Antigos estudantes e Colégio dos Jesuítas se unem em doação de cobertores para Fundação Maria Mãe

 

Antigos estudantes e o Colégio dos Jesuítas doaram cobertores para a Fundação Maria Mãe, em Juiz de Fora. A instituição, fundada em 1983 por pessoas ligadas ao movimento da Renovação Carismática Católica, atua na assistência a adultos em vulnerabilidade social da cidade e é mantenedora da Obra dos Pequeninos de Jesus.  A entrega das doações aconteceu nesta sexta-feira (02).

 

A iniciativa partiu de um grupo de 51 antigos estudantes da turma 2020 da 3ª Série do Ensino Médio. A parceria com o Colégio resultou na compra de 33 cobertores de casal que serão destinados a pessoas em vulnerabilidade social, neste momento em que a cidade vive um inverno rigoroso.

 

A ação demonstra o caráter integral da educação no Colégio dos Jesuítas e em toda a Rede Jesuíta de Educação (RJE): além da excelência acadêmica, outros valores são estimulados, com o objetivo de formar homens e mulheres conscientes, competentes e comprometidos na compaixão.

 

O olhar atento e compassivo em relação ao outro também é ressaltado pela Companhia de Jesus, em suas Preferências Apostólicas Universais. A segunda preferência aponta a necessidade de, nos passos de Jesus, “caminhar com os pobres, os descartados pelo mundo, os vulnerados em sua dignidade, numa missão de reconciliação e justiça”.

 

 A Fundação Maria Mãe

 

A instituição atua no amparo e na recuperação de adultos vulneráveis socialmente, com trabalhos como alimentação, atendimento dentário, higiene pessoal, e acompanhamento psicológico e de assistência social. Para mais informações, acesse o site da entidade.

 

A Fundação Maria Mãe fica localizada à Rua Trinta e Um de Maio, 56 – Bairro Ladeira.

Independence Day

 

The Fourth of July is a day to celebrate the moment the Declaration of Independence of the United States of America was approved in the Second Continental Congress in the year of 1776. It commemorates the moment that the original 13 colonies officially declared their decision to leave the British Empire and create a new nation.

 

The document had a first version written by Thomas Jefferson, with the aid of John Adams and Benjamin Franklin. Many of the ideas presented there turned to be part of American ideals up to current days, such as: “all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable rights, that among these are life, liberty and the pursuit of happiness.”

 

Despite the consciousness of the issues involved in movements like this one, such as the war to become truly independent or the part of society not considered then, it is still valuable to study and reflect upon it, in order to realize its importance and influence in the American Continent at that time.

 

The power of this holiday in the American society could be witnessed by some of our students who participated in our exchange program “Leadership and Entrepreneurship” at the University of California. There, the group took part in a community celebration organized by the local Rotary Club*, read what one of these students, Letícia Duarte, said about the experience: “It was one of the most magical and special moments of my life…we watched the fireworks display and could experience a bit of this amazing aspect of American cultural life!”

 

Getting to know and respect cultural diversity is an essential part of our English classes at Colégio dos Jesuítas. Our Bilingual Program aims to promote the learning of the English language through the integration of different areas of knowledge, using the language to think critically about global issues, collaborating, thus, with the development of our students as responsible global citizens, committed to values like peace and justice.

 

Apoiado em pressupostos teóricos que apontam, dentre outros aspectos, a importância social da língua/linguagem e a relevância da habilidade e competência discursiva em uma sociedade letrada cada vez mais globalizada, o Programa Bilíngue do Colégio dos Jesuítas tem por objetivo colaborar para que nossos estudantes possam desenvolver-se como usuários proficientes da língua inglesa, capazes de posicionarem-se, local e globalmente, de modo responsável, crítico e comprometido com valores importantes promovidos em todos os colégios da RJE, como a justiça e a paz. Nessa direção, o contato, sempre respeitoso, com a diversidade cultural, aqui representada pela comemoração do dia da independência americana, por exemplo, pode suscitar diálogos em sala de aula que alcançam diferentes áreas do saber, como geografia, história e muitas outras, sempre buscando promover interações significativas e contextualizadas para a aprendizagem da língua.

 

Por Ângela Cristina Fiorani Diniz

Coordenadora de Línguas Estrangeiras/Programa Bilíngue

 

*The Rotary Clubs in nearby Goleta, just north of Santa Barbara, host an annual 4th of July fireworks festival starting at 5 p.m. at Girsh Park, 7050 Phelps Road next to Camino Real Marketplace. Adults tickets are $10 per person with children 12 and under free. The Independence Day festival offers a variety of activities for all ages, including bouncies, face painting, and more. A band perform live music until the fireworks show, which begins at 9 p.m. The Goleta 4th of July fireworks festival is a family-friendly event and no alcohol or pets are permitted.
https://www.santabarbara.com/activities/events/fourth-of-july/

Estudante do Colégio dos Jesuítas é medalha na prata na Olimpíada Brasileira de Economia

 

A estudante do Colégio do Jesuítas Mirella Diniz Wunderlich foi medalha de prata na edição 2021 da Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON). Mirella, atualmente na 3ª Série/EM – Manhã, participou da categoria oficial. Ao todo, a competição teve 3500 participantes de todo o Brasil.

 

Todas as etapas do concurso aconteceram de forma on-line. A primeira fase foi em março, a segunda aconteceu em abril e a terceira, no mês de junho. A reta final teve 45 concorrentes. Mirella ficou em sexto lugar, recebendo a prata (a medalha de ouro é concedida aos cinco primeiros colocados).

 

A estudante avalia que recebeu um apoio “muito grande” dos professores do Colégio dos Jesuítas em todo o processo.

 

“O Moreno (professor de Matemática Gabriel Moreno) me ajudou tanto na resolução de algumas questões ligadas à matemática financeira durante a preparação, quanto com apoio emocional e moral durante todo o processo. Além disso, com sua ajuda pude entrar em contato com estudantes e professores de economia que também me ajudaram em parte da preparação”, conta.

 

Além da medalha de prata, Mirella recebeu o prêmio de Menina Olímpica, por ter sido a representante do sexo feminino a chegar mais longe na competição. Ela define a sensação de ser premiada a nível nacional como “incrível” e está feliz pela descoberta do que pode ser uma nova paixão. Mas a jovem não pretende parar por aí e já tem novas metas para a edição da OBECON no ano que vem:

 

“Ainda tenho boas expectativas para a próxima edição da olimpíada, tanto para subir meu posicionamento e estar entre os 5 que representam o Brasil anualmente na IEO (Olimpíada Internacional de Economia), quanto para estimular mais colegas a participarem de oportunidades engrandecedoras como essas. Além disso, uma das maiores metas é aumentar a presença das meninas, uma vez que esse ano tivemos apenas 3 entre os 45 finalistas. O ramo da economia ainda tem uma enorme falta de representatividade feminina e espero poder contribuir para mudar isso nos próximos anos”, avalia.

 

Segundo a estudante, cada fase exigiu um tipo de preparação diferente. Na primeira, ela procurou materiais didáticos e vídeos no YouTube sobre introdução à economia. A segunda fase exigiu conteúdos com maior aprofundamento sobre o tema, como os livros “Princípios da Economia”, de George Mankiw, e “Introdução à Economia”, de Bernardo Guimarães, além do estudo de temas como matemática financeira e macro e microeconomia. A terceira fase não contou com uma prova, os participantes tiveram que resolver um caso determinado pela organização, com uma parte individual e outra em grupo. Sobre essa fase, Mirella Wunderlich afirma: “Os meus estudos foram voltados para uma preparação mais geral. Procurei entender o que tinha sido pedido em outras edições da olimpíada, entender melhor métodos de modelagem financeira e me familiarizar com diferentes estratégias e frameworks para resolução desses ‘casos’”.

Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial

 

Este sábado (3) é Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data faz referência à aprovação da Lei 1.390, de 3 de julho de 1951, mais conhecida como Lei Afonso Arinos, o nome de seu criador, então deputado federal.

 

Essa lei é marcada por ter sido a primeira legislação brasileira a prever punição a atos de discriminação racial. Ainda que a punição fosse branda e a lei, vaga. Os atos racistas não eram classificados como crime e sim, contravenção, ou seja, com pena menor e nunca cumprida em regime fechado.

 

De acordo com reportagem da Agência Senado, estudos feitos nas décadas seguintes apontam que a motivação para aprovar a Lei Afonso Arinos, revogada em 1989, era, na verdade, fornecer uma resposta do Estado brasileiro ao problema do racismo. O problema é que, de acordo com a historiadora Mônica Grin, isso era feito de forma apenas paliativa, reparando efeitos mais aparentes do racismo, sem modificar a estrutura que sustenta o preconceito de cor.

 

Ainda assim, segundo o doutor em História Walter de Oliveira Campos, a Lei Afonso Arinos tem sua importância, afinal através dela, pela primeira vez, pode-se considerar que o Estado brasileiro reconhece a existência do racismo no país. A lei também abriu o caminho para que outras normas mais abrangentes contra o preconceito racial se tornassem vigentes posteriormente.

 

E foi justamente o que aconteceu. A Constituição atual, promulgada em 1988, estabelece que racismo é crime inafiançável e imprescritível. A Lei Caó (denominada assim em homenagem ao seu autor, o então deputado federal Carlos Alberto Caó de Oliveira), de 1989, determina que os casos listados na Lei Afonso Arinos deixam de ser contravenções e passam a ser crimes, com pena de até cinco anos de reclusão, ou seja, com possibilidade de regime inicial fechado. Em 1997, o Código Penal passa a descrever o crime de injúria racial, que consiste na ofensa à dignidade de alguém, com base em elementos referentes à cor da pele.

 

Apesar das punições previstas em lei, os efeitos do racismo na sociedade brasileira são profundos e estão presentes no cotidiano. De acordo com o Atlas da Violência 2020, a taxa de homicídios de negros subiu 11,5% entre 2008 e 2018. Entre não negros, o índice caiu 12,9%.

 

A desigualdade também pode ser notada no mercado de trabalho, situação agravada pela pandemia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Economia presentes em reportagem do portal G1 apontam que o desemprego aumentou mais entre os pretos, a remuneração dos pretos é menor que a dos demais em todos os segmentos e, proporcionalmente, há menos pretos com carteira assinada.

 

Ouvido pela reportagem, o economista diretor da FGV Social, Marcelo Néri, apontou dois fatores como os principais a explicarem o problema: um possível preconceito por parte de algumas empresas e a dificuldade dessa população no acesso à educação (afinal, quanto maior o nível de escolaridade, mais alto é o salário).

 

Para resolver a questão, se fazem necessárias políticas públicas e privadas de inclusão no mercado de trabalho, além de um maior investimento em educação para todos. Em anos recentes, houve melhoras no acesso de pretos e pardos ao ensino superior, mas como podemos perceber, ainda há um longo caminho a ser trilhado.

 

Por Igor Santos

Assistente de Comunicação

Educação para um futuro de esperança é tema de encontro global de educadores jesuítas

 

O II COLLOQUIM-JESEDU Global2021 (Congresso Internacional dos Delegados de Educação da Companhia de Jesus) acontece entre esta segunda-feira (28) e sexta-feira (2). O colóquio é um encontro entre equipes diretivas de colégios jesuítas de todas as partes do mundo. De forma completamente on-line, as lideranças vão discutir estratégias para o contínuo enriquecimento da formação nas escolas da Companhia de Jesus em um mundo transformado pela pandemia do coronavírus.

 

 

Neste ano, o tema do encontro é “A Rede Global de Colégios Jesuítas: Discernindo para um Futuro Cheio de Esperança”. Quatro eixos vão orientar as reflexões dos participantes: Educando para a Fé, Educando para a Profundidade, Educando para a Reconciliação e Educando para a Cidadania Global.

 

 

O Superior Geral dos Jesuítas, Pe. Arturo Sosa, SJ, refletiu sobre o momento presente da humanidade e desejou que pensemos em como podemos contribuir na construção de um futuro com esperança.

 

 

“Como humanidade, é importante perguntarmos que tipo de educação necessitamos para o presente e o futuro, de tal maneira que as novas gerações que entrem em nossos colégios, encontrem a oportunidade de formarem-se como pessoas para e com os demais, comprometidas na construção do novo mundo que desejamos”, afirmou.

 

Superior Geral, Pe. Arturo Sosa, SJ: que os colégios jesuítas sejam espaços de formação para e com os demais.

O sucessor de Inácio também destacou a realização do JESEDU no início deste Ano Inaciano, o que nos convida à conversão e ver novas todas as coisas em Cristo, assim como aconteceu com Santo Inácio de Loyola, após ser ferido por uma bala de canhão na Batalha de Pamplona, em 1521.

 

 

“Paradoxalmente foi a oportunidade para abrir sua mente e seu coração a sonhar novos horizontes e possiblidades que não havia considerado antes”, ressaltou.

 

 

A edição 2021 do JESEDU abre o segundo ciclo de discernimento, intitulado “Caminhando como Rede Global a Serviço da Missão”. Esse ciclo vem na sequência do anterior, “Descobrindo Nosso Potencial Apostólico Global”, com diversos encontros ao longo de oito anos (entre eles o 1º JESEDU, realizado no Rio de Janeiro em 2017), que ajudaram a gerar estrutura e foram fator de conexão humana.

 

 

O simpósio é chefiado pela Comissão Internacional para o Apostolado Educativo Jesuíta (ICAJE) e organizado pela Conferência Jesuíta Ásia-Pacífico (JCAP), com base nas Filipinas. Além de contar com suporte do Secretariado de Educação da Companhia de Jesus e da plataforma Educate Magis, que reúne educadores de escolas jesuítas ao redor do mundo.

A Proposta Pedagógica do Espaço Nossa Senhora Imaculada

 

 

A Companhia de Jesus, de forma sábia e discernida, se renova ao longo dos tempos na sua missão educativa. E o Colégio dos Jesuítas, integrante dessa história centenária, busca incansável e incessantemente, ressignificar a sua prática pedagógica ao longo dos 65 anos em que atua na cidade de Juiz de Fora.

 

 

O Colégio apresenta, neste ano inaciano, a renovação da proposta pedagógica das turmas da Unidade I, desenvolvida e refletida ao longo dos últimos anos, que posteriormente se estenderá às Unidades II e III. Tal proposta foi idealizada pelos professores e por toda a equipe de gestão. Esse sonho, tão cheio de vida, busca oferecer experiências que favoreçam as diferentes aprendizagens nas dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa de forma ainda mais qualificada, pautada nos princípios da Pedagogia Inaciana, através de um currículo criativo e inovador.

 

 

 

 

A proposta pedagógica será vivenciada em um novo espaço físico, com ambientes amplos e coloridos, que certamente contribuirão para a aprendizagem e o desenvolvimento de nossas crianças através de experiências, construções e muitas descobertas. Com o olhar para a formação integral de cada um, a partir de uma aprendizagem significativa que impulsione a autonomia de cada estudante, utilizaremos diversos recursos e variadas estratégias que propiciam o ressignificar das vivências, espaços, tempos e lugares.

 

 

A criança é reconhecida como um sujeito que possui um papel ativo e autônomo no espaço educativo e o experimenta através de interações e das brincadeiras. Assim, precisamos favorecer experiências sempre mais contextualizadas, que façam sentido para a criança e que ela possa compreender, além de si mesma, o mundo que a cerca e como poderá contribuir na sociedade, em termos humanos e científicos, para que todos, inclusive ela, sejam mais felizes.

 

A proposta pedagógica do Espaço Imaculada oferece um lugar cheio de vida e para a vida, capaz de contribuir para o desenvolvimento dos sonhos de nossas crianças. Aqui, a aprendizagem é para toda a vida.

 

Por Amanda dos Reis Santos

Coordenadora da Unidade I

Estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi lança livro “O Urso Espaguete” com reflexão sobre a empatia

 

A estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi, do 2º ano/Fundamental lançou o livro “O Urso Espaguete”, com a história de um ursinho que vive em um local encantado, mas se encanta com o mundo dos humanos. A partir disso, ele passa por uma mudança de comportamento e é chamado à uma reflexão sobre valores e amizade.

 

Na obra, a estudante discorre sobre a importância da empatia e o mérito no ato de reconhecer os próprios erros e começar mais uma vez.

 

De acordo com a mãe da Luísa, Carolina Capobiango Romano Quintão, a menina passou pelo processo de alfabetização no Colégio dos Jesuítas, no ano passado. A produção do livro aconteceu em um curso da Editora Paratexto, de Juiz de Fora, em que crianças conhecem as etapas de produção de um livro, além de serem estimuladas à criação de personagens e enredo.

 

Agora, a estudante já prepara novas histórias em seu caderno. Para a mãe, um conjunto de fatores incentivou Luísa a escrever o livro: o curso, o acompanhamento dos estudos em casa e também a formação adquirida no Colégio.

 

“O Colégio disponibiliza os livros para ler toda semana às crianças, é um conjunto de fatores nesse aprendizado (…) Eu acho que o Colégio estimula a leitura, tem os momentos de leitura nas aulas, exercem atividades”, avalia. A mãe conta ainda, que as ilustrações da obra foram criadas pela menina, com exceção da capa, produzida por um ilustrador.

 

As professoras Anna Carolina Dalamura e Flávia Souza, regentes da turma da Luísa Capobiango nos anos de 2020 e 2021, respectivamente, destacam que durante o processo de alfabetização, ocorrido, em grande parte, de forma remota, o interesse da estudante pela escrita e pela leitura era evidente a todo momento.

 

“Ao recebermos o livro ‘A história do urso espaguete’, escrito pela discente, a emoção e a alegria por acompanhá-la no processo escolar emergiram instantaneamente, pois, além de apreciarmos o belo trabalho desenvolvido por ela, ficou claro o quanto o incentivo à leitura pode contribuir com o incessante diálogo sobre empatia, com o aprimoramento da criatividade, o despertar do interesse pela escrita, bem como com o desenvolvimento das capacidades linguísticas e com a construção do senso crítico, tudo isso intrínseco às sensações maravilhosas causadas por essa prática”, afirmam. Na avaliação das professoras, a atitude “inspiradora” pode encorajar outros estudantes a mergulharem nas possibilidades das práticas de letramento.

 

O livro está disponível para download em PDF.

Equipe Diretiva do Colégio dos Jesuítas visita obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada

 

A Equipe Diretiva do Colégio dos Jesuítas visitou as obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada nesta sexta-feira (18). O local vai abrigar futuramente os estudantes da Unidade I (Maternal III ao 2º ano/Ensino Fundamental).

 

Estiveram presentes o Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna; o Diretor Acadêmico, Padre José Robson Silva Sousa, SJ; o Diretor Administrativo, Mauro Fortunato e o Coordenador da Formação Cristã, Marcelo Sabino.

 

Junto aos funcionários da obra, os integrantes da Equipe de Direção fizeram apontamentos em relação ao planejamento dos trabalhos.

 

 

A Pedra Fundamental do Espaço Nossa Senhora Imaculada foi lançada no dia 25 de janeiro deste ano (foi também em um 25 de janeiro que a Companhia de Jesus começou a atuar na região sudeste do Brasil, com a fundação do colégio que deu origem à cidade de São Paulo). Desde então, os trabalhos seguem ininterruptos para entregar um ambiente de ensino inovador à comunidade.

 

O nome, Espaço Imaculada Conceição, faz referência à primeira denominação do Colégio dos Jesuítas. A incorporação do novo espaço é um reforço do compromisso da instituição em oferecer aos estudantes uma formação integral, que viabilize a evolução das dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa, além de inserir as crianças e os jovens como atores centrais do processo de ensino-aprendizagem.

Campanha do Agasalho: Instituto Padre João Emílio recebe doações

O Instituto Padre João Emílio foi o escolhido para receber as doações da Campanha do Agasalho do Colégio dos Jesuítas, realizada entre os meses de maio e junho. A entidade, ligada à Arquidiocese de Juiz de Fora, atende 135 crianças de 6 a 11 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar. Também recebem auxílio os familiares de 14 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17 anos. A campanha arrecadou 15 caixas de roupas e utensílios de frio, entre agasalhos, luvas, meias e sapatos, além de 25 cobertores.

 

 

Segundo o Coordenador da Formação Cristã do Colégio dos Jesuítas, Marcelo Sabino, a carência material das crianças e dos jovens atendidos pela instituição se agravou após a pandemia do coronavírus e a consequente paralisação dos trabalhos presenciais na organização educacional.

 

“O Instituto Padre João Emílio foi escolhido por desempenhar um trabalho de assistência efetiva, tanto educacional, quanto material, para atender a diversas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Como o trabalho da instituição está parado por causa da pandemia do coronavírus, as crianças e adolescentes atendidas pelo lugar estão muito prejudicadas”, afirma.

 

O Coordenador da Formação Cristã ressaltou que a comunidade em torno do Colégio foi generosa e colaborativa nas doações de agasalhos. Iniciativas como essa são importantes em qualquer tempo, mas se tornam ainda mais especiais em época de Ano Inaciano, cujo tema “Ver novas todas as coisas em Cristo”, nos põe em reflexão sobre os ensinamentos do Senhor – entre eles, o cuidado com os mais necessitados.

 

“Mais do que nunca, em virtude deste Ano Inaciano e das Preferências Apostólicas Universais que recomendam um cuidado especial com pessoas em situação de pobreza, iniciativas dessa natureza são importantes porque, além de responder aos apelos e ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, são efetivas no amparo das necessidades materiais de tantos irmãos que sofrem, sobretudo nesta época do ano que é caracterizada pelo frio”, afirmou.

Além das notas musicais

Foto: 2017

 

A música sempre esteve presente na história da humanidade.

 

Mesmo os povos primitivos, dispondo apenas de poucas palavras, prestavam atenção aos sons e elementos da natureza e utilizavam materiais como pedras, galhos, sementes, ossos e outros objetos do cotidiano para exprimir seus sentimentos e anseios. Estes conjuntos sonoros, que denominamos como música, os ajudavam a exteriorizar suas alegrias, tristezas, o amor, a crença nos poderes supremos. Desta maneira, nossa cultura e nossos valores foram se desenvolvendo.

 

Para os gregos na antiguidade clássica, a música teria um papel importante na construção dos valores de uma sociedade, contribuindo com a formação da identidade de um povo. A música era parte fundamental no desenvolvimento de um cidadão e estava presente na educação das crianças e dos jovens gregos.

 

Mas quais são os benefícios de se estudar música?

 

Estudos apontam que a música auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional. Ela nos acompanha desde o nascimento, e, por meio de estímulos musicais, somos capazes de desenvolver aspectos importantes para a socialização, a sensibilidade, a concentração, o raciocínio lógico, a memória, a criatividade, o senso crítico, o ouvido musical, a expressão corporal, a imaginação, o respeito ao próximo, a autoestima, dentre outros.

 

Não é por acaso que, na educação infantil, a música é utilizada para ajudar na organização do ambiente, na rotina da sala de aula, na aprendizagem das regras de socialização, pois ela contribui na construção social do indivíduo. O compositor, musicólogo e pedagogo húngaro Zoltán Kodály afirma que “A educação musical começa nove meses antes do nascimento – da mãe!”. Nesta frase, Kodály desejava destacar a importância de se iniciar o estudo da música o mais cedo possível.

 

O estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia (“Prenatal Music Exposure Induces Long-Term Neural Effects” – 2013) descobriu que as músicas que as mães escutam durante a gravidez, principalmente no último trimestre de gestação, são reconhecidas pelos bebês mesmo depois de alguns meses de nascimento ajudando no desenvolvimento da atividade cerebral. Já outro estudo da Universidade de Vermont nos Estados Unidos (“Cortical Thickness Maturation and Duration of Music Training: Health-Promoting Activities Shape Brain Development” – 2015) descobriu que a vivência musical contribui nas funções executivas do cérebro no desenvolvimento da linguagem e aprendizagem, responsáveis pela atenção, memória, planejamento e organização.

 

Assim, concluímos que, muito além do entretenimento, do prazer e da descontração que a música pode nos proporcionar, ela também contribui para a formação intelectual e emocional, sendo um elemento indispensável na construção de um ser integral.

 

Por Guilherme Augusto de Oliveira

Professor