Patrimônio Histórico e Cultural

 

Sempre nos deparamos com a questão da preservação do patrimônio histórico e cultural não só do Brasil como do mundo todo. Quando falamos em patrimônio histórico, devemos pensar que isso significa uma forma de escrever história. Tanto a cidade quanto a escrita sobre ela fazem parte de um processo de memorização individual e coletiva. Mas qual seria o conceito de patrimônio histórico? O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Podem ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico. Esse conceito começou a ser disseminado a partir do século XIX após a Revolução Francesa (1789). Para Dominique Poulot, a Revolução não teria sido apenas a vontade de se desligar do passado feudal com a destruição de seus signos, mas seria também “uma inflexão importante da inscrição memorial” da coletividade.

 

A consciência de viver em uma temporalidade comum, de pertencer a uma contemporaneidade afastada do passado (…), é provavelmente um dos resultados mais evidentes dos decênios revolucionário e imperial, transformando-os em uma experiência amplamente compartilhada (POULOT, Dominique. Uma história do Patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XIX: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009)

 

Esses bens estão intimamente relacionados com a história da localidade ou do seu povo e servem como fontes de estudos para os historiadores. Através do patrimônio histórico, portanto, podemos conhecer a história e tudo que a envolve. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes e a cultura de determinado povo. Por esse motivo existem, atualmente, diversos órgãos que objetivam a conservação e preservação desses bens. Quais órgãos? O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do país, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
Aliado ao conceito de patrimônio histórico está o de patrimônio cultural. Segundo o artigo 216.º da Constituição, o patrimônio cultural representa os bens:

 

“(…) de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.

 

Quando os bens são tombados pelo órgão responsável, isso significa que possuem estimado valor histórico e cultural. Essa intervenção tem como objetivo preservar o patrimônio, uma vez que, depois do tombamento, eles não podem ser demolidos ou reformados. Entretanto, os bens tombados podem estar sujeitos a um processo de restauração e/ou manutenção sem que as características originais desapareçam. O que ocorre na maioria das vezes, porém, é o esquecimento desse bem. Ficam abandonados, sujeitos às intempéries do tempo. Ao circular pelas cidades do interior do país, observa-se, com frequência, a degradação de inúmeros imóveis seculares, de valor artístico e cultural, de propriedade particular ou pública, que lamentavelmente dão lugar a outras edificações.

 

A importância pela preservação do Patrimônio histórico e cultural é extremamente relevante. Há uma rica diversidade cultural à qual deve ser dada continuidade. É preciso possibilitar às gerações presentes e futuras o direito à memória, à cultura e ao acesso ao patrimônio cultural imaterial, fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente em que a sociedade está inserida.
Por que, depois da Revolução Francesa (1789), começamos a valorizar o Patrimônio Histórico?
Uma exploração do passado e de uma evocação dos símbolos na construção da nacionalidade presente e futura. Além disso, é uma apresentação pedagógica, de divulgação para a formação do cidadão.

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

Atividade de formação: estudantes da Pré-Escola refletem sobre a importância do diálogo e do valor da amizade

Por meio de uma atividade promovia pela Formação Cristã, os estudantes da Pré-Escola I e II compreenderam sobre a importância do diálogo, principalmente em um mundo que, às vezes, mostra-se dividido e crítico com as pessoas. Na ocasião, as educadoras destacaram que propor o diálogo e acolher é seguir os ensinamentos de Jesus, é construir pontes de fraternidade e cooperação, mesmo com quem pensa diferente de nós.

Durante a formação, de forma lúdica e didática, através da música “Normal é ser Diferente” e da Oração do Santo Anjo, nossos pequenos também refletiram sobre o valor da amizade e a importância de cuidar dos colegas, assim como Jesus cuida de nós!

Solidariedade: Colégio dos Jesuítas arrecada mais de 385 kg para a campanha Juiz de Fora Solidária

 

Durante o mês de abril, o Colégio dos Jesuítas foi um dos pontos de coleta da campanha “Juiz de Fora Solidária”, promovida pela Prefeitura. Na instituição, foram arrecadados mais de 385,085 kg de mantimentos como arroz, feijão e leite em pó. Outros 85,1 litros de produtos, como, por exemplo, leite, detergente e óleo de soja também foram arrecadados.

 

Na sexta-feira (30/04), os donativos foram entregues ao Programa Mesa Brasil, do Sesc Zona da Mata – entidade responsável por distribuir o material entre as instituições de caridade da região, cadastradas no projeto.

 

Além de ser ponto de coleta de doações, o Colégio dos Jesuítas também fez a sua própria colaboração para a campanha: 65 cestas básicas foram doadas – o número foi escolhido em referência ao aniversário de 65 anos do Colégio. A iniciativa teve o objetivo de contribuir com 65 famílias do município.

 

O Colégio também recebeu algumas doações de produtos de higiene e limpeza pessoal.

 

Agradecemos aos educadores, estudantes e suas famílias que contribuíram com a iniciativa!

Semana da Matemática: dicas, atividades, lives e muita aprendizagem!

Entre os dias 3 a 5 de maio, o Colégio dos Jesuítas promove a Semana da Matemática – 2021 para as turmas do 6º ano/Fundamental à 3ª série/Médio. Por meio de dicas, atividades, desafios e brincadeiras, disponíveis em um curso no Moodle, os professores irão abordar o tema “Matemática nas profissões”. Para os estudantes do Ensino Médio, haverá uma programação de lives! Os links estarão disponíveis no Moodle.

 

Programação das lives

 

03/05

17h30: A Matemática na Cirurgia Plástica , com Dra. Sheila Oliveira Lisboa Gravina

Mediadores: 1ª série/Médio

Professores: Elis e Paulo

 

18h: A Matemática das Redes, com Profª Cristiane Moreira da Silva e Prof. Rubens Ragone

Mediadores: 1ª série/Médio

Professores: Elis e Paulo

 

04/05

17h30: A Matemática e a Odontologia, com Dr. Otávio Fartes

Mediadores: 2ª série/Médio

Professores: Paulo e Gabriel

 

18h:  A matemática e a Gastronomia, com Tibério Alfredo Silva

Mediadores: 2ª série/Médio

Professores: Paulo e Gabriel

 

05/05

17h30: Como uma matemática se parece?, com Ma. Franciele do Carmo Silva

Mediadores: 3ª série/Médio

Professores: Gabriel e Flavia

 

18h: Um passeio por curiosidades e Problemas não resolvidos – Caravana da Matemática

Mediadores: 3ª série/Médio

Professores: Gabriel e Flavia

 

O professor como instrumento do Ruah

Chovia muito. A enorme sombrinha cor de rosa da minha mãe me envergonhava frente aos meus colegas… todos muito mais altos que eu. O uniforme era grande demais. O mundo era grande demais. Eu me perguntava: por que eu tenho que ir à escola?

 

Eu tinha dezoito anos… tantas dúvidas! Uma delas se destacava: como um nerd, baixinho, de óculos, tímido e desajeitado poderia fazer qualquer diferença em um mundo tão grande e tão ameaçador?

 

O medo e o desânimo tomavam conta de mim. Um velhinho entrou em sala com seus óculos na ponta do nariz, barba branca, camisa antiga de botão para dentro das calças. Mal sabia eu que a aula daquele velhinho despertaria, em mim, uma chama que nunca mais vacilou. A aula daquele velhinho queimou em mim uma vontade infinita de saborear o conhecimento e fazer do conhecimento uma ferramenta para a felicidade dos outros.

Ele começou a aula assim: “Vocês não são dispensáveis. Cada ser humano é irrepetível. As regras do jogo lá fora vão tentar te convencer de que você é só mais um. Cada um de vocês são representantes da esperança desse mundo ser um lugar melhor. Isso não é uma mensagem geral. É um chamado no particular”. A aula de inspiração e coragem teve fim às oito horas, mas nunca terminou no meu coração. Para o resto da minha vida, a vontade de valorizar a coragem, a ousadia intelectual e a diversidade de pensamentos passou a arder forte no meu coração. Aquele professor exerceu sua capacidade de despertar, em mim, um ânimo absurdo pela vida.

 

No latim, a palavra animus está ligada ao conceito de anima, ou seja, a força vital que dá vida a todo ser. Em português, anima seria o próprio sopro de vida, aquilo que nos oferece propósito. Para mim, o professor tem uma missão transcendental: inspirar um ardente amor pela vida. O professor que se aventura a inspirar seus estudantes a serem alegres, fortes e felizes é um representante do Ruah, em hebraico, o Espírito Santo de Deus; é um instrumento do animus divino. Sendo assim, o professor faz, no mínimo, toda a diferença.

 

Para mim, aquela aula mudou minha vida e, hoje, entendo: o professor pode ser um representante do sopro divino. O professor provoca o animus na vida de seus estudantes. Uma aula não é apenas mais um momento. Ela pode ser o grande momento de que alguém precisava. A aula pode ser um instante que, paradoxalmente, dura para sempre.

 

O professor animado pelo amor à vida é condutor de uma eletricidade diferente. Ele pode conduzir o Espírito de Deus a todos que o escuta, eletrizando a alma, espantando todo desânimo e medo, por meio de um sorriso estampado no rosto, por meio de uma alegria incontida, de um desejo ardente pelo conhecimento ou de uma lição inspiradora. Cada um do seu jeito, cada professor pode interromper a inércia da desesperança ao provocar um inquieto amor pelo sentido da vida.

 

Um professor desconhece o alcance das suas palavras. Elas podem ecoar para sempre no coração de alguém. Por isso, se você é professor ou conhece um professor, valorize a oportunidade que uma aula representa. Quem sabe, talvez, quem está te escutando pode ser despertado para um novo mundo de coragem e ânimo? Quem sabe, as palavras ditas em uma sala de aula podem ressoar na mente de um próximo professor, na de um próximo médico, na de um próximo presidente… o professor mexe com a gente. Ele tem um amor diferente.

 

Por Prof. Filipe Queiroz de Campos

Assessor de Área para as Ciências Humanas

Inscrições abertas para a Avaliação Integrada

 

 

Estão abertas, até o dia 3 de maio, às 23h59min, no Moodle, as inscrições para a Avaliação Integrada, oportunidade para estudantes do 2º ano/Fundamental à 2ª série/Médio reporem a nota das avaliações formais não realizadas (2ª chamada), de recuperar a média trimestral (Recuperação) e/ou de melhorar o desempenho acadêmico em até 85% da nota total do trimestre (Suplementar).

 

A inscrição deverá ser realizada pelo Responsável Acadêmico do estudante e, na ocasião, o usuário deverá escolher a modalidade (2ª chamada, Recuperação ou Suplementar) da Avaliação Integrada e a disciplina.

 

A Avaliação Integrada ocorrerá entre os dias 07/05 a 10/05, nos seguintes horários: 2º ao 5º anos/Fundamental: de sexta-feira, a partir das 8h; até segunda-feira, às 23h59min/ 6º ano/Fundamental à 2ª série/Médio: de sexta-feira, a partir das 14h; até segunda-feira, às 23h59min. Após iniciada a avaliação, o estudante deverá terminá-la no tempo previsto, porque só haverá uma tentativa.

 

Demais informações estão disponíveis no e-mail enviado às famílias dos estudantes.

Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados: conheça a organização vinculada à Companhia de Jesus

 

 

Criado em 1980, o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) é uma organização internacional vinculada à Companhia de Jesus, especializada em migração, deslocamento forçado e refúgio. Presente em 50 países, no Brasil, o Serviço tem escritórios em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS).

 

O trabalho do SJMR é desenvolvido em diversas frentes, como acolhimento, proteção, educação, integração à sociedade local, apoio psicossocial e pastoral. Entre as atividades oferecidas gratuitamente estão o curso de idiomas e cultura brasileira, formação e capacitação profissional, inserção laboral e assistência jurídica.

 

A situação dos refugiados e migrantes merece a nossa atenção. Em 2020, no Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho, o Papa Francisco escreveu: “Nos refugiados e deslocados está presente Jesus, forçado – como no tempo de Herodes – a fugir para Se salvar. Nos seus rostos, somos chamados a reconhecer o rosto de Cristo que nos interpela.” Já nas palavras do Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Arturo Sosa, SJ, “Só se trabalhamos juntos, o mundo poderá abordar as causas dos deslocamentos forçados em suas raízes”.

 

Clique aqui e saiba como colaborar com o SJMR

Encontro dos Diretores das Escolas Católicas: momento de partilhar estratégias comuns

Nesta quarta-feira (28/04), foi realizado no Colégio dos Jesuítas o Encontro dos Diretores das Escolas Católicas de Juiz de Fora. Seguindo todos os protocolos de proteção à saúde, o momento contou com a participação da Equipe Diretiva da instituição e de representantes de quatro Colégios: Santa Catarina, Stella Matutina, Nossa Senhora do Carmo e Academia de Comércio.

 

 

 

 

Na ocasião, o Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, recebeu os participantes e definiu o encontro como uma oportunidade de compartilhar a gestão empreendida nas unidades escolares católicas da cidade, além de um momento oportuno para dialogar sobre a possibilidade de retomada das aulas presenciais, assim que os órgãos municipais autorizarem.

 

“Essa reunião dos diretores tem por finalidade fazer a partilha da gestão, a partir de valores e procedimentos comuns que temos como escolas católicas e que fazem um trabalho voltado para questões próprias da filantropia e valores cristãos e humanos”, destacou o Diretor, acrescentando que os temas de gestão discutidos versam sobre toda a realidade, o dia a dia dos colégios, e trazem consigo a expectativa de que possam encontrar elementos comuns e satisfatórios para os melhores resultados possíveis.

Drive-Thru da Pré-Escola I ao 5º ano/Fundamental: confira o cronograma das séries

Conforme comunicado enviado por e-mail às famílias da Pré-Escola I ao 5º ano/Fundamental , entre os dias 28 a 30 de abril, o Colégio dos Jesuítas realizará a entrega do material impresso (de acordo com pesquisa previamente realizada) e do Programa Bilíngue (os responsáveis da Pré-Escola II ao 5º ano/Fundamental que já retiraram esse material não o receberão novamente).

 

 

As famílias que não puderem comparecer nos dias e horários determinados deverão entrar em contato, a partir do dia 03/05, por meio do telefone 2101-5700 (das 8h às 17h30min), e agendar a retirada dos materiais.

 

Confira o cronograma das séries!

 

28/04 (Quarta-Feira)

Pré-Escola II, 1º e 5º anos/Fundamental

9h às 12h e de 13h às 16h

 

29/04 (Quinta-Feira)

Pré-Escola I e 2º ano/Fundamental

9h às 12h e de 13h às 16h

 

30/04 (Sexta-Feira)

3º e 4º anos/Fundamental

9h às 12h e de 13h às 16h

 

Famílias que optarem em ir de carro: Entrada pela Rua Lindolfo Gomes e saída pela Avenida Itamar Franco

Famílias que optarem em ir a pé: O pedestre deverá dirigir-se ao portão da Rua Lindolfo Gomes

 

Língua Brasileira de Sinais

 

 

Em 24 de abril de 2002 a Libras, Língua Brasileira de Sinais, foi reconhecida como a língua oficial da comunidade surda do Brasil e, em 9 de junho de 2010, eu nem imaginaria o quanto ela faria parte da minha vida.

 

Esse foi o dia em que o Arthur nasceu, um menino lindo, cheio de saúde e que veio ao mundo para me ensinar a dar valor aos pequenos sons do dia a dia.

 

Arthur nasceu surdo e não foi fácil receber esse diagnóstico, principalmente porque, há 10 anos, eu não conseguia imaginar como seria o desenvolvimento dele, como ele iria se comunicar e como seria para ele ter amigos e se socializar.

 

Após muita conversa com famílias de surdos e profissionais da área (fonoaudiólogos, psicólogos e intérpretes), decidi que o melhor seria meu filho e toda família aprendermos a Libras, e foi o que fizemos.

 

Em 2012, iniciei meu curso de Libras e percebi o quanto teria que aprender para oferecer o melhor ao Arthur. Conheci muitos surdos casados, professores, concursados e que fizeram meu coração se encher de alegria e , pois nesse momento percebi que apesar da barreira na comunicação, meu filho tem um mundo de possibilidades.

 

Falando em barreira na comunicação, essa sim é minha grande preocupação e o motivo principal desse texto. Apesar de reconhecida como língua oficial da comunidade surda do Brasil, ainda temos muito o que desenvolver no que diz respeito a essa forma de comunicação. Porém, a esperança não para de crescer dentro de mim, já que percebo um interesse e respeito maior pelos surdos e sua forma de comunicação.

 

Minha “luta” não é pelo meu filho, é por toda a comunidade, é para que eu possa ver mais crianças surdas brincando nos parquinhos, passeando no shopping e convivendo, para que no futuro, meu filho e todos os tantos surdos que temos, tenham o direito de ir, vir e se comunicar, como eu tenho.

 

Esses meus 10 anos como mãe de uma criança surda, fizeram-me perceber que, apesar de uma longa caminhada ainda, podemos comemorar os pequenos passos que já demos e que chegaremos longe, eu, Arthur e tantos outros surdos com seus familiares.

 

Hoje, muitos são os cursos oferecidos para quem quer aprender Libras e se eu pudesse te fazer um convite, seria esse, venha conhecer essa forma de comunicação, seja você mais um que vai encontrar com o Arthur e tantos outros surdos na rua e que poderá ajudá-lo por meio da sua forma de comunicação.

 

Demonstre seu respeito e sua empatia, seja inclusivo!

 

Por Bruna Motta Correa da Cruz Xavier

Professora