Estudante do Colégio dos Jesuítas descobre oito novos asteroides

Estudante descobriu oito asteroides em concurso. Foto: Arquivo Pessoal

 

A estudante Rafaela Bigonha Bovarêto Silveira, da 1ª série do Ensino Médio, descobriu oito novos asteroides no concurso Caça Asteroides MCTI, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), vinculado à NASA, a agência especial norte-americana.

 

Os participantes precisavam analisar imagens do espaço registradas por um telescópio de 1,8 metros pertencente à Universidade do Havaí (EUA), por meio do software Astrometrica. Os candidatos receberam treinamento para usar o programa. A partir da análise, é possível chegar à conclusão de quais corpos são os asteroides. Segundo Rafaela, ao todo, foram 25 pacotes de imagens.

 

“Você consegue perceber que os asteroides têm movimentos definidos nas suas órbitas. Que estrelas e galáxias que aparecem na imagem, não têm esse movimento. Então assim, você consegue diferenciar outros objetos de asteroides”, conta a estudante.

 

Agora, os asteroides vão passar por um processo de maior observação. A conclusão do trabalho pode demorar anos. Depois disso, quem descobre o asteroide tem o direito de nomeá-lo e Rafaela já tem em mente quem homenagear: “Eu quero muito dar o nome das pessoas que eu amo da minha família e de um cientista em específico, que me inspira muito e me inspirou ao longo de toda a trajetória, que é o Carl Sagan”.

 

Para a jovem, a formação oferecida pelo Colégio dos Jesuítas tem papel relevante para o bom desempenho alcançado. “O incentivo dos professores é essencial, me ajuda muito sempre. E eu agradeço muito. São professores maravilhosos que estão sempre incentivando a gente a ser cientista”, afirma a jovem, que partilha o afeto pela instituição junto com a mãe, a professora de Língua Portuguesa e Redação no Colégio Daniela Bigonha Bovarêto Silveira.

 

Rafaela Bigonha acredita que a formação do Colégio dos Jesuítas é relevante para o bom desempenho alcançado. Foto: Arquivo Pessoal.

 

Interesse pela astronomia vem desde cedo

A curiosidade da estudante pelo cosmos nasceu aos seis anos de idade. Ao longo do tempo, essa paixão foi se solidificando por meio da leitura de obras sobre o tema. Agora, Rafaela Bigonha pretende fazer a Faculdade de Astronomia.

 

Além da pesquisa acadêmica, a estudante também se interessa pela área da divulgação científica. Ela é a produtora de conteúdo da página “Astronomia Poética”, com quase dois mil seguidores no Instagram.

 

“Eu sempre tive essa vontade de divulgar a ciência, mas eu guardava para mim. Depois que eu criei (a página), vejo as pessoas vendo e falando: ‘eu não sabia disso’ ou ‘você explica muito bem’. É muito bom ter esse retorno, porque eu sinto que eu estou no caminho certo”, afirma a jovem que sonha ainda em ser palestrante e professora de astronomia.

 

As atividades de Rafaela não param. Neste momento, ela participa das seletivas entre participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), competição na qual a jovem ganhou medalha de ouro neste ano, para duas competições internacionais: a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).

 

“Os exercícios são meio difíceis. Eu estou amando porque é uma oportunidade muito boa para eu estudar astronomia. E ainda mais para fazer uma prova, é ótimo poder estudar astronomia e ainda fazer uma prova com esse assunto”, acredita a estudante.

 

A jovem planeja fazer Faculdade de Astronomia e tem página de divulgação científica no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal.

Crianças do Maternal III à Pré-Escola II voltam a ter aulas presenciais

Medidas sanitárias são seguidas já na entrada do Colégio. Foto: Rodrigo Tagliate.

 

O retorno presencial no Colégio dos Jesuítas começou na tarde desta segunda-feira (27), com as crianças do Maternal III à Pré-Escola II. O momento tão aguardado, após um ano e meio de aulas on-line, acontece de acordo com as normas do Termo de Acordo assinado entre representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e do Município de Juiz de Fora, no dia 8 de setembro.

 

Para que essa retomada siga com segurança, foi desenvolvido um Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais, baseado nas normas locais.

 

Na avaliação do Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, o sentimento é de alegria e felicidade após o longo período de afastamento. “As determinações que foram feitas pela Prefeitura Municipal, sejam no sentido das bolhas, sejam no cuidado do distanciamento e higienização dos espaços, são a grande marca da retomada das aulas no Colégio dos Jesuítas, além de todo o nosso carinho, alegria e satisfação. Sejam todos muito bem-vindos a essa casa que é de vocês”, afirmou.

 

As medidas de proteção se estendem à vestimenta dos colaboradores. Professoras, assistentes e estagiárias estão usando aventais especiais durante o trabalho. Os equipamentos oferecem proteção contra partículas que contenham o Sars-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19.

 

 

Professoras estão usando avental especial de proteção. Foto: Rodrigo Tagliate.

 

O Diretor Acadêmico, Padre José Robson Silva Sousa, SJ, lembra que esse cuidado é um traço das instituições de ensino de vocação jesuíta: “A Companhia de Jesus sempre cuida da pessoa. O Protocolo nos ajuda a olhar com mais amor, com mais cuidado e com mais carinho para esse momento prazeroso e consolador, como diz Santo Inácio, de acolher as nossas crianças, os pais, as mães, a família, como sempre foi esse Colégio”, disse Pe. Robson, que agradeceu aos pais e responsáveis pela confiança na comunidade educativa, para que o retorno das aulas no espaço físico do Colégio pudesse acontecer.

 

A retomada presencial das aulas acontece de maneira facultativa, mista e em etapas. Na próxima segunda-feira (4 de outubro), chegará a vez dos estudantes do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano).

 

Confira outras imagens do primeiro dia do retorno presencial na galeria abaixo:

 

Ir. Raimundo Barros, SJ, visita obras do Espaço Imaculada

 

O Irmão Raimundo Barros, SJ, visitou o Colégio dos Jesuítas nesta sexta-feira (17) e vistoriou as obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada. O jesuíta é Presidente da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus (FLACSI) e Diretor-Presidente da Rede Jesuíta de Educação (RJE).

 

A recepção ao Ir. Raimundo foi realizada pela Equipe Diretiva do Colégio, formada pelo Diretor Geral, Professor Edelves Rosa Luna; o Diretor Acadêmico, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ; o Diretor Administrativo, Mauro Fortunato e o Coordenador da Formação Cristã, Marcelo Sabino.

 

 

O Imaculada ficará próximo a uma área de Mata Atlântica, parte do terreno do Colégio, no Centro de Juiz de Fora. As crianças poderão ter uma vivência educativa e de socialização junto à natureza, além de tomarem o papel de protagonistas de suas próprias formações. O local abrigará os estudantes do Maternal III ao 2º ano do Ensino Fundamental.

 

A pedra fundamental do Espaço Imaculada foi lançada em janeiro deste ano, ocasião que contou com a presença do Ir. Raimundo Barros, SJ. Também estavam presentes o Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, Pe. Mieczyslaw Smyda, SJ e o Secretário para Educação dos Jesuítas no Brasil e antigo Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Pe. Sérgio Mariucci, SJ, entre outras autoridades.

 

Confira, abaixo, outras fotos da visita.

 

Semana das Profissões

O Ensino Médio é a última etapa da Educação Básica e proporciona aos estudantes um período de muitas aprendizagens, realizações, desafios e escolhas. Muitas são as expectativas criadas durante esse período, em que o autoconhecimento se faz presente. Ao alcançar a 3ª série do Ensino Médio, os estudantes deparam-se com um momento de escolha sobre o futuro e qual caminho trilhar para além dos muros da escola.

 

O Colégio dos Jesuítas, em sua proposta pedagógica, desenvolve um olhar cuidadoso aos seus estudantes e possui o compromisso com a educação integral, caracterizando, assim, um forte trabalho para que o estudante realize a construção de seu projeto de vida.

 

Buscando responder às demandas e aspirações, presentes e futuras, de acordo com o Projeto Educativo Comum (2016), a escola que acolhe a juventude precisa “responder aos desafios de cada tempo, de forma crítica, consciente e efetiva, empreendendo caminhos com coragem para inovar e renovar”.

 

O acompanhamento ao estudante, realizado pelos Orientadores de Aprendizagem, busca atender às necessidades dos educandos, de modo a estabelecer vínculo de confiança e a ajudar na promoção do amadurecimento, trabalhando habilidades e competências e buscando desenvolver nos estudantes as dimensões: cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa. O acompanhamento acadêmico permanente e personalizado, é vivenciado junto a uma prática que permite mapear dificuldades e problemas, dar suporte e planejar ações preventivas e efetivas a cada estudante.

 

Diante da realização das avaliações externas, os estudantes deparam-se com os mais diversos processos seletivos, em que o exercício do ensino e da aprendizagem estão intimamente relacionados, de maneira que todas as etapas são cuidadosamente trabalhadas e alinhadas juntamente com os estudantes, fornecendo apoio e discernimento na caminhada.

 

Com o objetivo de dar suporte à trajetória dos estudantes, a Semana de Profissões proporciona o contato e vivência com as mais variadas áreas, carreiras e perspectivas, de modo a estimular um processo de autoconhecimento, autoavaliação, compreensão e gerenciamento das emoções, motivando os jovens para que possam tomar decisões autônomas e seguras.

 

A tomada de decisão sobre o que fazer e como será após a conclusão da Educação Básica, é atrelada a muita ansiedade, insegurança e dúvidas. Assim, compreender os gostos, identificar seus talentos e vocações, estabelecer afinidades e expectativas, são estratégias que auxiliam o estudante a acalmar os pensamentos e orientar-se quanto às suas escolhas.

 

Diante deste contexto, foi muito importante e construtiva a vivência da Semana de Profissões, tivemos muitos retornos e relatos positivos dos estudantes e suas famílias, tornando único este momento de troca de experiências através da interação dos estudantes com os convidados do evento.

 

Por Adelisa Lempk, Giuliannna Almeida, Iata Anderson Malafaia, Lorena Silva de Oliveira, Mariana Consulmagno Fávero

Orientadores de Aprendizagem da Unidade III

Professor Edelves Rosa Luna comemora um ano como Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas

Cerimônia de posse do Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, em 25/07/2020

 

Neste domingo (25), o Professor Edelves Rosa Luna comemorou um ano como Diretor Geral. Em mensagem enviada aos colaboradores compartilhou sua alegria, agradeceu pela acolhida e expressou o desejo de que toda a comunidade educativa se fortaleça cada vez mais.

 

“Agradeço o cuidado para comigo, a acolhida, a confiança e o explícito desejo de somar forças para cumprirmos a Missão do Cristo pelas mãos da Companhia de Jesus em Juiz de Fora”, afirmou o Diretor Geral.

 

O Professor Edelves relembrou sua chegada ao Colégio, o início da convivência com os colaboradores, a visita às estruturas físicas, o pontapé inicial do projeto do Espaço Nossa Senhora Imaculada (que vai receber os estudantes do Maternal III ao 2º Ano do Ensino Fundamental) e sua aproximação com a comunidade; também lamentou que a pandemia o tenha impedido de conhecer pessoalmente a grande parte dos colaboradores e desejou que em breve seja possível compartilhar um contato mais próximo no ambiente escolar.

 

Na mensagem, o Diretor Geral afirma ainda que, na Missa deste domingo, agradeceu ao Senhor pelo dom de colocar-se a serviço de toda a comunidade educativa e pediu a Ele que mantenha os colaboradores unidos no caminho por Ele desejado: cuidar da melhor educação para os estudantes do Colégio.

 

Por fim, o Professor Edelves Rosa Luna faz um agradecimento: “Meus colegas/amigos, meu fraterno abraço a cada um de vocês e seus familiares. Que nossa comunidade educativa seja cada dia mais forte e feliz, realizando-se no acompanhamento dos nossos estudantes e seus familiares”.

 

No dia 25 de julho de 2020, o Professor Edelves Rosa Luna começou a sua missão na liderança do Colégio dos Jesuítas, após cerimônia realizada na Capela Santo Inácio. Estiveram presentes na ocasião o Provincial dos Jesuítas do Brasil, Pe. Mieczyslaw Smyda, SJ, que presidiu a Celebração acompanhado de outras lideranças jesuítas como o Diretor-Presidente da Rede Jesuíta de Educação (RJE), Irmão Raimundo Barros, SJ, além de outros jesuítas da comunidade. As orientações dos órgãos de saúde e da Arquidiocese de Juiz de Fora em relação à pandemia da covid-19, foram observadas.

 

Confira o vídeo da Celebração Eucarística que marcou a posse do Professor Edelves Rosa Luna como Diretor Geral do Colégio:

 

Avó é mãe com açúcar

 

 

“De todo amor que eu tenho, metade foi tu que me deu, salvando minh’alma da vida, sorrindo e fazendo meu eu”. A ternura estabelecida na relação entre a neta (o “eu” dessa canção) e sua avó nos permite refletir sobre a influência desse laço e o modo como temos vivido com nossas avós. Esse trecho é reproduzido com frequência pela geração atual, como homenagem carinhosa à figura das avós. Tal música de Maria Gadú anuncia uma despedida, permeada de gratidão, de uma jovem que reconhece essa influência em sua trajetória, emocionando todo aquele que também teve em sua avó uma figura de referência.

 

Nas últimas décadas, observou-se uma presença mais significativa das avós das crianças em suas rotinas. Isso se deu pelo fato de que elas desempenham. atualmente, funções de apoio nos diferentes núcleos familiares. Assim sendo, independente da categoria social, tem-se percebido uma dedicação dessas figuras aos seus netos, dando-lhes suporte, seja por meio do auxílio financeiro, seja pela intensa troca afetiva no cotidiano, o que confere segurança e estabilidade a todos. Com isso, o suporte emocional dos avós, disposição para ouvir e conversar, tem se tornado uma marca do tempo presente.

 

Em uma pesquisa que analisou, por meio de relatos de avós, os relacionamentos com seus netos, os resultados indicam que:

 

Certas avós dos grupos realizados classificaram suas vivências como de intensa afetividade com os netos. Reconheciam também que, além de ajudarem as crianças, já receberam muita contribuição destas. Nessas situações, os netos, considerados como fiéis companheiros e verdadeiros salvadores, auxiliaram as avós em inúmeros momentos de dificuldades. (Cardoso & Brito, 2014, pág. 436)

A frase “vó é mãe com açúcar” nos apresenta essa característica, apontando as semelhanças entre o laço afetivo mãe-filho e avó-neto, mas também reforçando a doçura existente nesses relacionamentos. A conexão entre as crianças e os idosos é um suporte fundamental que auxilia na construção da autoconfiança – aquela habilidade socioemocional que nos indica internamente o quanto somos capazes de “dar conta do recado”, ou seja, enfrentar os momentos de estresse e/ou dificuldade do cotidiano.

 

É claro que existem aspectos desfavoráveis em alguns casos, sobretudo quando os afetos positivos e as experiências consoladoras cedem espaço aos conflitos geracionais ou de valores. Não se deve negligenciar o fato de estarmos em um país latino-americano cujas diversas desigualdades estruturam condições de injustiça e vulnerabilidade. No entanto, essas temáticas podem ocupar um outro texto, pois, no caso desse, que ora se apresenta, o objetivo é relacionar o Dia dos Avós, comemorado hoje, em 26 de julho, com algumas reflexões sobre a afetividade que nos envolve quando pensamos nos avós.

 

A data de 26 de julho, utilizada pela Igreja Católica para celebrar os santos Ana e Joaquim, casal de avós de Jesus, é referendada na tradição popular, pois esses nomes sequer são citados na Bíblia. É interessante lembrar que essa devoção existe desde o século VI, quando já havia registros de cultos em memória aos pais de Maria. Sua popularização, no entanto, chegou durante o Renascimento, quando Giotto (1276-1337) representou Sant’Ana e São Joaquim na Capela dos Scrovegni, em Pádua.

 

A partir daí, podemos estabelecer a relação entre as características difundidas por nossa tradição religiosa e aquilo que vivenciamos com nossos avós nos tempos atuais. Pensar essas relações significa dar-se conta dos atravessamentos que essas realidades provocam nas singularidades de nossas crianças, não deixando de lado a premissa de que cada um de nós responde de modo único aos fenômenos. Bem como Sant’Ana e São Joaquim são colocados como modelos de ternura e pessoas que indicam um bom caminho à Maria, e, consequentemente ao menino Jesus, nossos avós podem hoje ser celebrados como aqueles em quem depositamos confiança, para experimentar as mais variadas brincadeiras, ou ainda, para um aconselhamento especial. Afinal, quem nunca buscou no colo dos avós o cuidado necessário para o crescimento seguro que somente a avó/avô poderia fornecer?!

 

Referências:
CARDOSO, Andreia Ribeiro & BRITO, Leila Maria Torraca. Avós na família contemporânea. Revista Psico-USF, Bragança Paulista, v. 19, n. 3, p. 433-441, set./dez. 2014.

 

Por Raphaela Souza dos Santos

Assessora na Formação Cristã

Autocuidado e Espiritualidade

 

O autocuidado pode interferir diretamente em nossa qualidade de vida, melhorando a nossa saúde nos aspectos físico, mental e espiritual. Essa prática deve estar entre as nossas prioridades, sobretudo nos tempos em que vivemos, de incertezas e desgaste emocional, causados, além de outros motivos, pela pandemia do Covid-19.

 

Autocuidado significa dar atenção às próprias necessidades, buscando compreender o que é imprescindível ao corpo e à mente, uma vez que, ao desenvolver bons hábitos, as pessoas são capazes de potencializar suas habilidades visando diminuir o estresse causado pelo dia a dia e lidar com os desafios com mais leveza. Destacaremos, a seguir, alguns tipos de autocuidado.

 

O autocuidado físico pressupõe práticas de cuidado com o corpo, o que inclui uma boa alimentação, busca por qualidade do sono e a constância ao se exercitar com atividades físicas.

 

Já o mental e emocional implica investir no autoconhecimento, para compreender os próprios sentimentos e pensamentos, praticar o autoperdão e estabelecer limites nos laços sociais. Com isso, buscamos momentos de lazer, fazendo aquilo que nos faz feliz. Desafie-se e descubra novos prazeres!

 

Já o autocuidado espiritual é aquele que nos oportuniza uma ligação com o nosso interior, nossa alma e com aquilo que é sagrado para nós. Isso pode ser feito por meio de orações ou outras práticas que proporcionem a transcendência, como a meditação, reflexões, símbolos e/ou crenças que façam o papel de “facilitar” o encontro com o Sagrado.

 

Assim, para que consigamos ter equilíbrio em todas as áreas de nossa vida, o cuidado interior exerce um papel fundamental, uma vez que é um caminho possível para ressignificar experiências e redimensionar memórias, fazendo reflexões propositivas. Em nosso cotidiano, muitas vezes, o “cuidar de si” se torna um desafio, pois, entre as prioridades, nos deixamos em segundo plano. No Cristianismo, o comprometimento com o autocuidado e com os outros é uma resposta de fé, tendo em vista que o mandamento maior é “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

 

Portanto, é comum que, entre os momentos de vivência da fé, as pessoas se comprometam a cuidar mais de sua saúde, e, em consequência, sentem-se em maior harmonia consigo mesmas e até com os outros. E você, tem cuidado de si?

 

 

 

 

Referência bibliográfica:
MELO, Cynthia de Freitas et al. Correlação entre religiosidade, espiritualidade e qualidade de vida: uma revisão de literatura. Estud. Pesqui. Psicol.., Rio de Janiero, v. 15, n. 2, p. 447-464, jul 2015.

 

Por Anna Carolina Santos Reis Dalamura

Professora

Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial

 

Este sábado (3) é Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data faz referência à aprovação da Lei 1.390, de 3 de julho de 1951, mais conhecida como Lei Afonso Arinos, o nome de seu criador, então deputado federal.

 

Essa lei é marcada por ter sido a primeira legislação brasileira a prever punição a atos de discriminação racial. Ainda que a punição fosse branda e a lei, vaga. Os atos racistas não eram classificados como crime e sim, contravenção, ou seja, com pena menor e nunca cumprida em regime fechado.

 

De acordo com reportagem da Agência Senado, estudos feitos nas décadas seguintes apontam que a motivação para aprovar a Lei Afonso Arinos, revogada em 1989, era, na verdade, fornecer uma resposta do Estado brasileiro ao problema do racismo. O problema é que, de acordo com a historiadora Mônica Grin, isso era feito de forma apenas paliativa, reparando efeitos mais aparentes do racismo, sem modificar a estrutura que sustenta o preconceito de cor.

 

Ainda assim, segundo o doutor em História Walter de Oliveira Campos, a Lei Afonso Arinos tem sua importância, afinal através dela, pela primeira vez, pode-se considerar que o Estado brasileiro reconhece a existência do racismo no país. A lei também abriu o caminho para que outras normas mais abrangentes contra o preconceito racial se tornassem vigentes posteriormente.

 

E foi justamente o que aconteceu. A Constituição atual, promulgada em 1988, estabelece que racismo é crime inafiançável e imprescritível. A Lei Caó (denominada assim em homenagem ao seu autor, o então deputado federal Carlos Alberto Caó de Oliveira), de 1989, determina que os casos listados na Lei Afonso Arinos deixam de ser contravenções e passam a ser crimes, com pena de até cinco anos de reclusão, ou seja, com possibilidade de regime inicial fechado. Em 1997, o Código Penal passa a descrever o crime de injúria racial, que consiste na ofensa à dignidade de alguém, com base em elementos referentes à cor da pele.

 

Apesar das punições previstas em lei, os efeitos do racismo na sociedade brasileira são profundos e estão presentes no cotidiano. De acordo com o Atlas da Violência 2020, a taxa de homicídios de negros subiu 11,5% entre 2008 e 2018. Entre não negros, o índice caiu 12,9%.

 

A desigualdade também pode ser notada no mercado de trabalho, situação agravada pela pandemia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Economia presentes em reportagem do portal G1 apontam que o desemprego aumentou mais entre os pretos, a remuneração dos pretos é menor que a dos demais em todos os segmentos e, proporcionalmente, há menos pretos com carteira assinada.

 

Ouvido pela reportagem, o economista diretor da FGV Social, Marcelo Néri, apontou dois fatores como os principais a explicarem o problema: um possível preconceito por parte de algumas empresas e a dificuldade dessa população no acesso à educação (afinal, quanto maior o nível de escolaridade, mais alto é o salário).

 

Para resolver a questão, se fazem necessárias políticas públicas e privadas de inclusão no mercado de trabalho, além de um maior investimento em educação para todos. Em anos recentes, houve melhoras no acesso de pretos e pardos ao ensino superior, mas como podemos perceber, ainda há um longo caminho a ser trilhado.

 

Por Igor Santos

Assistente de Comunicação

Grupo InaciArtes promove encontro remoto entre estudantes do 1º ano Médio/Integral

 

Um momento de integração e partilha. Assim foi o bate papo entre os estudantes da 1ª série Médio/Integral e os integrantes do Grupo Artístico do Colégio – InaciArtes. O objetivo foi promover a integração dos jovens, que entraram neste ano no Colégio dos Jesuítas, e até agora tiveram aulas exclusivamente à distância, de acordo com os cuidados adequados ao período.

 

 

Os membros do InaciArtes; entre professores, estudantes e antigos estudantes; estimularam os recém-chegados a superarem a timidez e compartilharem suas visões sobre temas como os sentimentos que vieram à tona ao tomarem conhecimento da aprovação no Colégio, que atitudes podem fazer a diferença na vida do outro neste momento de pandemia, seus gostos e aptidões pessoais, além das expectativas e impressões que tiveram ao longo do semestre.

 

 

Todos os novos estudantes, tendo ou não alguma experiência artística prévia, poderão desenvolver seus talentos no grupo InaciArtes, assim que as aulas presenciais foram retomadas, logo após a devida autorização das autoridades de Saúde e Educação municipais.

 

A estudante Alice Alves Rios, da 1ª Série/Médio – Integral, foi uma das participantes do momento de integração. Ela já está na expectativa para participar das atividades presenciais do InaciArtes, após a liberação do retorno às aulas presenciais.

 

Atividade de formação: estudantes da Pré-Escola refletem sobre a importância do diálogo e do valor da amizade

Por meio de uma atividade promovia pela Formação Cristã, os estudantes da Pré-Escola I e II compreenderam sobre a importância do diálogo, principalmente em um mundo que, às vezes, mostra-se dividido e crítico com as pessoas. Na ocasião, as educadoras destacaram que propor o diálogo e acolher é seguir os ensinamentos de Jesus, é construir pontes de fraternidade e cooperação, mesmo com quem pensa diferente de nós.

Durante a formação, de forma lúdica e didática, através da música “Normal é ser Diferente” e da Oração do Santo Anjo, nossos pequenos também refletiram sobre o valor da amizade e a importância de cuidar dos colegas, assim como Jesus cuida de nós!