Dia Internacional dos Museus: Confira exposições sem sair de casa

 

Hoje é Dia Internacional dos Museus!
Esses são lugares de conexão com a nossa História e a nossa Cultura. Visitar museus nos ajudam a compreender de onde viemos e para onde podemos ir.

Confira alguns museus com exposições on-line!

 

 

1 – Pinacoteca de São Paulo:

A antiga exposição permanente “Arte no Brasil: Uma história da Pinacoteca de São Paulo”, pode ser visitada virtualmente. O internauta pode circular pelas salas do local e conferir obras de artistas como Debret, Portinari e Lasar Segall. A exposição apresenta a formação da visualidade artística e a formação de um sistema de arte no Brasil até meados dos anos 1930.

 

2 – Museu do Louvre:

Também é possível conferir o acervo completo do Louvre sem sair de casa. O museu sediado em Paris, conta com 480 mil obras de arte, inclusive a famosa Gioconda ou Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

 

3 – Arquivo Central da UFJF:

Em Juiz de Fora, o Arquivo Central da UFJF realiza a exposição virtual “O cinema de Juiz de Fora no acervo do Arquivo Central/UFJF: uma mostra dos documentos que contam a história do cinema na cidade”. A mostra faz parte da programação especial pela 19ª Semana Nacional de Museus, que segue até o dia 23 de maio.

 

4 – Museu Mariano Procópio:

Também por conta da 19ª Semana Nacional de Museus, o Museu Mariano Procópio conta com uma série de atividades virtuais relacionados ao acervo do local. Temas como um livro traduzido por D. Pedro II, a construção da imagem da Princesa Isabel como “Redentora” e a restauração de oratórios do Museu, serão abordados. Acompanhe a programação completa pelas redes sociais do Museu.

Mauro Sabino toma posse como Diretor Administrativo do Colégio dos Jesuítas

 

O novo Diretor Administrativo do Colégio dos Jesuítas, Mauro Sabino, foi apresentado nesta terça-feira (18). Respeitando todos os protocolos de segurança (uso de máscara, distanciamento social e número reduzido de convidados), colaboradores deram as boas-vindas ao novo integrante da família do Colégio.

 

O Diretor Geral do Colégio, Professor Edelves Rosa Luna, destacou a presença de lideranças acadêmicas e administrativas da instituição, além de demais colaboradores presentes e não presentes por questões relacionadas ao escalonamento das atividades.

 

Em sua fala, o Diretor Geral ressaltou o perfil do novo Diretor Administrativo como “de escuta, confiável e competente” e evidenciou o caráter especial do Colégio dos Jesuítas na cidade: “O nosso Colégio em Juiz de Fora, é de muito destaque. É um Colégio da Companhia de Jesus, tem uma área privilegiada, uma reserva de Mata Atlântica, que é um privilégio para fazer educação na prática, o Espaço Imaculada, que está sendo construído”, afirmou e agradeceu à chegada de Mauro Sabino.

 

Em sua fala, o Diretor Administrativo contou que vai pautar sua gestão na sustentabilidade, inovação, transparência e diálogo. Ele fez um agradecimento e afirmou que sua sala estará sempre aberta para a escuta.

 

Mauro Sabino é formado em Administração, com pós-graduações em Gestão de Negócio e em Controladoria e trabalhou no Colégio Loyola, da Rede Jesuíta de Educação, de 1987 a 2017. Na unidade localizada em Belo Horizonte, ele passou por várias áreas como contabilidade, departamento pessoal e tesouraria. Posteriormente foi convidado a trabalhar na sede da mantenedora dos Colégios da Rede Jesuíta, a Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social (ANEAS), em São Paulo.

 

Logo após a leitura da carta de nomeação, o Diretor Acadêmico do Colégio, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, concedeu a benção de envio ao novo Diretor Administrativo e salientou que “somos uma família, somos um corpo e é esse corpo que faz a missão”. O Pe. Robson, SJ, em tempos de Ano Inaciano, fez votos de que possamos ser uma comunidade em constante conversão.

 

O Diretor Geral do Colégio, Professor Edelves Rosa Luna, agradeceu os serviços do antigo Diretor Administrativo, Anderson Botelho Pastor, e lhe envia os seus votos de sucesso.

Maria: Mãe, Mulher e Discípula

 

Maria, seu amor de mãe irradia

Gratuidade, carinho, cuidado, reconhecimento

Atitudes cultivadas no dia a dia

Assim, Jesus nos mostra sua mãe

Mulher forte, de fé, corajosa

Que diz SIM a Deus com ousadia

 

Ousadia, marca o caminho de Maria

Mãe: que educa, cuida, inspira, escuta e acolhe

Tem seus olhos fitados na missão que Deus Lhe confia

Mãe, coragem na dor, sofre de pé e com fé

Que grita entre os escombros da humanidade que desfia

AMOR que muda o rumo e direção da vida de quem anuncia

 

Maria ao projeto de Deus se mostra resiliente

Mulher que promove encontros

Inspira o abraço do humano com o divino, que na fé se faz presente

Mulher de saídas, encontros e diálogos latentes

Saída da “normose”, do lugar comum

Encontros e diálogos que rompem o silêncio do túmulo frio e vazio, que encantam a

VIDA da gente

 

Maria discípula, que deixa transparecer em seus poros a realidade transcendente

Um discipulado explicitado na presença solidária, escuta, prontidão, sensibilidade

Que intercede e protege cada um dos seus confidentes

Seguidora incondicional, acolhe a palavra na memória e no coração

Suas entranhas tornam-se morada definitiva de Deus

Seu caminho, compromisso de vida nova e ressurreição

 

Companheira na missão, partilha o pão e o coração

Ensina que o silêncio pode ser tempo de escuta e intimidade com Deus

Que move, visceralmente, para atitude de conversão

Maria, exemplo de fé e compromisso, que rompe uma mera devoção

Testemunho de fidelidade e amor incondicional

Que nos convida a exercer um discipulado na compaixão

 

Maria: mãe, mulher e discípula; exemplo de liderança

Como luz no candeeiro, clareia nosso caminhar no mundo,

Para sermos discípulos comprometidos com as bem-aventuranças.

Termino esses versos suplicando: Maria, dai-me perseverança!

Que o divino, que existe em nós, possa na cotidianidade propagar

Sob sua intercessão, façamos do mundo um canteiro que pulsa esperança

 

Por Marcos Antônio do Amaral

Agente da Formação Cristã

Manhã de Espiritualidade é marcada por reflexões sobre o papel do educador cristão

 

A Manhã de Espiritualidade dos Educadores das Escolas Católicas contou com reflexões sobre o papel do educador cristão para a formação dos jovens. A abertura do evento, realizado neste sábado (15) pela Arquidiocese de Juiz de Fora, contou com uma Missa celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira.

 

Em sua homilia, Dom Gil ressaltou o lado educador de Cristo e O considerou como o grande modelo. “O mestre dos mestres, que é Jesus. Jesus educa os seus apóstolos, os seus discípulos. Fala-lhes, convive com eles, come com eles, anda com eles, faz sinais diante deles, Ele é um educador completo”, afirmou na celebração transmitida via YouTube e também pela TV Diversa.

 

O Arcebispo também definiu parâmetros que os educadores católicos e cristãos devem levar em conta para a formação completa do ser humano: “O educador católico tem no seu coração uma fé que lhe é substrato, lhe é base para sua maneira de educar. Porque é verdade que nós não formaremos a pessoa se formarmos apenas a razão, a parte intelectual da pessoa. Nós queremos formar a pessoa inteira. A pessoa é constituída de físico, de inteligência, de fé, de espírito.”

 

Dom Gil Antônio Moreira também relembrou o papel das escolas católicas na formação de cada estudante que passa por uma dessas instituições: “Tudo que a Igreja faz, faz por Jesus Cristo: Portanto, colégios católicos existem para quê? Escolas católicas existem para quê? Para revelar, afinal de contas, a Verdade. Que é uma pessoa, que não é um enunciado filosófico, é uma pessoa. É a pessoa de Jesus Cristo”, disse.

 

A Manhã de Espiritualidade dos Educadores das Escolas Católicas contou ainda com palestras transmitidas exclusivamente pelo YouTube da Arquidiocese de Juiz de Fora, relacionadas ao tema do evento, e vídeos enviados pelas escolas.

 

Em sua palestra sobre São José como educador, o Vigário Episcopal para Educação, Comunicação e Cultura, Pe. Antônio Camilo de Paiva, destacou a coragem de José e que a educação dada por ele ao Menino Jesus foi total, com conhecimento religioso e do trabalho. Já o Pe. Geraldo Dondici Vieira, Vigário Episcopal para o Mundo da Caridade, em sua meditação espiritual, abordou a questão da pandemia e o papel do educador católico, usando referências como o Papa Francisco e Santo Agostinho.

O Laboratório de Benjamin: Atividade proporciona contato inicial e divertido com a Filosofia

Por meio de um jogo virtual, estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental puderam relacionar a lógica dos games com o conteúdo visto em sala de aula. Na atividade “O Laboratório de Benjamin”, os jovens tinham a interessante tarefa de serem assistentes do cientista Benjamin Walter.

 

Segundo o professor de Filosofia, Rogério Arantes, a maioria dos estudantes têm um primeiro contato com a disciplina no 6º ano, por isso, antes da incursão no conhecimento filosófico propriamente dito, outros tipos de conteúdo estão sendo abordados. Com o jogo virtual, o tema do conhecimento científico, último conteúdo trabalhado no 1º trimestre, foi revisado e finalizado.

 

No jogo, os estudantes eram auxiliares do cientista Benjamin, interessado em saber mais sobre os vírus. Através de perguntas, é possível chegar a diferentes caminhos na atividade e como recompensa, o estudante poderia receber duas medalhas científicas: a de pesquisador e a de antivírus.

 

No próximo trimestre, os estudantes vão interagir com um novo personagem no Laboratório de Benjamin: Joseph, um pesquisador dos mitos. Os temas relacionados ao conhecimento mitológico serão abordados na disciplina.

 

De acordo com o professor Rogério Arantes, materiais de referência no tema da divulgação científica e inovação na educação serviram de base para o desenvolvimento do jogo educativo.

 

Confira uma amostra dos relatos e das interações dos estudantes com o jogo.

 

Livro “A caminho com Inácio” reflete sobre jornada em direção à liberdade

 

“Como alcançar a verdadeira liberdade?” Assim começou a reflexão do Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Arturo Sosa, SJ, por ocasião do lançamento do livro “A caminho com Inácio”, nesta terça-feira (11), em Roma. Para a realização da obra, parte das celebrações do Ano Inaciano 2021-2022, o sucessor de Santo Inácio concedeu uma série de entrevistas ao jornalista italiano Darío Menor em 2020, já durante a pandemia da Covid-19. Assim, o livro reflete as transformações sociais do período.

 

Em um tempo de restrições causadas pela pandemia, a busca por ser livre ganha novo significado. Os leitores de “A caminho com Inácio” vão se deparar com a constatação de que para chegar à verdadeira liberdade, é necessário antes, trilhar um caminho. Para isso, podemos nos inspirar na trajetória de Santo Inácio de Loyola, que depois de ferido na perna em campo de batalha, deixa tudo e ruma em direção à libertação total, alcançada a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo.

 

Nesse percurso, salienta o Pe. Sosa, SJ, Inácio descobriu que não poderia estar sozinho, porque se caminha em uma comunidade, que é a Igreja. O Superior Geral dos Jesuítas afirma ainda que o livro apresenta alguns “ingredientes” do caminho de libertação recorrido pela Companhia.

 

“Como Companhia de Jesus queremos renovar nosso compromisso de recorrer, junto à Igreja e tantas outras pessoas de diversas culturas, credos e lugares geográficos, o caminho da libertação. Este livro é um convite a caminhar com energia e discernindo a rota a partir do olhar do Senhor Jesus para acertar na direção da vida em liberdade para todos os seres humanos”, finaliza.

 

Na obra, o Pe. Arturo Sosa, SJ, também reflete sobre o seu encontro com Santo Inácio, as questões do seu país natal, a Venezuela, os desafios da Igreja Católica, a relação com o Papa Francisco (o primeiro Papa jesuíta da história) e os temas que estão no centro do compromisso da Companhia. O prefácio foi escrito pela presidente da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), irmã Jolanda Kafka.

 

No Brasil, “A caminho com Inácio” está à venda pela Edições Loyola e já pode ser adquirido pelo site. Em ocasião do lançamento nacional, no dia 20 de maio, a editora fará uma transmissão no YouTube, à partir das 19h30. O evento contará com participação do professor e vice-reitor geral da PUC-Rio, Pe. Anderson Antonio Pedroso, SJ e de Maria Clara Bingemer, professora de Teologia da PUC-Rio. A apresentação do evento ficará à cargo de Paulo Moregola, coordenador do Escritório de Comunicação da Província do Brasil, com mediação do Pe. Laércio Lima, SJ, coordenador do Ano Inaciano na Província do Brasil.

Dilemas sobre a abolição da escravidão

 

O período imperial foi marcado por diversos conflitos ideológicos em relação à escravidão. De um lado, existiam os abolicionistas e, de outro, os que defendiam a continuidade da escravidão. E, no meio desses conflitos, ainda existiam os negros que lutaram de diversas maneiras pela sua liberdade.

 

A abolição da escravatura foi um dos acontecimentos mais importantes da história do Brasil. A Lei Áurea foi assinada no dia 13 de maio de 1888, tendo a princesa Isabel como protagonista deste fato histórico. A lei contém apenas dois parágrafos: um abolindo a escravidão e um outro revogando as disposições contrárias. Mas por que este tema ainda é tão comentado atualmente?

 

A Lei Áurea marcou o fim do escravismo no Brasil. Todavia, na citada lei, não existiu nenhum parágrafo inserindo o ex – escravo na sociedade e no mercado de trabalho. Dessa maneira, o preconceito e a discriminação são heranças da escravidão no Brasil. Portanto, acabou a escravidão, mas permaneceu a mentalidade colonizada entre nós brasileiros, que se expressa, no dia a dia, pela reprodução das relações de desigualdade e falsa ideia de superioridade. E como essa ideia se expressa? Através do racismo e da desigualdade social. Ela funciona como elemento de distinção entre brancos e negros.

 

Diante de tais evidências de um passado recente, que marcou a sociedade brasileira, faz-se necessário perguntar: O que podemos refletir sobre a data 13 de maio?

 

O Brasil é o país com o maior número de negros fora da África, 56,10% da população brasileira se declara negra, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE. Como um país com maioria declarada negra no país, não os vê?

 

O preconceito racial tinha suas raízes dentro e fora do Brasil. Os alforriados tornaram-se indesejados, tratados como desocupados e abandonados nas ruas. O que podemos ver na descrição do historiador Luiz Edmundo, (1878-1961), em seu livro O Rio de Janeiro do meu tempo:

 

Por elas vivem mendigos, os autênticos, quando não se vão instalar pelas hospedarias da rua da Misericórdia, capoeiras, malandros, vagabundos de toda sorte: mulheres sem arrimo de parentes, velhos que já não podem mais trabalhar, crianças, enjeitados em meio a gente válida, porém o que é pior, sem ajuda de trabalho, verdadeiros desprezados da sorte, esquecidos de Deus…(…) No morro, os sem- -trabalho surgem a cada canto”.

 

A forma traumática como a escravidão desenvolveu, precisa ser refletida, pois a população negra ficou à margem da sociedade e atirada à própria sorte. Não houve orientação para os alforriados, por exemplo, para se integrarem no mercado de trabalho assalariado.

 

Uma das ações para que possamos refletir sobre o assunto, são as ações afirmativas, lembrando que há muita luta ainda por vir. Mesmo que a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, tenha sido assinada para interromper a escravidão, ela eximiu de incluir, economicamente e socialmente, negros no país. Portanto, a referida data se tornou uma data para denunciar o racismo, a pobreza e a falta de oportunidades das comunidades negras.

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

Aniversário do Diretor Acadêmico do Colégio é celebrado com Oração

 

 

O dom da vida do Diretor Acadêmico do Colégio dos Jesuítas, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, que estará aniversariando no sábado (8), foi celebrado com uma cerimônia, nesta sexta-feira (7), na Capela Santo Inácio.

 

Seguindo os protocolos de proteção à saúde (uso de máscara, distanciamento social e número reduzido de convidados), o momento contou com a presença de educadores do Colégio, do Orientador Espiritual, Pe. Cabada, SJ, e do Irmão Napoleão, SJ, jesuíta recém-chegado a Juiz de Fora, que irá colaborar na missão pastoral da Formação Cristã.

 

Durante a cerimônia, o Diretor Geral, Professor Edelves Rosa Luna, leu o Evangelho e destacou que a Palavra fala de amizade: “Não somos servos, somos amigos do Senhor”. Também agradeceu ao Diretor Acadêmico pela dedicação e serviços ofertados à instituição e ressaltou o valor do momento de alegria em um ano de sofrimento, perdas familiares e de instabilidade.

 

Grato pela cerimônia, o Pe. Robson, SJ, finalizou a cerimônia com uma bênção e usou o exemplo de Maria, que caminhou na dificuldade para inspirar os espectadores: “Que possamos saber que o Senhor está conosco em qualquer atribulação”, partilhou o Diretor.

Patrimônio Histórico e Cultural

 

Sempre nos deparamos com a questão da preservação do patrimônio histórico e cultural não só do Brasil como do mundo todo. Quando falamos em patrimônio histórico, devemos pensar que isso significa uma forma de escrever história. Tanto a cidade quanto a escrita sobre ela fazem parte de um processo de memorização individual e coletiva. Mas qual seria o conceito de patrimônio histórico? O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Podem ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico. Esse conceito começou a ser disseminado a partir do século XIX após a Revolução Francesa (1789). Para Dominique Poulot, a Revolução não teria sido apenas a vontade de se desligar do passado feudal com a destruição de seus signos, mas seria também “uma inflexão importante da inscrição memorial” da coletividade.

 

A consciência de viver em uma temporalidade comum, de pertencer a uma contemporaneidade afastada do passado (…), é provavelmente um dos resultados mais evidentes dos decênios revolucionário e imperial, transformando-os em uma experiência amplamente compartilhada (POULOT, Dominique. Uma história do Patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XIX: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009)

 

Esses bens estão intimamente relacionados com a história da localidade ou do seu povo e servem como fontes de estudos para os historiadores. Através do patrimônio histórico, portanto, podemos conhecer a história e tudo que a envolve. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes e a cultura de determinado povo. Por esse motivo existem, atualmente, diversos órgãos que objetivam a conservação e preservação desses bens. Quais órgãos? O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do país, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
Aliado ao conceito de patrimônio histórico está o de patrimônio cultural. Segundo o artigo 216.º da Constituição, o patrimônio cultural representa os bens:

 

“(…) de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.

 

Quando os bens são tombados pelo órgão responsável, isso significa que possuem estimado valor histórico e cultural. Essa intervenção tem como objetivo preservar o patrimônio, uma vez que, depois do tombamento, eles não podem ser demolidos ou reformados. Entretanto, os bens tombados podem estar sujeitos a um processo de restauração e/ou manutenção sem que as características originais desapareçam. O que ocorre na maioria das vezes, porém, é o esquecimento desse bem. Ficam abandonados, sujeitos às intempéries do tempo. Ao circular pelas cidades do interior do país, observa-se, com frequência, a degradação de inúmeros imóveis seculares, de valor artístico e cultural, de propriedade particular ou pública, que lamentavelmente dão lugar a outras edificações.

 

A importância pela preservação do Patrimônio histórico e cultural é extremamente relevante. Há uma rica diversidade cultural à qual deve ser dada continuidade. É preciso possibilitar às gerações presentes e futuras o direito à memória, à cultura e ao acesso ao patrimônio cultural imaterial, fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente em que a sociedade está inserida.
Por que, depois da Revolução Francesa (1789), começamos a valorizar o Patrimônio Histórico?
Uma exploração do passado e de uma evocação dos símbolos na construção da nacionalidade presente e futura. Além disso, é uma apresentação pedagógica, de divulgação para a formação do cidadão.

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras