Professor Welerson Spada é nomeado novo Diretor Acadêmico do Colégio dos Jesuítas

Da esquerda para a direita: o Coordenador da Unidade III e Diretor Acadêmico nomeado, Professor Welerson Spada; o Diretor Acadêmico, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ e a Assessora Pedagógica e Coordenadora nomeada da Unidade III, Professora Josiane de Souza Paiva (Foto: Rodrigo Tagliate).

 

O Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, anunciou a sucessão na Direção Acadêmica do Colégio em comunicado divulgado nesta segunda-feira (06). O Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, dará continuidade à sua formação e, em seu lugar, entrará o atual Coordenador da Unidade III, Professor Welerson Mazzo Spada. A atual Assessora Pedagógica, Professora Josiane de Souza Paiva, será a nova Coordenadora da Unidade III. As mudanças entrarão em vigor a partir do Ano Letivo 2022.

 

No comunicado dirigido à comunidade educativa, o Diretor Geral destacou a trajetória do Pe. Robson e ressaltou que os jesuítas, como são chamados os membros da Companhia de Jesus, passam por longa e sólida formação em diversos níveis, como acadêmico, social, espiritual e humano. A convocação a novos desafios é parte integrante dessa formação, por isso, de tempo em tempo, os jesuítas recebem uma nova Missão, bem como são chamados a continuarem sua formação em prol da excelência ofertada pela Companhia de Jesus em todos os campos em que atuam.

 

Assim, ao final do primeiro trimestre de 2022, o Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, partirá para uma nova etapa de sua formação como jesuíta e deixará as funções de Diretor Acadêmico do Colégio dos Jesuítas no encerramento das atividades letivas de 2021. O Pe. Robson é parte da comunidade educativa do Colégio há seis anos, três deles na Direção Acadêmica.

 

“Missão, no modo de proceder da Companhia, carrega, em sua essência, a sucessão, tanto para os jesuítas, quanto para os colaboradores. Somos, como comunidade educativa, agradecidos a Deus por este momento de transição, que é dom e reconhecimento tanto ao jesuíta, quanto ao colaborador na e em missão. Sou grato pelo dom da missão exercida neste período. Grato pelo dom da Josi e do Welerson, que são oferecidos à Companhia de Jesus nessa Missão”, afirmou o Pe. Robson, que também agradeceu à Companhia pela confiança e cuidado e à comunidade educativa do Colégio dos Jesuítas pelo “cuidado e amorosa acolhida”.

 

“Sou filho deste Colégio”

O Professor Welerson Mazzo Spada é mestre em Gestão Educacional pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e atua como colaborador do Colégio dos Jesuítas há duas décadas. O comunicado reitera que o professor conhece bem a comunidade educativa, seus processos e dinâmicas e colaborará fortemente na consolidação de importantes processos, com foco na formação integral e excelência acadêmica.

 

Ainda de acordo com o comunicado do Diretor Geral, Professor Edelves Rosa Luna, o nome do Professor Welerson Mazzo Spada foi escolhido para a Direção Acadêmica após um processo de escuta e discernimento. Esse processo foi liderado pelo Diretor Presidente da Rede Jesuíta de Educação, Ir. Raimundo Barros, SJ, em diálogo com a Equipe Diretiva do Colégio e o Secretário para Educação da Província dos Jesuítas do Brasil, Pe. Sérgio Eduardo Mariucci, SJ.

 

Segundo o Professor Spada, a notícia da nomeação foi recebida com grande alegria. “Posso dizer que sou filho deste Colégio, pois por aqui iniciei minha carreira de educador. No Colégio dos Jesuítas, aprendi que educação é algo que se faz na perspectiva da integralidade, pois são muitas as competências e as habilidades que necessitam ser desenvolvidas para que atuemos bem e de forma propositiva na sociedade na qual vivemos.”

 

O professor conta também que tem consciência da responsabilidade (“enorme”) e dos grandes desafios, contudo está confiante de que não estará só no caminho e seguirá apoiado pela Rede Jesuíta de Educação e por quem faz do Colégio dos Jesuítas um grande centro de aprendizagem. “Nesse sentido, destaco a competência, a experiência e o zelo no trabalho que é desempenhado pelo Professor Edelves Rosa Luna, Diretor Geral, e por Mauro Fortunato, Diretor Administrativo. Quanto à equipe do acadêmico, o entendimento não é diferente. O legado deixado pela gestão do Padre Robson merece destaque, especialmente por compreender que um bom gestor deve estar sempre atento ao que acontece no âmbito da comunidade, e que as decisões são mais acertadas quando a escuta é ampliada”, afirma. Além disso, agradece aos professores Amanda Reis dos Santos e Rafael Bellei, coordenadores das Unidades I e II, respectivamente; ao Coordenador da Formação Cristã, Marcelo Sabino; à Assessora Pedagógica e Coordenadora nomeada da Unidade III, Josiane Paiva; e aos colaboradores da Unidade III e demais docentes.

 

“Aos estudantes, razão do nosso existir, e aos seus familiares, digo que a equipe acadêmica seguirá atenta e perseverante na busca do Magis, respeitando o que é próprio de cada um e trabalhando sempre pelo bem de todos”, finaliza o professor Welerson Spada.

 

A gestão da Unidade III será assumida pela atual Assessora Pedagógica, Professora Josiane de Souza Paiva. Ela começou sua trajetória no Colégio dos Jesuítas em 2011, como professora regente. Em 2016, tornou-se Coordenadora de Série. E, em 2018, passou para a Assessoria Pedagógica, a convite do Pe. José Robson Silva Sousa, SJ. Nessa função, a professora leva a sua experiência da sala de aula até a gestão educacional.

 

Segundo a professora, o sentimento é de gratidão pelas oportunidades concedidas na gestão do Colégio e o investimento feito pela Rede Jesuíta de Educação em sua formação profissional: atualmente, a Professora Josiane Paiva faz parte da primeira turma, da RJE, de Doutorado em Educação pela Unisinos. Ela ressalta o desafio ao assumir a Coordenação da Unidade III e a alegria com a novidade.

 

“Recebo essa nova missão com muita alegria, com muito ânimo e com muita gratidão. Sei que lá existem pessoas que conhecem aquele espaço, que conhecem a dinâmica de funcionamento da Unidade em uma perspectiva diferente da minha. Estive junto com o Pe. Robson e com a equipe quando nós fizemos toda a concepção do que seriam as Coordenações de Unidade, mas ainda não tivera a oportunidade de atuar em uma delas. Por isso, para mim, é um desafio que encaro com muita alegria”, finaliza.

 

Para celebrar com gratidão o ano letivo que se encerra e rogar a Deus bençãos para as novas missões, os colaboradores do Colégio dos Jesuítas se reunirão na Capela do Colégio, nesta quarta-feira, dia 08/12, às 19h, em missa de ação de graças.

 

Colégio dos Jesuítas, tradição viva em educar para o futuro!

Francisco Xavier: o influencer do Oriente

 

“Talvez nenhum cristão tenha percorrido tantos quilômetros para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo como fez Francisco Xavier, o santo padroeiro das Missões.” (Coleção Jesuítas, Volume 2)

 

Dom Francisco de Jaso e Javier nasceu no dia 07 de abril de 1506, em Navarra, Espanha. Foi o sétimo filho da família dos senhores de Javier e viveu sua infância e adolescência entre os castelos e as cortes, a mudança de privilégios e territórios, a perda do pai e a partida dos irmãos para a guerra. Um início de vida em um ambiente de tumulto e alguns conflitos.

 

Estudou na Universidade de Paris e destacou-se nas ciências, tornando-se professor e ocupando cátedras importantes para o seu tempo. Conheceu grandes homens e mulheres, inteligentes e sábios, mestres e doutores, porém nenhum como aquele que transformaria sua vida por completo. Um espanhol ligeiramente coxo que também tinha sido nobre, mas que, em Paris, precisava mendigar para sobreviver e pagar seu alojamento. Alguém que lutou contra os irmãos dele na guerra e que, ao seu ver, era um fracassado. Esse espanhol era Inácio de Loyola.

 

Esse encontro transformaria o seu horizonte. De mendigo, Inácio passou a ser o seu grande amigo, e Francisco, após a experiência de realizar os Exercícios Espirituais com ele, conseguiu enxergar o sentido profundo de sua existência. Ele conseguiu se enxergar de frente para Jesus, discernindo que nenhuma outra ambição ocuparia sua vida, a não ser a do anúncio do Evangelho.

 

O seu ardor missionário nasce meio que por acidente, pois um jesuíta que partiria para a Índia adoeceu, levando Xavier a se aventurar nessa região e se tornar o grande influencer do Oriente, como poderíamos chamá-lo em nossos dias. Após professar os votos na Companhia de Jesus, partiu para nunca mais retornar a Roma.

 

De 15 anos de sacerdote, 11 os passou no Oriente. Foi para Portugal; partiu rumo à Índia, onde atuou em Goa, seguiu para a costa da Pescaria e Cabo de Comorim. Partiu em missão para as Ilhas do Pacífico, Málaca, Amboíno, Ternate, Ilhas Moro (hoje Malásia e Indonésia). Também realizou um amplo trabalho missionário no Japão, mais especificamente nas regiões de Kagochima, Hirado, Yamaguchi e Kioto. Morreu exausto olhando para a China na madrugada do dia 03 de dezembro de 1552, tendo no pensamento e no coração a certeza de que lá também conheceriam a mensagem de um Deus bom, que está próximo de todos sem distinção.

 

Hoje destacamos em Francisco Xavier a sua incansável capacidade de ir e anunciar a mensagem do Reino de Deus. Sendo filho do seu tempo e desde sua realidade, ele utilizou todos os meios de sua época para chegar a novas pessoas, novos lugares, pensamentos, culturas, idiomas. Traduziu catecismos, pediu ajuda de amigos para falar línguas novas, atravessou mares de navio para chegar até a ilha mais afastada, escrevia cartas, batizava multidões e tudo com um só objetivo: anunciar a pessoa que transformou a sua própria vida, Jesus.

 

Será que se ele tivesse vivido em nosso tempo, ele não seria um grande influencer digital? Ele não aprenderia as novas formas de expressão para chegar a mais pessoas? Não teria milhares de seguidores e um canal de destaque nas redes sociais? Não é esse espaço nossa terra atual de missão? Seria um rosto popular? Qual seria a sua intenção? Qual a sua verdadeira ambição?

 

Sem dúvida, anunciar uma mensagem de amor que alcança a todos os seres humanos, desfazendo as fronteiras, quebrando as ideologias, construindo o diálogo, promovendo a justiça e dando conforto ao coração. Uma mensagem que incentivaria o cuidado com a Casa Comum, tornando-nos mais irmãos e evidenciando que o Reino de Deus, que também é nosso, vale todo o cansaço, fadiga e entrega para ser anunciado.

 

Que o grande influencer do Oriente nos conceda a graça de anunciar um Deus vivo no meio de nós, tão atual e cativante que nos fortalece no diálogo e na tolerância, capaz de se comunicar utilizando todos os meios, sem invadir, sem limitar, libertando-nos e levando-nos a ser a melhor versão de nós mesmos. Um Deus sempre on-line!

 

Por Fernando Damián Cruz López

Agente de Pastoral – Colégio São Francisco Xavier – SP (integrante da Rede Jesuíta de Educação)

Estudante do Colégio dos Jesuítas descobre oito novos asteroides

Estudante descobriu oito asteroides em concurso. Foto: Arquivo Pessoal

 

A estudante Rafaela Bigonha Bovarêto Silveira, da 1ª série do Ensino Médio, descobriu oito novos asteroides no concurso Caça Asteroides MCTI, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), vinculado à NASA, a agência especial norte-americana.

 

Os participantes precisavam analisar imagens do espaço registradas por um telescópio de 1,8 metros pertencente à Universidade do Havaí (EUA), por meio do software Astrometrica. Os candidatos receberam treinamento para usar o programa. A partir da análise, é possível chegar à conclusão de quais corpos são os asteroides. Segundo Rafaela, ao todo, foram 25 pacotes de imagens.

 

“Você consegue perceber que os asteroides têm movimentos definidos nas suas órbitas. Que estrelas e galáxias que aparecem na imagem, não têm esse movimento. Então assim, você consegue diferenciar outros objetos de asteroides”, conta a estudante.

 

Agora, os asteroides vão passar por um processo de maior observação. A conclusão do trabalho pode demorar anos. Depois disso, quem descobre o asteroide tem o direito de nomeá-lo e Rafaela já tem em mente quem homenagear: “Eu quero muito dar o nome das pessoas que eu amo da minha família e de um cientista em específico, que me inspira muito e me inspirou ao longo de toda a trajetória, que é o Carl Sagan”.

 

Para a jovem, a formação oferecida pelo Colégio dos Jesuítas tem papel relevante para o bom desempenho alcançado. “O incentivo dos professores é essencial, me ajuda muito sempre. E eu agradeço muito. São professores maravilhosos que estão sempre incentivando a gente a ser cientista”, afirma a jovem, que partilha o afeto pela instituição junto com a mãe, a professora de Língua Portuguesa e Redação no Colégio Daniela Bigonha Bovarêto Silveira.

 

Rafaela Bigonha acredita que a formação do Colégio dos Jesuítas é relevante para o bom desempenho alcançado. Foto: Arquivo Pessoal.

 

Interesse pela astronomia vem desde cedo

A curiosidade da estudante pelo cosmos nasceu aos seis anos de idade. Ao longo do tempo, essa paixão foi se solidificando por meio da leitura de obras sobre o tema. Agora, Rafaela Bigonha pretende fazer a Faculdade de Astronomia.

 

Além da pesquisa acadêmica, a estudante também se interessa pela área da divulgação científica. Ela é a produtora de conteúdo da página “Astronomia Poética”, com quase dois mil seguidores no Instagram.

 

“Eu sempre tive essa vontade de divulgar a ciência, mas eu guardava para mim. Depois que eu criei (a página), vejo as pessoas vendo e falando: ‘eu não sabia disso’ ou ‘você explica muito bem’. É muito bom ter esse retorno, porque eu sinto que eu estou no caminho certo”, afirma a jovem que sonha ainda em ser palestrante e professora de astronomia.

 

As atividades de Rafaela não param. Neste momento, ela participa das seletivas entre participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), competição na qual a jovem ganhou medalha de ouro neste ano, para duas competições internacionais: a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).

 

“Os exercícios são meio difíceis. Eu estou amando porque é uma oportunidade muito boa para eu estudar astronomia. E ainda mais para fazer uma prova, é ótimo poder estudar astronomia e ainda fazer uma prova com esse assunto”, acredita a estudante.

 

A jovem planeja fazer Faculdade de Astronomia e tem página de divulgação científica no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal.

Independence Day

 

The Fourth of July is a day to celebrate the moment the Declaration of Independence of the United States of America was approved in the Second Continental Congress in the year of 1776. It commemorates the moment that the original 13 colonies officially declared their decision to leave the British Empire and create a new nation.

 

The document had a first version written by Thomas Jefferson, with the aid of John Adams and Benjamin Franklin. Many of the ideas presented there turned to be part of American ideals up to current days, such as: “all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable rights, that among these are life, liberty and the pursuit of happiness.”

 

Despite the consciousness of the issues involved in movements like this one, such as the war to become truly independent or the part of society not considered then, it is still valuable to study and reflect upon it, in order to realize its importance and influence in the American Continent at that time.

 

The power of this holiday in the American society could be witnessed by some of our students who participated in our exchange program “Leadership and Entrepreneurship” at the University of California. There, the group took part in a community celebration organized by the local Rotary Club*, read what one of these students, Letícia Duarte, said about the experience: “It was one of the most magical and special moments of my life…we watched the fireworks display and could experience a bit of this amazing aspect of American cultural life!”

 

Getting to know and respect cultural diversity is an essential part of our English classes at Colégio dos Jesuítas. Our Bilingual Program aims to promote the learning of the English language through the integration of different areas of knowledge, using the language to think critically about global issues, collaborating, thus, with the development of our students as responsible global citizens, committed to values like peace and justice.

 

Apoiado em pressupostos teóricos que apontam, dentre outros aspectos, a importância social da língua/linguagem e a relevância da habilidade e competência discursiva em uma sociedade letrada cada vez mais globalizada, o Programa Bilíngue do Colégio dos Jesuítas tem por objetivo colaborar para que nossos estudantes possam desenvolver-se como usuários proficientes da língua inglesa, capazes de posicionarem-se, local e globalmente, de modo responsável, crítico e comprometido com valores importantes promovidos em todos os colégios da RJE, como a justiça e a paz. Nessa direção, o contato, sempre respeitoso, com a diversidade cultural, aqui representada pela comemoração do dia da independência americana, por exemplo, pode suscitar diálogos em sala de aula que alcançam diferentes áreas do saber, como geografia, história e muitas outras, sempre buscando promover interações significativas e contextualizadas para a aprendizagem da língua.

 

Por Ângela Cristina Fiorani Diniz

Coordenadora de Línguas Estrangeiras/Programa Bilíngue

 

*The Rotary Clubs in nearby Goleta, just north of Santa Barbara, host an annual 4th of July fireworks festival starting at 5 p.m. at Girsh Park, 7050 Phelps Road next to Camino Real Marketplace. Adults tickets are $10 per person with children 12 and under free. The Independence Day festival offers a variety of activities for all ages, including bouncies, face painting, and more. A band perform live music until the fireworks show, which begins at 9 p.m. The Goleta 4th of July fireworks festival is a family-friendly event and no alcohol or pets are permitted.
https://www.santabarbara.com/activities/events/fourth-of-july/

A Proposta Pedagógica do Espaço Nossa Senhora Imaculada

 

 

A Companhia de Jesus, de forma sábia e discernida, se renova ao longo dos tempos na sua missão educativa. E o Colégio dos Jesuítas, integrante dessa história centenária, busca incansável e incessantemente, ressignificar a sua prática pedagógica ao longo dos 65 anos em que atua na cidade de Juiz de Fora.

 

 

O Colégio apresenta, neste ano inaciano, a renovação da proposta pedagógica das turmas da Unidade I, desenvolvida e refletida ao longo dos últimos anos, que posteriormente se estenderá às Unidades II e III. Tal proposta foi idealizada pelos professores e por toda a equipe de gestão. Esse sonho, tão cheio de vida, busca oferecer experiências que favoreçam as diferentes aprendizagens nas dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa de forma ainda mais qualificada, pautada nos princípios da Pedagogia Inaciana, através de um currículo criativo e inovador.

 

 

 

 

A proposta pedagógica será vivenciada em um novo espaço físico, com ambientes amplos e coloridos, que certamente contribuirão para a aprendizagem e o desenvolvimento de nossas crianças através de experiências, construções e muitas descobertas. Com o olhar para a formação integral de cada um, a partir de uma aprendizagem significativa que impulsione a autonomia de cada estudante, utilizaremos diversos recursos e variadas estratégias que propiciam o ressignificar das vivências, espaços, tempos e lugares.

 

 

A criança é reconhecida como um sujeito que possui um papel ativo e autônomo no espaço educativo e o experimenta através de interações e das brincadeiras. Assim, precisamos favorecer experiências sempre mais contextualizadas, que façam sentido para a criança e que ela possa compreender, além de si mesma, o mundo que a cerca e como poderá contribuir na sociedade, em termos humanos e científicos, para que todos, inclusive ela, sejam mais felizes.

 

A proposta pedagógica do Espaço Imaculada oferece um lugar cheio de vida e para a vida, capaz de contribuir para o desenvolvimento dos sonhos de nossas crianças. Aqui, a aprendizagem é para toda a vida.

 

Por Amanda dos Reis Santos

Coordenadora da Unidade I

A espaçonave Terra

“Era uma casa, muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada…” Essa música tão conhecida do Toquinho traz uma bela provocação: como pensar em uma casa que não tem em sua estrutura, aquilo que identificamos enquanto casa?

 

Essa casa/não casa, já existe em sua forma. Embora nós não consigamos compreendê-la em todas as suas dimensões, nossa casa que “não tinha teto” e onde “ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede”, sem se mostrar inteira, se faz presente em tudo.

 

A casa de que falo, é essa aí abaixo:

 

 

Imagem: NASA/Flickr (https://www.businessinsider.com/best-photos-earth-moon-from-deep-space-2017-3)

 

Sei que parece simplista essa reflexão, mas confesse: quando foi a última vez que você parou para pensar o que de fato é essa sua “casa maior”? Essa esfera pulsando de vida em meio à imensidão do universo, é o que nós, orgulhosamente, podemos chamar de nossa casa. E perceba essa linha fina que envolve o planeta. Ela representa a atmosfera, essa nossa camada de ar que conecta toda a vida, nesse nosso super organismo Terra.

 

Você já pensou em como seria ir para o espaço sideral? Então olhe a imagem de novo. Você já está no espaço, nessa grande espaçonave chamada Terra. Será que nós, de fato, entendemos o que isso quer dizer? Quem teria o manual de instruções dessa nave?

 

Não faria sentido estar em uma espaçonave e começar a desmontá-la por dentro, sendo que estar nela é o que nos mantêm vivos. Então, por que muitas vezes nós, os habitantes dessa “nave” consideramos normal fazer isso com o nosso planeta, que cumpre a mesma função?

 

Nosso planeta e todos os seres que nele vivem, estão conectados de diversas formas, e isso garante as condições necessárias à vida de todos. Cabe a nós, resgatarmos um olhar mais amplo, que alcance o próximo, o próximo e o próximo, para que então possamos de fato entender, que é nossa obrigação zelar por nossa Casa Comum.

 

Como nos traz o Papa Francisco na encíclica Laudato Si: “a atitude básica de auto transcender, rompendo a consciência alienada e a autorreferencialidade, é o fundamento que possibilita o cuidado com outros e com o meio ambiente; desta atitude básica brota a reação moral para considerar o impacto provocado por cada ação e decisão pessoais”¹.

 

 

Referência Bibliográfica:

 

¹ Laudato Si’, 208

 

Por Bernardo Hallack Fabrino

Assessor de Área – Ciências da Natureza

Dinamismo da Eucaristia

 

Tradicionalmente celebrada sessenta dias após o domingo de Páscoa ou depois do domingo da Santíssima Trindade, a festa de Corpus Christi, que está se aproximando, oportuniza, uma vez mais, que cristãos católicos celebrem a presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho. Por esse motivo, fortalece a fé pessoal no Cristo Eucarístico e o compromisso comunitário com os ensinamentos da Igreja. Mais do que uma santa devoção, trata-se de uma experiência de fé cheia de dinamismo sacramental e existencial.

 

Quando ocorre presencialmente, a celebração de Corpus Christi ganha visibilidade com as ruas adornadas e as procissões que lembram o Povo de Deus caminhando no deserto rumo à Terra Prometida. Analogamente, essa peregrinação se assemelha à travessia que realizamos, cotidianamente, neste mundo. As vivências diárias, com suas lutas e conquistas, dores e alegrias, perdas e ganhos, sintonizam as pessoas de fé àquele povo que um dia vagou por terras áridas em busca de uma nova pátria. Hoje, especialmente no contexto da pandemia, também enfrentamos dificuldades no caminho. Mas continuamos a percorrê-lo na esperança de que, ainda em vida, encontraremos consolação e, sobretudo, na certeza de que um dia seremos acolhidos no abraço amoroso e acolhedor do Pai.

 

Enquanto isso não ocorre em plenitude, precisamos nutrir nossa existência com o alimento espiritual que sustenta nossos passos na caminhada. A Eucaristia, por excelência, é o sacramento que nos aproxima daquele que é a razão de nossa fé: Jesus Cristo. Por isso, é preciso redescobrir o sentido da comunhão eucarística para termos a dimensão profunda do significado teológico desse sacramento.

 

Giraudo (2003) afirma que “a celebração da eucaristia é, portanto, em sumo grau e, ao mesmo tempo, nosso Calvário e nossa Páscoa”. Isso significa que, toda vez que nos reunimos para atualizar a memória do Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição), somos, sacramentalmente, re-apresentados àquele acontecimento central da vida de Cristo. Ou seja, não fazemos encenação teatral. Ao contrário, com os pés teológicos, somos transportados, pela fé, ao momento em que Jesus foi crucificado, na Sexta-Feira Santa, e ao momento em que Ele foi ressuscitado por Deus, na aurora daquele primeiro domingo. Não se trata, pois, de um acontecimento que ficou circunscrito às coordenadas histórico-geográficas de tempo e espaço do passado, mas sim de algo que se repete sempre que nos reunimos para celebrar.

 

Assim, toda vez que a comunidade de fé se reúne para “concelebrar” a Eucaristia, ela participa ativamente do mistério salvífico de nossa vida cristã. Faz isso na medida em que atualiza para os dias atuais as mortes e as ressurreições que cada cristão enfrenta no dia a dia. Isto é, não fica como espectadora de um evento. Mas, sempre e a cada vez, mergulha na dinâmica sacramental que traz implicações existenciais para a caminhada de fé.

 

Portanto, celebrar Corpus Christi é reacender a chama da fé e, ao mesmo tempo, tirar as consequências práticas de uma festa cristã que oportuniza um encontro íntimo e profundo com Aquele que pode trazer sentido e sabor à existência humana. Basta abrir o coração e se deixar tocar pelo mistério de amor que transcende a lógica racional da compreensão humana e, por força desse mesmo mistério, ter a vida transformada pelo fulgor da esperança luminosa que advém da experiência eucarística.

 

Referência Bibliográfica:

 

GIRAURO, C. Redescobrindo a Eucaristia. Ed. Loyola, São Paulo, 2003.

 

Por Marcelo Sabino

Coordenador da Formação Cristã

Antiga aluna conquista diploma de musicista internacional de flauta

A antiga aluna do Colégio dos Jesuítas, Edwirges Margarita da Silva Apolinário, foi premiada em uma competição/audição da “International Orchestra Auditions Awards”, um programa artístico e de treinamento da “Samnium International University of Music”, renomada universidade, localizada na Itália, formada por um grupo de músicos consagrados no panorama mundial da música Clássica – Sinfônica e Operística.

 

 

A jovem, que concluiu o Ensino Médio Integral em 2019, conquistou o 3º prêmio no concurso (realizado de forma remota e que contou com a participação de músicos de mais de 60 países), conferindo a ela um diploma de musicista internacional de flauta transversa.

 

 

Atualmente, Edwirges está realizando o curso de Música na Universidade Federal de Juiz de Fora e destaca que as experiências artísticas proporcionadas pelo Colégio, como o Coral e as aulas de Teatro, fizeram expandir sua linha de pensamento sobre as artes e a ajudaram a crescer como musicista e a entender a diferença que seu trabalho artístico pode fazer na vida de outras pessoas, pois, para ela, “a arte é importante a arte transforma, a arte traz vida!”.

 

 

“Minha fase no Colégio dos Jesuítas foi muito importante, já que desde nova eu tinha como objetivo principal estudar música. Conseguindo a bolsa no Colégio, eu tive melhores condições de estudar para os vestibulares e alcançar minha meta de ingressar na faculdade de música”, finaliza Edwirges.

 

 

O Colégio dos Jesuítas parabeniza a antiga aluna e deseja que sua caminhada seja repleta de realizações!