Escritor Fernando Carraro faz visita virtual a estudantes do 5º ano/Fundamental: Momento de reflexão sobre o cuidado com o planeta

 

Uma tarde repleta de aproximação com o universo da pesquisa e de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. Assim foi a visita virtual do escritor Fernando Carraro aos estudantes do 5º ano/Fundamental, realizada nesta terça-feira (15). O autor respondeu dúvidas de todas as turmas e falou sobre seu livro paradidático “O Planetário”, publicado pela Editora FTD e que vem sendo trabalhado em sala de aula.

 

Formado em História e Geografia e também em Filosofia, Psicologia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (SP), Fernando Carraro foi professor em escolas da capital paulista e no interior de São Paulo, nas redes pública e privada.

 

Na conversa, o autor falou sobre o seu apreço por ciências como Geografia e Astronomia, suas motivações na hora de escrever, como é o seu processo de trabalho, entre outros assuntos.

 

Foram muitas as perguntas sobre a obra “O Planetário”. Os estudantes queriam saber detalhes da criação de personagens (inspirados em pessoas reais, como os irmãos do autor e um professor da faculdade, o Padre Hugo) e de trechos da obra. Pesquisador e apaixonado pela Astronomia, Carraro fez menção na conversa, ao planetário localizado no Centro de Ciências do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

 

Questionado se gostaria de conhecer todos os planetas, o escritor demonstrou não ter essa ambição e ressaltou a importância do cuidado com a grande Casa Comum: “Eu estou contente aqui com a Terra, com esse planeta onde eu moro. Agradeço a Deus de ter feito ele tão bonito para nós, onde tem tudo: água, atmosfera, animais, o que você plantar, nasce. É fantástico! Temos que cuidar”.

 

Ao final da última visita do dia, na turma D do 5º ano/Fundamental, Fernando Carraro agradeceu o convite e deixou um recado aos estudantes: que tivessem paciência para atravessar a pandemia.

 

“Não se sintam chateados: ao menos vocês estão em uma escola, ao menos estão tendo aulas, podem comprar livros. No país em que vocês moram, milhões de crianças não podem. Se considerem crianças privilegiadas, agradeçam a Deus por isso. Vocês estão em uma escola para se formar, mas principalmente, para melhorar um pouquinho esse nosso planeta, essa nossa casa que nós amamos tanto, o planeta mais lindo do universo”, finalizou.

Papa sobre os 20 anos da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus: “Desejo que seus colégios criem consciência”

Imagem: Reprodução vídeo/FLACSI

 

O Papa Francisco enviou mensagem especial pelos 20 anos da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus (FLACSI). Em vídeo, o Santo Padre saudou a comunidade educativa formada por 91 Colégios espalhados pelo continente americano. O Brasil tem o maior número de instituições, são 17 no total.

 

Francisco destacou o papel de acolhimento que devem ter os colégios jesuítas e a importância de essas instituições formarem cidadãos generosos, que saibam que a vida deve ser vivida e doada ao próximo.

 

 

“A vida que é guardada, acaba sendo um objeto de museu, cheirando a naftalina. E isso não ajuda. Desejo que os colégios sejam ‘colégios pousada’. Ou seja, onde se possa curar as próprias feridas e as dos outros. Colégios de portas realmente abertas e não apenas em discurso, onde os pobres possam entrar e de onde se pode sair para o encontro com os pobres”, afirmou o Papa.

 

 

Outro ponto sublinhado por Sua Santidade foi a formação de pessoas críticas e conscientes em relação aos problemas e dificuldades do planeta em que vivemos. Disse o Santo Padre: “Desejo que seus colégios ensinem a discernir, a ler os sinais dos tempos, a ler a própria vida como um dom para agradecer e compartilhar. Que tenham uma atitude crítica sobre os modelos de desenvolvimento, produção e consumo que estão empurrando vertiginosamente para a vergonhosa iniquidade que faz sofrer à grande maioria da população mundial. Como vocês podem ver, meu desejo é que seus colégios tenham consciência e criem consciência”.

 

 

O Papa também encorajou os membros da comunidade educativa a trabalharem juntos “mais 20 anos, mais 20 anos e mais 20 anos” e agradeceu aos membros das instituições pela promoção da fé e da justiça.

 

Confira a mensagem completa do Papa Francisco, em vídeo:

 

Preparação das equipes diretivas para Colóquio Global

 

Os colégios integrantes da FLACSI participarão do II Colóquio JESEDU-Global2021 (Congresso dos Delegados de Educação da Companhia de Jesus – Colóquio Global), que acontece de forma completamente on-line em 2021.

 

 

Neste Ano Inaciano, o tema do congresso é “A Rede Global de Colégios Jesuítas: Discernindo para um Futuro Cheio de Esperança”. No encontro, as equipes de liderança dos colégios terão a oportunidade de refletir sobre os seguintes temas: educar para a fé, educar para a profundidade, educar para a reconciliação e educar para a cidadania global. O Colóquio acontecerá de 28 de junho a 2 de julho, mas os debates já começaram no Pré-Colóquio organizado pela FLACSI e na redação do documento que orientará os colégios do continente americano nas reflexões do evento global.

 

 

Nesta edição, o JESEDU será acolhido pela Comissão Internacional sobre o Apostolado da Educação Jesuíta (ICAJE) e organizado pela Conferência Jesuíta da Ásia-Pacífico (JCAP).

Ano Inaciano é tema do 5º Concurso de Redação e Arte da RJE

 

“Ver novas todas as coisas em Cristo”. O tema do Ano Inaciano 2021-2022 é também, mote do 5º Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação (RJE). O certame volta a ser realizado neste ano, após interrupção em 2020, causada pela pandemia do coronavírus.

 

Tendo Santo Inácio de Loyola como guia e fortalecidos nos caminhos dele, a temática inspira estudantes, professores e colaboradores a uma reflexão sobre como empatia, respeito, solidariedade, justiça e tolerância podem romper com questões da vida contemporânea, deixando de lado o individualismo, o orgulho, os preconceitos e as falsas verdades. O objetivo é “ver o humano do humano como Cristo (viu)”, inspirados por Inácio.

 

O Concurso é direcionado a estudantes do 7º ano/Fundamental ao 9º ano/Fundamental dos Colégios da Rede Jesuíta de Educação espalhados pelo território nacional.

 

No Colégio dos Jesuítas, os estudantes do 7º ano criarão ilustrações em diversas técnicas (desenho, colagem, pintura, etc), com apoio dos professores de Artes Marcos Monrsi Bavuso e Iara Cardoso da Silva, com orientação do professor de Ensino Religioso Simeão Cirino de Paiva.

 

No 8º ano, os estudantes vão redigir contos (texto narrativo), auxiliados pela professora de Redação Josélia Martins de Paula, pela professora de Estudos Dirigidos Daniela Bigonha Bovareto Silveira e, ainda, pelo professor Simeão de Paiva.

 

Já no 9º ano, as turmas produzirão fotografias, com a assistência dos professores de Artes Iara Cardoso e Marcos Bavuso, e do professor de Ensino Religioso Douglas Willian Ferreira. As imagens serão enxergadas como fonte de comunicação, interação e criação artística.

 

Para comporem suas obras, os estudantes terão acesso a obras de arte clássicas e contemporâneas, entre ilustrações e fotografias, de artistas como Sebastião Salgado, Michelangelo, Cândido Portinari e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Passagens bíblicas, textos jornalísticos e contos também serão relacionados, visando uma reflexão sobre a vida e o outro.

 

Todas as atividades se relacionam diretamente com os preceitos da Educação Jesuíta, quanto a formar cidadãos reflexivos, críticos e comprometidos. A participação no Concurso de Redação e Arte é mais uma oportunidade de sensibilizar os estudantes e a comunidade escolar como um todo, a olharem além das janelas da TV e dos aparelhos eletrônicos e digitais, unindo-se assim, à realidade das coisas vividas em Cristo.

 

Após seleção interna, as peças indicadas serão enviadas por e-mail para o comitê central da Rede Jesuíta de Educação e, lá, ficarão disponíveis para votação.

 

Assista ao vídeo com o convite de antigos participantes para a edição de 2021, entre eles a estudante da 3ª Série/Médio – Manhã do Colégio dos Jesuítas, Barbara Fassheber de Moraes.

 

 

Festa Junina

Foto de 2019

 

A Festa Junina é uma comemoração tradicional do mês de junho nas regiões do Brasil, sendo a segunda maior festa brasileira, depois do carnaval. Com início no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, a festa junina é uma celebração que só tem fim no dia 29 de junho, dia de São Pedro. Entre essas datas, estão os dias de São João, 23 e 24 de junho. Assim, esses são os santos populares que se destacam no mês de junho e são muitos festejados em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte e Nordeste.

 

No início, era uma festa pagã celebrada para homenagear deuses da natureza e da fertilidade. Com o passar do tempo, tornou-se uma festa religiosa sendo comemorada em barracas de Igrejas ou em outros espaços, mas sempre ligada ao catolicismo, apesar de hoje ser vista muito mais como uma festividade do que uma festividade religiosa propriamente dita.

 

As celebrações começaram no século XVII e chegou até aqui com a colonização portuguesa, conquistando os brasileiros, que adaptaram a Festa Junina de acordo com as características de cada região. Portanto, comidas típicas se misturaram às tradições sertanejas, como danças, enfeites e alegria. Atualmente, a Festa Junina é uma mistura das tradições africanas, europeias e indígenas.

 

Apesar de cada região ter suas peculiaridades e costumes, algumas características da Festa se mantêm, como, por exemplo, as danças, comidas típicas, enfeites e simpatias, costumes e tradições que se repetem independente do lugar onde estão acontecendo. Outra característica muito comum é de se vestir de caipira de maneira caricata.

 

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

Grupo InaciArtes promove encontro remoto entre estudantes do 1º ano Médio/Integral

 

Um momento de integração e partilha. Assim foi o bate papo entre os estudantes da 1ª série Médio/Integral e os integrantes do Grupo Artístico do Colégio – InaciArtes. O objetivo foi promover a integração dos jovens, que entraram neste ano no Colégio dos Jesuítas, e até agora tiveram aulas exclusivamente à distância, de acordo com os cuidados adequados ao período.

 

 

Os membros do InaciArtes; entre professores, estudantes e antigos estudantes; estimularam os recém-chegados a superarem a timidez e compartilharem suas visões sobre temas como os sentimentos que vieram à tona ao tomarem conhecimento da aprovação no Colégio, que atitudes podem fazer a diferença na vida do outro neste momento de pandemia, seus gostos e aptidões pessoais, além das expectativas e impressões que tiveram ao longo do semestre.

 

 

Todos os novos estudantes, tendo ou não alguma experiência artística prévia, poderão desenvolver seus talentos no grupo InaciArtes, assim que as aulas presenciais foram retomadas, logo após a devida autorização das autoridades de Saúde e Educação municipais.

 

A estudante Alice Alves Rios, da 1ª Série/Médio – Integral, foi uma das participantes do momento de integração. Ela já está na expectativa para participar das atividades presenciais do InaciArtes, após a liberação do retorno às aulas presenciais.

 

A espaçonave Terra

“Era uma casa, muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada…” Essa música tão conhecida do Toquinho traz uma bela provocação: como pensar em uma casa que não tem em sua estrutura, aquilo que identificamos enquanto casa?

 

Essa casa/não casa, já existe em sua forma. Embora nós não consigamos compreendê-la em todas as suas dimensões, nossa casa que “não tinha teto” e onde “ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede”, sem se mostrar inteira, se faz presente em tudo.

 

A casa de que falo, é essa aí abaixo:

 

 

Imagem: NASA/Flickr (https://www.businessinsider.com/best-photos-earth-moon-from-deep-space-2017-3)

 

Sei que parece simplista essa reflexão, mas confesse: quando foi a última vez que você parou para pensar o que de fato é essa sua “casa maior”? Essa esfera pulsando de vida em meio à imensidão do universo, é o que nós, orgulhosamente, podemos chamar de nossa casa. E perceba essa linha fina que envolve o planeta. Ela representa a atmosfera, essa nossa camada de ar que conecta toda a vida, nesse nosso super organismo Terra.

 

Você já pensou em como seria ir para o espaço sideral? Então olhe a imagem de novo. Você já está no espaço, nessa grande espaçonave chamada Terra. Será que nós, de fato, entendemos o que isso quer dizer? Quem teria o manual de instruções dessa nave?

 

Não faria sentido estar em uma espaçonave e começar a desmontá-la por dentro, sendo que estar nela é o que nos mantêm vivos. Então, por que muitas vezes nós, os habitantes dessa “nave” consideramos normal fazer isso com o nosso planeta, que cumpre a mesma função?

 

Nosso planeta e todos os seres que nele vivem, estão conectados de diversas formas, e isso garante as condições necessárias à vida de todos. Cabe a nós, resgatarmos um olhar mais amplo, que alcance o próximo, o próximo e o próximo, para que então possamos de fato entender, que é nossa obrigação zelar por nossa Casa Comum.

 

Como nos traz o Papa Francisco na encíclica Laudato Si: “a atitude básica de auto transcender, rompendo a consciência alienada e a autorreferencialidade, é o fundamento que possibilita o cuidado com outros e com o meio ambiente; desta atitude básica brota a reação moral para considerar o impacto provocado por cada ação e decisão pessoais”¹.

 

 

Referência Bibliográfica:

 

¹ Laudato Si’, 208

 

Por Bernardo Hallack Fabrino

Assessor de Área – Ciências da Natureza

Dinamismo da Eucaristia

 

Tradicionalmente celebrada sessenta dias após o domingo de Páscoa ou depois do domingo da Santíssima Trindade, a festa de Corpus Christi, que está se aproximando, oportuniza, uma vez mais, que cristãos católicos celebrem a presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho. Por esse motivo, fortalece a fé pessoal no Cristo Eucarístico e o compromisso comunitário com os ensinamentos da Igreja. Mais do que uma santa devoção, trata-se de uma experiência de fé cheia de dinamismo sacramental e existencial.

 

Quando ocorre presencialmente, a celebração de Corpus Christi ganha visibilidade com as ruas adornadas e as procissões que lembram o Povo de Deus caminhando no deserto rumo à Terra Prometida. Analogamente, essa peregrinação se assemelha à travessia que realizamos, cotidianamente, neste mundo. As vivências diárias, com suas lutas e conquistas, dores e alegrias, perdas e ganhos, sintonizam as pessoas de fé àquele povo que um dia vagou por terras áridas em busca de uma nova pátria. Hoje, especialmente no contexto da pandemia, também enfrentamos dificuldades no caminho. Mas continuamos a percorrê-lo na esperança de que, ainda em vida, encontraremos consolação e, sobretudo, na certeza de que um dia seremos acolhidos no abraço amoroso e acolhedor do Pai.

 

Enquanto isso não ocorre em plenitude, precisamos nutrir nossa existência com o alimento espiritual que sustenta nossos passos na caminhada. A Eucaristia, por excelência, é o sacramento que nos aproxima daquele que é a razão de nossa fé: Jesus Cristo. Por isso, é preciso redescobrir o sentido da comunhão eucarística para termos a dimensão profunda do significado teológico desse sacramento.

 

Giraudo (2003) afirma que “a celebração da eucaristia é, portanto, em sumo grau e, ao mesmo tempo, nosso Calvário e nossa Páscoa”. Isso significa que, toda vez que nos reunimos para atualizar a memória do Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição), somos, sacramentalmente, re-apresentados àquele acontecimento central da vida de Cristo. Ou seja, não fazemos encenação teatral. Ao contrário, com os pés teológicos, somos transportados, pela fé, ao momento em que Jesus foi crucificado, na Sexta-Feira Santa, e ao momento em que Ele foi ressuscitado por Deus, na aurora daquele primeiro domingo. Não se trata, pois, de um acontecimento que ficou circunscrito às coordenadas histórico-geográficas de tempo e espaço do passado, mas sim de algo que se repete sempre que nos reunimos para celebrar.

 

Assim, toda vez que a comunidade de fé se reúne para “concelebrar” a Eucaristia, ela participa ativamente do mistério salvífico de nossa vida cristã. Faz isso na medida em que atualiza para os dias atuais as mortes e as ressurreições que cada cristão enfrenta no dia a dia. Isto é, não fica como espectadora de um evento. Mas, sempre e a cada vez, mergulha na dinâmica sacramental que traz implicações existenciais para a caminhada de fé.

 

Portanto, celebrar Corpus Christi é reacender a chama da fé e, ao mesmo tempo, tirar as consequências práticas de uma festa cristã que oportuniza um encontro íntimo e profundo com Aquele que pode trazer sentido e sabor à existência humana. Basta abrir o coração e se deixar tocar pelo mistério de amor que transcende a lógica racional da compreensão humana e, por força desse mesmo mistério, ter a vida transformada pelo fulgor da esperança luminosa que advém da experiência eucarística.

 

Referência Bibliográfica:

 

GIRAURO, C. Redescobrindo a Eucaristia. Ed. Loyola, São Paulo, 2003.

 

Por Marcelo Sabino

Coordenador da Formação Cristã

Alimentação e aprendizagem: uma relação prática entre conscientização e comprometimento

Entre os dias 18 e 21 de maio, os estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental II/Unidade III, receberam a visita de nossa antiga estudante Erika Santos, que atualmente está concluindo o curso de Nutrição/UFJF. A atividade integrou as reflexões da disciplina Estudos Dirigidos, ministrada pela profª. Daniela Bigonha, e envolveu ainda os professores de Educação Física, Débora e Tidinho. Relacionando os temas Aprendizagem e Nutrição, os professores instigaram os estudantes a observar seus hábitos alimentares, na relação com a organização das atividades escolares, questionando costumes tão presentes entre eles, como o hábito de “pular” refeições, não tomar o café da manhã, consumir apenas alimentos industrializados, preferir os ultraprocessados, entre tantas outras escolhas que são frequentes em nossa cultura.

 

Erika abordou com leveza a relação existente entre a alimentação e o desempenho cognitivo. Segundo a acadêmica do 10º período de Nutrição, “é importante levar aos adolescentes essas informações, apresentando a eles a possibilidade de fazer escolhas saudáveis, em detrimento das mais comuns. É nessa fase que muitos hábitos são criados e abordar a Alimentação dentro do contexto e interesse deles é uma estratégia de conscientização. ” Através de uma exposição organizada especialmente para estimular nossos estudantes, ela apresentou os fatores que prejudicam, como o consumo exagerado de alimentos processados e respondeu aos questionamentos dos estudantes, além de esclarecer dúvidas e desconstruir alguns mitos tão presentes entre os adolescentes.

 

 

Em nossa sociedade, são bastante comuns os “conflitos” com a Alimentação, seja por estarem relacionados à imagem pessoal, ou ainda, pela preocupação excessiva com a rotina de estudos. Muitos adolescentes consomem de modo excessivo os estimulantes, como o café, ou ainda adotam as restrições alimentares em função de padrões únicos e inflexíveis de beleza. Desse modo, a alimentação deixa de ser um componente “natural” e passa a ser atravessada por culpa, medo, vergonha. Atividades como essa, realizada pelos professores do 8º ano, são oportunidades para os adolescentes conversarem com seus familiares, levando até eles suas preocupações. Nesse sentido, é também um bom momento para que os educadores e responsáveis observem se há algum comportamento que necessite de orientação por apresentar risco aos estudantes.

 

Todas essas questões se tornam ainda mais relevantes numa data como a de hoje, em função do Dia Mundial de Alerta para os Transtornos Alimentares. Esse conjunto amplo de doenças (Anorexia, Bulimia, Compulsão Alimentar, Vigorexia, entre outros) é grave e relaciona-se a atitudes inadequadas e/ou comportamentos disfuncionais cujo objetivo é regular o peso/imagem corporal, porém lançando mão de métodos não-saudáveis. Em resposta ao aumento da presença desses transtornos, a data foi criada em 2015 pela NEDA (National Eating Disorders Association) – maior organização sem fins lucrativos que envolve profissionais dedicados ao cuidado de indivíduos e famílias afetados por transtornos alimentares, e, desde então, a campanha vem sendo apoiada por diversas associações para promoção da saúde. Através da divulgação de conteúdos relacionados a essa temática, podemos mobilizar discussões e favorecer a identificação e as intervenções precoces nos casos de transtornos alimentares.

 

Para uma escola como a nossa, divulgar campanhas como essa, vai ao encontro de nossa missão, que indica a formação de cidadãos conscientes, competentes, compassivos e comprometidos. Para que esses princípios se efetivem, é necessário nosso envolvimento em ações desse tipo, nesse caso específico, promovendo a conscientização sobre os complexos transtornos alimentares que resultam da interação entre genética, biologia e o meio ambiente, e, portanto, relacionam-se às vivências cotidianas de nossos estudantes e podem estar mais próximos do que percebemos. Para que você possa se inteirar sobre o tema, seguem as indicações de alguns sites de associações envolvidas nas atividades de Alerta Contra os Transtornos Alimentares. Compartilhamos também imagens da participação da Erika nas aulas e depoimentos de estudantes dessa série.

 

 

 

 

A estudante Elisa de Souza Facio, do 8º ano/Fundamental, destacou que os alimentos ultraprocessados não são benéficos para a concentração.

 

 

A estudante Marcela Rodrigues Oliveira, do 8º ano/Fundamental, também aprovou a palestra.

 

 

O estudante João Pedro Silveira Fortes, do 8º ano/Fundamental, ressaltou que a alimentação deve ser variada e elogiou a atividade.

 

 

Por Raphaela Souza dos Santos

Assessora na Formação Cristã

Estudantes do Colégio dos Jesuítas participam da 13ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

 

Estudantes da 3ª série do Ensino Médio do Colégio dos Jesuítas ingressaram na 13ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. A competição, que reúne jovens de todo o país, é realizada exclusivamente on-line.

 

O professor de História Leandro Almeida orientou a equipe “MTB”, formada por Bruno Dalcantoni Cozac, Mirela Diniz Wunderlich e Renato Leal Gusmão.

 

Já os conjuntos orientados pelo professor de História e Filosofia Pedro Victor Monteiro de Carvalho, foram divididos em duas equipes: “Bitucas” e “Os Ianomâmis”. Os “Bitucas” são Luiza Gonzaga Furtado Mendonça, Matheus Ribeiro Debussi Avezani e Thais Gabrielly Gomes Tagliaferri. Já “Os Ianomâmis” são Giovana Simplício Pinto dos Santos, Guilherme Gonçalves da Silva e Yula Amaro de Oliveira.

 

Para a estudante Mirela Wunderlich, participar da ONHB foi uma oportunidade de se conectar em meio à pandemia.

 

 

E para o estudante Bruno Cozac, a Olimpíada foi uma forma de manter o ritmo de estudos.

 

 

Na avaliação do professor Leandro Almeida, ao participar da Olimpíada fica comprovado o ensino completo oferecido pelo Colégio: “Participar da ONHB é mergulhar no mundo dos desafios. É perceber que os nossos estudantes se preparam muito além do PISM e do ENEM. A formação integral que o Colégio dos Jesuítas proporciona faz a diferença. Tenho orgulho de todos que se envolvem nesse projeto”, avalia.

 

A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto de extensão da Unicamp, desenvolvido pelo Departamento de História da Universidade, com a participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação. A coordenação é das professoras doutoras Cristina Meneguello e Alessandra Pedro.

 

A 13ª ONHB terá, ao todo, seis fases – a quarta foi iniciada nesta segunda-feira (24). A grande final está prevista para agosto deste ano. Confira nesta página o desempenho dos nossos estudantes ao longo da competição.

Tomam posse representantes de turma eleitos para o ano letivo de 2021

 

Os representantes de turma do Colégio dos Jesuítas eleitos para o ano letivo de 2021, já tomaram posse. O evento aconteceu durante a Missa da Comunidade presidida pelo Diretor Acadêmico Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, do dia 19 de maio.

 

A celebração contou com a participação da equipe diretiva do Colégio e também dos coordenadores das Unidades II e III. Já os novos representantes, participaram através de plataformas on-line, em respeito aos cuidados sanitários adequados ao período.

 

Esta função, assumida pelos estudantes enquanto compromisso e missão, é resultado de uma das práticas da Formação Cristã, na dimensão da Liderança Inaciana. Ao longo do primeiro trimestre, em todas as turmas do Ensino Fundamental II e também nas 1ªs e 2ªs séries do Ensino Médio, os estudantes participaram de atividades formativas em que puderam refletir de modo propositivo sobre a Liderança, características e especificidades da Liderança Inaciana e atribuições do representante de turma.

 

Dessa forma, o grupo de 52 estudantes, colocou-se à serviço dos demais, a partir deste modelo de liderança que requer comprometimento com a justiça, com o cuidado de todos e de cada um e com a construção do bem comum.

 

Parabéns aos novos representantes!

 

Confira o momento da posse dos representantes de turma na Missa da Comunidade de 19 de maio.