Estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi lança livro “O Urso Espaguete” com reflexão sobre a empatia

 

A estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi, do 2º ano/Fundamental lançou o livro “O Urso Espaguete”, com a história de um ursinho que vive em um local encantado, mas se encanta com o mundo dos humanos. A partir disso, ele passa por uma mudança de comportamento e é chamado à uma reflexão sobre valores e amizade.

 

Na obra, a estudante discorre sobre a importância da empatia e o mérito no ato de reconhecer os próprios erros e começar mais uma vez.

 

De acordo com a mãe da Luísa, Carolina Capobiango Romano Quintão, a menina passou pelo processo de alfabetização no Colégio dos Jesuítas, no ano passado. A produção do livro aconteceu em um curso da Editora Paratexto, de Juiz de Fora, em que crianças conhecem as etapas de produção de um livro, além de serem estimuladas à criação de personagens e enredo.

 

Agora, a estudante já prepara novas histórias em seu caderno. Para a mãe, um conjunto de fatores incentivou Luísa a escrever o livro: o curso, o acompanhamento dos estudos em casa e também a formação adquirida no Colégio.

 

“O Colégio disponibiliza os livros para ler toda semana às crianças, é um conjunto de fatores nesse aprendizado (…) Eu acho que o Colégio estimula a leitura, tem os momentos de leitura nas aulas, exercem atividades”, avalia. A mãe conta ainda, que as ilustrações da obra foram criadas pela menina, com exceção da capa, produzida por um ilustrador.

 

As professoras Anna Carolina Dalamura e Flávia Souza, regentes da turma da Luísa Capobiango nos anos de 2020 e 2021, respectivamente, destacam que durante o processo de alfabetização, ocorrido, em grande parte, de forma remota, o interesse da estudante pela escrita e pela leitura era evidente a todo momento.

 

“Ao recebermos o livro ‘A história do urso espaguete’, escrito pela discente, a emoção e a alegria por acompanhá-la no processo escolar emergiram instantaneamente, pois, além de apreciarmos o belo trabalho desenvolvido por ela, ficou claro o quanto o incentivo à leitura pode contribuir com o incessante diálogo sobre empatia, com o aprimoramento da criatividade, o despertar do interesse pela escrita, bem como com o desenvolvimento das capacidades linguísticas e com a construção do senso crítico, tudo isso intrínseco às sensações maravilhosas causadas por essa prática”, afirmam. Na avaliação das professoras, a atitude “inspiradora” pode encorajar outros estudantes a mergulharem nas possibilidades das práticas de letramento.

 

O livro está disponível para download em PDF.

Equipe Diretiva do Colégio dos Jesuítas visita obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada

 

A Equipe Diretiva do Colégio dos Jesuítas visitou as obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada nesta sexta-feira (18). O local vai abrigar futuramente os estudantes da Unidade I (Maternal III ao 2º ano/Ensino Fundamental).

 

Estiveram presentes o Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna; o Diretor Acadêmico, Padre José Robson Silva Sousa, SJ; o Diretor Administrativo, Mauro Fortunato e o Coordenador da Formação Cristã, Marcelo Sabino.

 

Junto aos funcionários da obra, os integrantes da Equipe de Direção fizeram apontamentos em relação ao planejamento dos trabalhos.

 

 

A Pedra Fundamental do Espaço Nossa Senhora Imaculada foi lançada no dia 25 de janeiro deste ano (foi também em um 25 de janeiro que a Companhia de Jesus começou a atuar na região sudeste do Brasil, com a fundação do colégio que deu origem à cidade de São Paulo). Desde então, os trabalhos seguem ininterruptos para entregar um ambiente de ensino inovador à comunidade.

 

O nome, Espaço Imaculada Conceição, faz referência à primeira denominação do Colégio dos Jesuítas. A incorporação do novo espaço é um reforço do compromisso da instituição em oferecer aos estudantes uma formação integral, que viabilize a evolução das dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa, além de inserir as crianças e os jovens como atores centrais do processo de ensino-aprendizagem.

Campanha do Agasalho: Instituto Padre João Emílio recebe doações

O Instituto Padre João Emílio foi o escolhido para receber as doações da Campanha do Agasalho do Colégio dos Jesuítas, realizada entre os meses de maio e junho. A entidade, ligada à Arquidiocese de Juiz de Fora, atende 135 crianças de 6 a 11 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar. Também recebem auxílio os familiares de 14 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17 anos. A campanha arrecadou 15 caixas de roupas e utensílios de frio, entre agasalhos, luvas, meias e sapatos, além de 25 cobertores.

 

 

Segundo o Coordenador da Formação Cristã do Colégio dos Jesuítas, Marcelo Sabino, a carência material das crianças e dos jovens atendidos pela instituição se agravou após a pandemia do coronavírus e a consequente paralisação dos trabalhos presenciais na organização educacional.

 

“O Instituto Padre João Emílio foi escolhido por desempenhar um trabalho de assistência efetiva, tanto educacional, quanto material, para atender a diversas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Como o trabalho da instituição está parado por causa da pandemia do coronavírus, as crianças e adolescentes atendidas pelo lugar estão muito prejudicadas”, afirma.

 

O Coordenador da Formação Cristã ressaltou que a comunidade em torno do Colégio foi generosa e colaborativa nas doações de agasalhos. Iniciativas como essa são importantes em qualquer tempo, mas se tornam ainda mais especiais em época de Ano Inaciano, cujo tema “Ver novas todas as coisas em Cristo”, nos põe em reflexão sobre os ensinamentos do Senhor – entre eles, o cuidado com os mais necessitados.

 

“Mais do que nunca, em virtude deste Ano Inaciano e das Preferências Apostólicas Universais que recomendam um cuidado especial com pessoas em situação de pobreza, iniciativas dessa natureza são importantes porque, além de responder aos apelos e ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, são efetivas no amparo das necessidades materiais de tantos irmãos que sofrem, sobretudo nesta época do ano que é caracterizada pelo frio”, afirmou.

Além das notas musicais

Foto: 2017

 

A música sempre esteve presente na história da humanidade.

 

Mesmo os povos primitivos, dispondo apenas de poucas palavras, prestavam atenção aos sons e elementos da natureza e utilizavam materiais como pedras, galhos, sementes, ossos e outros objetos do cotidiano para exprimir seus sentimentos e anseios. Estes conjuntos sonoros, que denominamos como música, os ajudavam a exteriorizar suas alegrias, tristezas, o amor, a crença nos poderes supremos. Desta maneira, nossa cultura e nossos valores foram se desenvolvendo.

 

Para os gregos na antiguidade clássica, a música teria um papel importante na construção dos valores de uma sociedade, contribuindo com a formação da identidade de um povo. A música era parte fundamental no desenvolvimento de um cidadão e estava presente na educação das crianças e dos jovens gregos.

 

Mas quais são os benefícios de se estudar música?

 

Estudos apontam que a música auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional. Ela nos acompanha desde o nascimento, e, por meio de estímulos musicais, somos capazes de desenvolver aspectos importantes para a socialização, a sensibilidade, a concentração, o raciocínio lógico, a memória, a criatividade, o senso crítico, o ouvido musical, a expressão corporal, a imaginação, o respeito ao próximo, a autoestima, dentre outros.

 

Não é por acaso que, na educação infantil, a música é utilizada para ajudar na organização do ambiente, na rotina da sala de aula, na aprendizagem das regras de socialização, pois ela contribui na construção social do indivíduo. O compositor, musicólogo e pedagogo húngaro Zoltán Kodály afirma que “A educação musical começa nove meses antes do nascimento – da mãe!”. Nesta frase, Kodály desejava destacar a importância de se iniciar o estudo da música o mais cedo possível.

 

O estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia (“Prenatal Music Exposure Induces Long-Term Neural Effects” – 2013) descobriu que as músicas que as mães escutam durante a gravidez, principalmente no último trimestre de gestação, são reconhecidas pelos bebês mesmo depois de alguns meses de nascimento ajudando no desenvolvimento da atividade cerebral. Já outro estudo da Universidade de Vermont nos Estados Unidos (“Cortical Thickness Maturation and Duration of Music Training: Health-Promoting Activities Shape Brain Development” – 2015) descobriu que a vivência musical contribui nas funções executivas do cérebro no desenvolvimento da linguagem e aprendizagem, responsáveis pela atenção, memória, planejamento e organização.

 

Assim, concluímos que, muito além do entretenimento, do prazer e da descontração que a música pode nos proporcionar, ela também contribui para a formação intelectual e emocional, sendo um elemento indispensável na construção de um ser integral.

 

Por Guilherme Augusto de Oliveira

Professor 

Escritor Fernando Carraro faz visita virtual a estudantes do 5º ano/Fundamental: Momento de reflexão sobre o cuidado com o planeta

 

Uma tarde repleta de aproximação com o universo da pesquisa e de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. Assim foi a visita virtual do escritor Fernando Carraro aos estudantes do 5º ano/Fundamental, realizada nesta terça-feira (15). O autor respondeu dúvidas de todas as turmas e falou sobre seu livro paradidático “O Planetário”, publicado pela Editora FTD e que vem sendo trabalhado em sala de aula.

 

Formado em História e Geografia e também em Filosofia, Psicologia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (SP), Fernando Carraro foi professor em escolas da capital paulista e no interior de São Paulo, nas redes pública e privada.

 

Na conversa, o autor falou sobre o seu apreço por ciências como Geografia e Astronomia, suas motivações na hora de escrever, como é o seu processo de trabalho, entre outros assuntos.

 

Foram muitas as perguntas sobre a obra “O Planetário”. Os estudantes queriam saber detalhes da criação de personagens (inspirados em pessoas reais, como os irmãos do autor e um professor da faculdade, o Padre Hugo) e de trechos da obra. Pesquisador e apaixonado pela Astronomia, Carraro fez menção na conversa, ao planetário localizado no Centro de Ciências do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

 

Questionado se gostaria de conhecer todos os planetas, o escritor demonstrou não ter essa ambição e ressaltou a importância do cuidado com a grande Casa Comum: “Eu estou contente aqui com a Terra, com esse planeta onde eu moro. Agradeço a Deus de ter feito ele tão bonito para nós, onde tem tudo: água, atmosfera, animais, o que você plantar, nasce. É fantástico! Temos que cuidar”.

 

Ao final da última visita do dia, na turma D do 5º ano/Fundamental, Fernando Carraro agradeceu o convite e deixou um recado aos estudantes: que tivessem paciência para atravessar a pandemia.

 

“Não se sintam chateados: ao menos vocês estão em uma escola, ao menos estão tendo aulas, podem comprar livros. No país em que vocês moram, milhões de crianças não podem. Se considerem crianças privilegiadas, agradeçam a Deus por isso. Vocês estão em uma escola para se formar, mas principalmente, para melhorar um pouquinho esse nosso planeta, essa nossa casa que nós amamos tanto, o planeta mais lindo do universo”, finalizou.

Papa sobre os 20 anos da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus: “Desejo que seus colégios criem consciência”

Imagem: Reprodução vídeo/FLACSI

 

O Papa Francisco enviou mensagem especial pelos 20 anos da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus (FLACSI). Em vídeo, o Santo Padre saudou a comunidade educativa formada por 91 Colégios espalhados pelo continente americano. O Brasil tem o maior número de instituições, são 17 no total.

 

Francisco destacou o papel de acolhimento que devem ter os colégios jesuítas e a importância de essas instituições formarem cidadãos generosos, que saibam que a vida deve ser vivida e doada ao próximo.

 

 

“A vida que é guardada, acaba sendo um objeto de museu, cheirando a naftalina. E isso não ajuda. Desejo que os colégios sejam ‘colégios pousada’. Ou seja, onde se possa curar as próprias feridas e as dos outros. Colégios de portas realmente abertas e não apenas em discurso, onde os pobres possam entrar e de onde se pode sair para o encontro com os pobres”, afirmou o Papa.

 

 

Outro ponto sublinhado por Sua Santidade foi a formação de pessoas críticas e conscientes em relação aos problemas e dificuldades do planeta em que vivemos. Disse o Santo Padre: “Desejo que seus colégios ensinem a discernir, a ler os sinais dos tempos, a ler a própria vida como um dom para agradecer e compartilhar. Que tenham uma atitude crítica sobre os modelos de desenvolvimento, produção e consumo que estão empurrando vertiginosamente para a vergonhosa iniquidade que faz sofrer à grande maioria da população mundial. Como vocês podem ver, meu desejo é que seus colégios tenham consciência e criem consciência”.

 

 

O Papa também encorajou os membros da comunidade educativa a trabalharem juntos “mais 20 anos, mais 20 anos e mais 20 anos” e agradeceu aos membros das instituições pela promoção da fé e da justiça.

 

Confira a mensagem completa do Papa Francisco, em vídeo:

 

Preparação das equipes diretivas para Colóquio Global

 

Os colégios integrantes da FLACSI participarão do II Colóquio JESEDU-Global2021 (Congresso dos Delegados de Educação da Companhia de Jesus – Colóquio Global), que acontece de forma completamente on-line em 2021.

 

 

Neste Ano Inaciano, o tema do congresso é “A Rede Global de Colégios Jesuítas: Discernindo para um Futuro Cheio de Esperança”. No encontro, as equipes de liderança dos colégios terão a oportunidade de refletir sobre os seguintes temas: educar para a fé, educar para a profundidade, educar para a reconciliação e educar para a cidadania global. O Colóquio acontecerá de 28 de junho a 2 de julho, mas os debates já começaram no Pré-Colóquio organizado pela FLACSI e na redação do documento que orientará os colégios do continente americano nas reflexões do evento global.

 

 

Nesta edição, o JESEDU será acolhido pela Comissão Internacional sobre o Apostolado da Educação Jesuíta (ICAJE) e organizado pela Conferência Jesuíta da Ásia-Pacífico (JCAP).

Ano Inaciano é tema do 5º Concurso de Redação e Arte da RJE

 

“Ver novas todas as coisas em Cristo”. O tema do Ano Inaciano 2021-2022 é também, mote do 5º Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação (RJE). O certame volta a ser realizado neste ano, após interrupção em 2020, causada pela pandemia do coronavírus.

 

Tendo Santo Inácio de Loyola como guia e fortalecidos nos caminhos dele, a temática inspira estudantes, professores e colaboradores a uma reflexão sobre como empatia, respeito, solidariedade, justiça e tolerância podem romper com questões da vida contemporânea, deixando de lado o individualismo, o orgulho, os preconceitos e as falsas verdades. O objetivo é “ver o humano do humano como Cristo (viu)”, inspirados por Inácio.

 

O Concurso é direcionado a estudantes do 7º ano/Fundamental ao 9º ano/Fundamental dos Colégios da Rede Jesuíta de Educação espalhados pelo território nacional.

 

No Colégio dos Jesuítas, os estudantes do 7º ano criarão ilustrações em diversas técnicas (desenho, colagem, pintura, etc), com apoio dos professores de Artes Marcos Monrsi Bavuso e Iara Cardoso da Silva, com orientação do professor de Ensino Religioso Simeão Cirino de Paiva.

 

No 8º ano, os estudantes vão redigir contos (texto narrativo), auxiliados pela professora de Redação Josélia Martins de Paula, pela professora de Estudos Dirigidos Daniela Bigonha Bovareto Silveira e, ainda, pelo professor Simeão de Paiva.

 

Já no 9º ano, as turmas produzirão fotografias, com a assistência dos professores de Artes Iara Cardoso e Marcos Bavuso, e do professor de Ensino Religioso Douglas Willian Ferreira. As imagens serão enxergadas como fonte de comunicação, interação e criação artística.

 

Para comporem suas obras, os estudantes terão acesso a obras de arte clássicas e contemporâneas, entre ilustrações e fotografias, de artistas como Sebastião Salgado, Michelangelo, Cândido Portinari e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Passagens bíblicas, textos jornalísticos e contos também serão relacionados, visando uma reflexão sobre a vida e o outro.

 

Todas as atividades se relacionam diretamente com os preceitos da Educação Jesuíta, quanto a formar cidadãos reflexivos, críticos e comprometidos. A participação no Concurso de Redação e Arte é mais uma oportunidade de sensibilizar os estudantes e a comunidade escolar como um todo, a olharem além das janelas da TV e dos aparelhos eletrônicos e digitais, unindo-se assim, à realidade das coisas vividas em Cristo.

 

Após seleção interna, as peças indicadas serão enviadas por e-mail para o comitê central da Rede Jesuíta de Educação e, lá, ficarão disponíveis para votação.

 

Assista ao vídeo com o convite de antigos participantes para a edição de 2021, entre eles a estudante da 3ª Série/Médio – Manhã do Colégio dos Jesuítas, Barbara Fassheber de Moraes.

 

 

Festa Junina

Foto de 2019

 

A Festa Junina é uma comemoração tradicional do mês de junho nas regiões do Brasil, sendo a segunda maior festa brasileira, depois do carnaval. Com início no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, a festa junina é uma celebração que só tem fim no dia 29 de junho, dia de São Pedro. Entre essas datas, estão os dias de São João, 23 e 24 de junho. Assim, esses são os santos populares que se destacam no mês de junho e são muitos festejados em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte e Nordeste.

 

No início, era uma festa pagã celebrada para homenagear deuses da natureza e da fertilidade. Com o passar do tempo, tornou-se uma festa religiosa sendo comemorada em barracas de Igrejas ou em outros espaços, mas sempre ligada ao catolicismo, apesar de hoje ser vista muito mais como uma festividade do que uma festividade religiosa propriamente dita.

 

As celebrações começaram no século XVII e chegou até aqui com a colonização portuguesa, conquistando os brasileiros, que adaptaram a Festa Junina de acordo com as características de cada região. Portanto, comidas típicas se misturaram às tradições sertanejas, como danças, enfeites e alegria. Atualmente, a Festa Junina é uma mistura das tradições africanas, europeias e indígenas.

 

Apesar de cada região ter suas peculiaridades e costumes, algumas características da Festa se mantêm, como, por exemplo, as danças, comidas típicas, enfeites e simpatias, costumes e tradições que se repetem independente do lugar onde estão acontecendo. Outra característica muito comum é de se vestir de caipira de maneira caricata.

 

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

A espaçonave Terra

“Era uma casa, muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada…” Essa música tão conhecida do Toquinho traz uma bela provocação: como pensar em uma casa que não tem em sua estrutura, aquilo que identificamos enquanto casa?

 

Essa casa/não casa, já existe em sua forma. Embora nós não consigamos compreendê-la em todas as suas dimensões, nossa casa que “não tinha teto” e onde “ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede”, sem se mostrar inteira, se faz presente em tudo.

 

A casa de que falo, é essa aí abaixo:

 

 

Imagem: NASA/Flickr (https://www.businessinsider.com/best-photos-earth-moon-from-deep-space-2017-3)

 

Sei que parece simplista essa reflexão, mas confesse: quando foi a última vez que você parou para pensar o que de fato é essa sua “casa maior”? Essa esfera pulsando de vida em meio à imensidão do universo, é o que nós, orgulhosamente, podemos chamar de nossa casa. E perceba essa linha fina que envolve o planeta. Ela representa a atmosfera, essa nossa camada de ar que conecta toda a vida, nesse nosso super organismo Terra.

 

Você já pensou em como seria ir para o espaço sideral? Então olhe a imagem de novo. Você já está no espaço, nessa grande espaçonave chamada Terra. Será que nós, de fato, entendemos o que isso quer dizer? Quem teria o manual de instruções dessa nave?

 

Não faria sentido estar em uma espaçonave e começar a desmontá-la por dentro, sendo que estar nela é o que nos mantêm vivos. Então, por que muitas vezes nós, os habitantes dessa “nave” consideramos normal fazer isso com o nosso planeta, que cumpre a mesma função?

 

Nosso planeta e todos os seres que nele vivem, estão conectados de diversas formas, e isso garante as condições necessárias à vida de todos. Cabe a nós, resgatarmos um olhar mais amplo, que alcance o próximo, o próximo e o próximo, para que então possamos de fato entender, que é nossa obrigação zelar por nossa Casa Comum.

 

Como nos traz o Papa Francisco na encíclica Laudato Si: “a atitude básica de auto transcender, rompendo a consciência alienada e a autorreferencialidade, é o fundamento que possibilita o cuidado com outros e com o meio ambiente; desta atitude básica brota a reação moral para considerar o impacto provocado por cada ação e decisão pessoais”¹.

 

 

Referência Bibliográfica:

 

¹ Laudato Si’, 208

 

Por Bernardo Hallack Fabrino

Assessor de Área – Ciências da Natureza

Alimentação e aprendizagem: uma relação prática entre conscientização e comprometimento

Entre os dias 18 e 21 de maio, os estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental II/Unidade III, receberam a visita de nossa antiga estudante Erika Santos, que atualmente está concluindo o curso de Nutrição/UFJF. A atividade integrou as reflexões da disciplina Estudos Dirigidos, ministrada pela profª. Daniela Bigonha, e envolveu ainda os professores de Educação Física, Débora e Tidinho. Relacionando os temas Aprendizagem e Nutrição, os professores instigaram os estudantes a observar seus hábitos alimentares, na relação com a organização das atividades escolares, questionando costumes tão presentes entre eles, como o hábito de “pular” refeições, não tomar o café da manhã, consumir apenas alimentos industrializados, preferir os ultraprocessados, entre tantas outras escolhas que são frequentes em nossa cultura.

 

Erika abordou com leveza a relação existente entre a alimentação e o desempenho cognitivo. Segundo a acadêmica do 10º período de Nutrição, “é importante levar aos adolescentes essas informações, apresentando a eles a possibilidade de fazer escolhas saudáveis, em detrimento das mais comuns. É nessa fase que muitos hábitos são criados e abordar a Alimentação dentro do contexto e interesse deles é uma estratégia de conscientização. ” Através de uma exposição organizada especialmente para estimular nossos estudantes, ela apresentou os fatores que prejudicam, como o consumo exagerado de alimentos processados e respondeu aos questionamentos dos estudantes, além de esclarecer dúvidas e desconstruir alguns mitos tão presentes entre os adolescentes.

 

 

Em nossa sociedade, são bastante comuns os “conflitos” com a Alimentação, seja por estarem relacionados à imagem pessoal, ou ainda, pela preocupação excessiva com a rotina de estudos. Muitos adolescentes consomem de modo excessivo os estimulantes, como o café, ou ainda adotam as restrições alimentares em função de padrões únicos e inflexíveis de beleza. Desse modo, a alimentação deixa de ser um componente “natural” e passa a ser atravessada por culpa, medo, vergonha. Atividades como essa, realizada pelos professores do 8º ano, são oportunidades para os adolescentes conversarem com seus familiares, levando até eles suas preocupações. Nesse sentido, é também um bom momento para que os educadores e responsáveis observem se há algum comportamento que necessite de orientação por apresentar risco aos estudantes.

 

Todas essas questões se tornam ainda mais relevantes numa data como a de hoje, em função do Dia Mundial de Alerta para os Transtornos Alimentares. Esse conjunto amplo de doenças (Anorexia, Bulimia, Compulsão Alimentar, Vigorexia, entre outros) é grave e relaciona-se a atitudes inadequadas e/ou comportamentos disfuncionais cujo objetivo é regular o peso/imagem corporal, porém lançando mão de métodos não-saudáveis. Em resposta ao aumento da presença desses transtornos, a data foi criada em 2015 pela NEDA (National Eating Disorders Association) – maior organização sem fins lucrativos que envolve profissionais dedicados ao cuidado de indivíduos e famílias afetados por transtornos alimentares, e, desde então, a campanha vem sendo apoiada por diversas associações para promoção da saúde. Através da divulgação de conteúdos relacionados a essa temática, podemos mobilizar discussões e favorecer a identificação e as intervenções precoces nos casos de transtornos alimentares.

 

Para uma escola como a nossa, divulgar campanhas como essa, vai ao encontro de nossa missão, que indica a formação de cidadãos conscientes, competentes, compassivos e comprometidos. Para que esses princípios se efetivem, é necessário nosso envolvimento em ações desse tipo, nesse caso específico, promovendo a conscientização sobre os complexos transtornos alimentares que resultam da interação entre genética, biologia e o meio ambiente, e, portanto, relacionam-se às vivências cotidianas de nossos estudantes e podem estar mais próximos do que percebemos. Para que você possa se inteirar sobre o tema, seguem as indicações de alguns sites de associações envolvidas nas atividades de Alerta Contra os Transtornos Alimentares. Compartilhamos também imagens da participação da Erika nas aulas e depoimentos de estudantes dessa série.

 

 

 

 

A estudante Elisa de Souza Facio, do 8º ano/Fundamental, destacou que os alimentos ultraprocessados não são benéficos para a concentração.

 

 

A estudante Marcela Rodrigues Oliveira, do 8º ano/Fundamental, também aprovou a palestra.

 

 

O estudante João Pedro Silveira Fortes, do 8º ano/Fundamental, ressaltou que a alimentação deve ser variada e elogiou a atividade.

 

 

Por Raphaela Souza dos Santos

Assessora na Formação Cristã