ano os colégios vivem a retomada do certame, após uma pausa em 2020, causada pela pandemia da covid-19.

 

 

Os estudantes do Colégio dos Jesuítas tiveram acompanhamento de professores para a produção das obras. Neste processo, os jovens foram inspirados por obras de arte clássicas e contemporâneas, passagens bíblicas, textos jornalísticos e contos.

 

 

Antes da votação ser aberta, as peças passaram por seleção interna. Na sequência, os trabalhos escolhidos foram enviados ao Comitê Central da Rede Jesuíta de Educação.

 

 

Confira a lista de trabalhos dos estudantes do Colégio dos Jesuítas que participam do concurso:

 

Produções Artísticas:

Igualdade em nossas lutas – Sofia Barbosa de Souza Cruz – 7º ano/EF

As múltiplas faces de Cristo – Daniel Costa Oliveira – 7º ano/EF

Uma obra de amor é uma obra de arte – Paola de Castro Tempésta – 7º ano/EF

Eis que faço novas todas as coisas – Miguel Navarro Tavares – 7º ano/EF

Ame ao próximo como Cristo os amou – Samuel Finotti Cordeiro Salgueiro Perobelli – 7º ano/EF

 

Produções Textuais:

Sem título – Maria Antônia de Carvalho e Freitas – 8º ano/EF

Ilha Escondida – Lorena Valle de Mello Silveira – 8º ano/EF

O milagre da dedicação – Maria Fernanda Paviato Borboni – 8º ano/EF

A remissão dos pecados – José Lutterbach Sales – 8º ano/EF

 

Produções Fotográficas:

Coração que só Cristo vê – Julia Felix de Souza Henriques – 9º ano/EF

O respeito atravessando limites – Laura Ferreira Guimarães – 9º ano/EF

Resiliência – recorrer à fé em tempos difíceis – Carolina Nagen Bellotti da Costa – 9º ano/EF

Proteja o hoje que será a empatia de amanhã – Isabelle Paschoalim Oliveira – 9º ano/EF

Estender a mão ao próximo é o calor necessário conforme Cristo nos ensinou – Lívia Carmo Chaves – 9º ano/EF

Dia Nacional das Artes

 

“Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
A outra metade é canção.”
(Oswaldo Montenegro)

 

Falar sobre o Dia Nacional das Artes é falar sobre algo que está intrinsecamente relacionado a nossa natureza humana, ainda que não consigamos perceber. A arte começa em nossas vidas de várias formas. Antes mesmo de nascer somos estimulados pelas vozes, canções e músicas de nossos pais e nossos primeiros passos já apontam a coreografia da vida. Felizes são aqueles que têm a oportunidade de conhecer, apreciar e desenvolver o gosto artístico através da escola, pois este espaço amplia a oportunidade de conhecer/fruir/fazer arte e de ir mais além, ao infinito e além.

 

Sabemos ao certo que discutir o valor da arte é inútil, mas, em tempos de pandemia e confinamento forçado já ficou claríssimo que a ausência dela em nossas vidas seria extremamente insuportável. Muito provavelmente em tempos de isolamento social, você tem assistido Lives artísticas do colégio, filmes, séries e desenhos através das plataformas de streaming como Netflix, Amazon, Disney Club e etc, não é? Agradeça aos artistas. Se você está ouvindo música, apreciando uma arquitetura de um prédio interessante da janela de seu quarto ou escritório, isso é Arte. Ao visitar aquela igreja em uma cidade histórica, é Arte. Aprendeu uma maquiagem nova? Arte. Acabou de ler um livro e começou outro porque as histórias são fascinantes? Arte. Em todo lugar do mundo em diferentes tempos históricos, para o nosso deleite e entretenimento, há arte e artistas empenhados em amenizar o nosso tédio e nos proporcionar momentos de intenso prazer e alívio.

 

Mas as perguntas e provocações em torno da Arte, são insistentes: pra que serve a arte? Qual é a sua função? Precisamos de arte na vida? Estes questionamentos não devem ser respondidos por artistas ou especialistas da área e sim, por apreciadores, degustadores e porque não dizer, consumidores. Sim, querendo ou não, o tempo inteiro estamos consumindo arte. A diferença das respostas está na relação com que cada um tem com ela. Por exemplo, o nosso colégio está repleto de espaços em que a arte se faz presente, basta fecharmos os olhos por alguns instantes e tentar relembrar que espaços são esses e que sensações eles nos proporcionam: paz, acolhida, contemplação, alegria? A começar pelas capelas do Colégio dos Jesuítas e do Recanto Manresa, com seus vitrais trazendo a beleza da arte sacra; a área de acolhida, o pátio, a biblioteca, enfim, se cada um fizer um pequeno esforço, encontrará aquele cantinho aconchegante e afetuoso. E repare, nele provavelmente terá o toque especial e cuidadoso da arte.

 

A arte pode ser entendida como um dos itens de primeira necessidade, basta observarmos atentamente à nossa volta. Quando acordamos pela manhã e abrimos nossos olhos, o que vemos? Como é a forma das coisas que escolhemos para compor o nosso ambiente familiar? E o espaço de trabalho? O que nos diz imageticamente? Que músicas ouvimos durante o dia ou quando estamos fazemos uma viagem em família? Cantarolamos ou cantamos composições criadas e inspiradas no pulsar da vida? Até mesmo nas clínicas, consultórios ou na sala de espera dos hospitais encontramos, mesmo que de forma solitária, uma obra artística. De onde vem isso tudo?

 

Talvez não tenhamos uma resposta satisfatória ou talvez a resposta esteja no passado… Nos primórdios, os desenhos e pinturas rupestres revelavam evidências de uma humanidade inquieta e disposta a expressar tudo o que lhe acontecia naquele momento. Sabemos disso hoje porque aprendemos a olhar atentamente, a apurar nossas escutas e, principalmente, por que o ser humano passou a nomear os seus sentimentos, sensações e estranhamentos, não somente com a palavra mas com todo o seu ser.

 

“Desde a época em que habitava as cavernas, o ser humano vem manipulando cores, formas, gestos, sons, silêncios, superfícies, movimentos, luzes etc., com intenção de dar sentido a algo, de comunicar-se com o outro. A comunicação entre as pessoas, as leituras de mundo, não se dão apenas por meio da palavra. Muito do que sabemos sobre o pensamento e o sentido das mais diversas pessoas, povos, países, épocas são conhecimentos que obtivemos única e exclusivamente por meio de suas músicas, teatro, poesia, pintura, dança, cinema etc.” (MARTINS et al, 2010, p.13)

 

E o Dia Nacional das Artes, como ele surgiu?

“O Dia Nacional das Artes surgiu a partir do decreto de lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978. Tais leis regulamentaram a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões, além de mais de 100 outras funções que também podem estar inseridas no que seria considerado um trabalho artístico.” (https://www.calendarr.com/brasil/dia-nacional-das-artes/).

 

Como vimos acima, essa data é um marco para garantir aos artistas o exercício de seu ofício. Afinal, o gesto de quem nos apresenta a poética da vida, deve ser entendido como uma profissão. Todo o tempo que os artistas empenham na feitura de suas obras, estas que consumimos constante e incansavelmente, deve receber o devido valor. O artista pensa, estuda, elabora, executa, produz, divulga, tem gastos e responsabilidades como qualquer outro profissional. Por isso essa data é tão importante, para que possamos reconhecer e valorizar a sua importância em nossas vidas. Como já dizia o poeta Ferreira Gullar “A Arte existe porque a vida não basta”.

 

Por Marcos Monrsi Bavuso Ribeiro

Professor 

Ano Inaciano é tema do 5º Concurso de Redação e Arte da RJE

 

“Ver novas todas as coisas em Cristo”. O tema do Ano Inaciano 2021-2022 é também, mote do 5º Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação (RJE). O certame volta a ser realizado neste ano, após interrupção em 2020, causada pela pandemia do coronavírus.

 

Tendo Santo Inácio de Loyola como guia e fortalecidos nos caminhos dele, a temática inspira estudantes, professores e colaboradores a uma reflexão sobre como empatia, respeito, solidariedade, justiça e tolerância podem romper com questões da vida contemporânea, deixando de lado o individualismo, o orgulho, os preconceitos e as falsas verdades. O objetivo é “ver o humano do humano como Cristo (viu)”, inspirados por Inácio.

 

O Concurso é direcionado a estudantes do 7º ano/Fundamental ao 9º ano/Fundamental dos Colégios da Rede Jesuíta de Educação espalhados pelo território nacional.

 

No Colégio dos Jesuítas, os estudantes do 7º ano criarão ilustrações em diversas técnicas (desenho, colagem, pintura, etc), com apoio dos professores de Artes Marcos Monrsi Bavuso e Iara Cardoso da Silva, com orientação do professor de Ensino Religioso Simeão Cirino de Paiva.

 

No 8º ano, os estudantes vão redigir contos (texto narrativo), auxiliados pela professora de Redação Josélia Martins de Paula, pela professora de Estudos Dirigidos Daniela Bigonha Bovareto Silveira e, ainda, pelo professor Simeão de Paiva.

 

Já no 9º ano, as turmas produzirão fotografias, com a assistência dos professores de Artes Iara Cardoso e Marcos Bavuso, e do professor de Ensino Religioso Douglas Willian Ferreira. As imagens serão enxergadas como fonte de comunicação, interação e criação artística.

 

Para comporem suas obras, os estudantes terão acesso a obras de arte clássicas e contemporâneas, entre ilustrações e fotografias, de artistas como Sebastião Salgado, Michelangelo, Cândido Portinari e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Passagens bíblicas, textos jornalísticos e contos também serão relacionados, visando uma reflexão sobre a vida e o outro.

 

Todas as atividades se relacionam diretamente com os preceitos da Educação Jesuíta, quanto a formar cidadãos reflexivos, críticos e comprometidos. A participação no Concurso de Redação e Arte é mais uma oportunidade de sensibilizar os estudantes e a comunidade escolar como um todo, a olharem além das janelas da TV e dos aparelhos eletrônicos e digitais, unindo-se assim, à realidade das coisas vividas em Cristo.

 

Após seleção interna, as peças indicadas serão enviadas por e-mail para o comitê central da Rede Jesuíta de Educação e, lá, ficarão disponíveis para votação.

 

Assista ao vídeo com o convite de antigos participantes para a edição de 2021, entre eles a estudante da 3ª Série/Médio – Manhã do Colégio dos Jesuítas, Barbara Fassheber de Moraes.

 

 

Grupo InaciArtes promove encontro remoto entre estudantes do 1º ano Médio/Integral

 

Um momento de integração e partilha. Assim foi o bate papo entre os estudantes da 1ª série Médio/Integral e os integrantes do Grupo Artístico do Colégio – InaciArtes. O objetivo foi promover a integração dos jovens, que entraram neste ano no Colégio dos Jesuítas, e até agora tiveram aulas exclusivamente à distância, de acordo com os cuidados adequados ao período.

 

 

Os membros do InaciArtes; entre professores, estudantes e antigos estudantes; estimularam os recém-chegados a superarem a timidez e compartilharem suas visões sobre temas como os sentimentos que vieram à tona ao tomarem conhecimento da aprovação no Colégio, que atitudes podem fazer a diferença na vida do outro neste momento de pandemia, seus gostos e aptidões pessoais, além das expectativas e impressões que tiveram ao longo do semestre.

 

 

Todos os novos estudantes, tendo ou não alguma experiência artística prévia, poderão desenvolver seus talentos no grupo InaciArtes, assim que as aulas presenciais foram retomadas, logo após a devida autorização das autoridades de Saúde e Educação municipais.

 

A estudante Alice Alves Rios, da 1ª Série/Médio – Integral, foi uma das participantes do momento de integração. Ela já está na expectativa para participar das atividades presenciais do InaciArtes, após a liberação do retorno às aulas presenciais.