Maria: Mãe, Mulher e Discípula

 

Maria, seu amor de mãe irradia

Gratuidade, carinho, cuidado, reconhecimento

Atitudes cultivadas no dia a dia

Assim, Jesus nos mostra sua mãe

Mulher forte, de fé, corajosa

Que diz SIM a Deus com ousadia

 

Ousadia, marca o caminho de Maria

Mãe: que educa, cuida, inspira, escuta e acolhe

Tem seus olhos fitados na missão que Deus Lhe confia

Mãe, coragem na dor, sofre de pé e com fé

Que grita entre os escombros da humanidade que desfia

AMOR que muda o rumo e direção da vida de quem anuncia

 

Maria ao projeto de Deus se mostra resiliente

Mulher que promove encontros

Inspira o abraço do humano com o divino, que na fé se faz presente

Mulher de saídas, encontros e diálogos latentes

Saída da “normose”, do lugar comum

Encontros e diálogos que rompem o silêncio do túmulo frio e vazio, que encantam a

VIDA da gente

 

Maria discípula, que deixa transparecer em seus poros a realidade transcendente

Um discipulado explicitado na presença solidária, escuta, prontidão, sensibilidade

Que intercede e protege cada um dos seus confidentes

Seguidora incondicional, acolhe a palavra na memória e no coração

Suas entranhas tornam-se morada definitiva de Deus

Seu caminho, compromisso de vida nova e ressurreição

 

Companheira na missão, partilha o pão e o coração

Ensina que o silêncio pode ser tempo de escuta e intimidade com Deus

Que move, visceralmente, para atitude de conversão

Maria, exemplo de fé e compromisso, que rompe uma mera devoção

Testemunho de fidelidade e amor incondicional

Que nos convida a exercer um discipulado na compaixão

 

Maria: mãe, mulher e discípula; exemplo de liderança

Como luz no candeeiro, clareia nosso caminhar no mundo,

Para sermos discípulos comprometidos com as bem-aventuranças.

Termino esses versos suplicando: Maria, dai-me perseverança!

Que o divino, que existe em nós, possa na cotidianidade propagar

Sob sua intercessão, façamos do mundo um canteiro que pulsa esperança

 

Por Marcos Antônio do Amaral

Agente da Formação Cristã

O Laboratório de Benjamin: Atividade proporciona contato inicial e divertido com a Filosofia

Por meio de um jogo virtual, estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental puderam relacionar a lógica dos games com o conteúdo visto em sala de aula. Na atividade “O Laboratório de Benjamin”, os jovens tinham a interessante tarefa de serem assistentes do cientista Benjamin Walter.

 

Segundo o professor de Filosofia, Rogério Arantes, a maioria dos estudantes têm um primeiro contato com a disciplina no 6º ano, por isso, antes da incursão no conhecimento filosófico propriamente dito, outros tipos de conteúdo estão sendo abordados. Com o jogo virtual, o tema do conhecimento científico, último conteúdo trabalhado no 1º trimestre, foi revisado e finalizado.

 

No jogo, os estudantes eram auxiliares do cientista Benjamin, interessado em saber mais sobre os vírus. Através de perguntas, é possível chegar a diferentes caminhos na atividade e como recompensa, o estudante poderia receber duas medalhas científicas: a de pesquisador e a de antivírus.

 

No próximo trimestre, os estudantes vão interagir com um novo personagem no Laboratório de Benjamin: Joseph, um pesquisador dos mitos. Os temas relacionados ao conhecimento mitológico serão abordados na disciplina.

 

De acordo com o professor Rogério Arantes, materiais de referência no tema da divulgação científica e inovação na educação serviram de base para o desenvolvimento do jogo educativo.

 

Confira uma amostra dos relatos e das interações dos estudantes com o jogo.

 

Livro “A caminho com Inácio” reflete sobre jornada em direção à liberdade

 

“Como alcançar a verdadeira liberdade?” Assim começou a reflexão do Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Arturo Sosa, SJ, por ocasião do lançamento do livro “A caminho com Inácio”, nesta terça-feira (11), em Roma. Para a realização da obra, parte das celebrações do Ano Inaciano 2021-2022, o sucessor de Santo Inácio concedeu uma série de entrevistas ao jornalista italiano Darío Menor em 2020, já durante a pandemia da Covid-19. Assim, o livro reflete as transformações sociais do período.

 

Em um tempo de restrições causadas pela pandemia, a busca por ser livre ganha novo significado. Os leitores de “A caminho com Inácio” vão se deparar com a constatação de que para chegar à verdadeira liberdade, é necessário antes, trilhar um caminho. Para isso, podemos nos inspirar na trajetória de Santo Inácio de Loyola, que depois de ferido na perna em campo de batalha, deixa tudo e ruma em direção à libertação total, alcançada a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo.

 

Nesse percurso, salienta o Pe. Sosa, SJ, Inácio descobriu que não poderia estar sozinho, porque se caminha em uma comunidade, que é a Igreja. O Superior Geral dos Jesuítas afirma ainda que o livro apresenta alguns “ingredientes” do caminho de libertação recorrido pela Companhia.

 

“Como Companhia de Jesus queremos renovar nosso compromisso de recorrer, junto à Igreja e tantas outras pessoas de diversas culturas, credos e lugares geográficos, o caminho da libertação. Este livro é um convite a caminhar com energia e discernindo a rota a partir do olhar do Senhor Jesus para acertar na direção da vida em liberdade para todos os seres humanos”, finaliza.

 

Na obra, o Pe. Arturo Sosa, SJ, também reflete sobre o seu encontro com Santo Inácio, as questões do seu país natal, a Venezuela, os desafios da Igreja Católica, a relação com o Papa Francisco (o primeiro Papa jesuíta da história) e os temas que estão no centro do compromisso da Companhia. O prefácio foi escrito pela presidente da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), irmã Jolanda Kafka.

 

No Brasil, “A caminho com Inácio” está à venda pela Edições Loyola e já pode ser adquirido pelo site. Em ocasião do lançamento nacional, no dia 20 de maio, a editora fará uma transmissão no YouTube, à partir das 19h30. O evento contará com participação do professor e vice-reitor geral da PUC-Rio, Pe. Anderson Antonio Pedroso, SJ e de Maria Clara Bingemer, professora de Teologia da PUC-Rio. A apresentação do evento ficará à cargo de Paulo Moregola, coordenador do Escritório de Comunicação da Província do Brasil, com mediação do Pe. Laércio Lima, SJ, coordenador do Ano Inaciano na Província do Brasil.

Dilemas sobre a abolição da escravidão

 

O período imperial foi marcado por diversos conflitos ideológicos em relação à escravidão. De um lado, existiam os abolicionistas e, de outro, os que defendiam a continuidade da escravidão. E, no meio desses conflitos, ainda existiam os negros que lutaram de diversas maneiras pela sua liberdade.

 

A abolição da escravatura foi um dos acontecimentos mais importantes da história do Brasil. A Lei Áurea foi assinada no dia 13 de maio de 1888, tendo a princesa Isabel como protagonista deste fato histórico. A lei contém apenas dois parágrafos: um abolindo a escravidão e um outro revogando as disposições contrárias. Mas por que este tema ainda é tão comentado atualmente?

 

A Lei Áurea marcou o fim do escravismo no Brasil. Todavia, na citada lei, não existiu nenhum parágrafo inserindo o ex – escravo na sociedade e no mercado de trabalho. Dessa maneira, o preconceito e a discriminação são heranças da escravidão no Brasil. Portanto, acabou a escravidão, mas permaneceu a mentalidade colonizada entre nós brasileiros, que se expressa, no dia a dia, pela reprodução das relações de desigualdade e falsa ideia de superioridade. E como essa ideia se expressa? Através do racismo e da desigualdade social. Ela funciona como elemento de distinção entre brancos e negros.

 

Diante de tais evidências de um passado recente, que marcou a sociedade brasileira, faz-se necessário perguntar: O que podemos refletir sobre a data 13 de maio?

 

O Brasil é o país com o maior número de negros fora da África, 56,10% da população brasileira se declara negra, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE. Como um país com maioria declarada negra no país, não os vê?

 

O preconceito racial tinha suas raízes dentro e fora do Brasil. Os alforriados tornaram-se indesejados, tratados como desocupados e abandonados nas ruas. O que podemos ver na descrição do historiador Luiz Edmundo, (1878-1961), em seu livro O Rio de Janeiro do meu tempo:

 

Por elas vivem mendigos, os autênticos, quando não se vão instalar pelas hospedarias da rua da Misericórdia, capoeiras, malandros, vagabundos de toda sorte: mulheres sem arrimo de parentes, velhos que já não podem mais trabalhar, crianças, enjeitados em meio a gente válida, porém o que é pior, sem ajuda de trabalho, verdadeiros desprezados da sorte, esquecidos de Deus…(…) No morro, os sem- -trabalho surgem a cada canto”.

 

A forma traumática como a escravidão desenvolveu, precisa ser refletida, pois a população negra ficou à margem da sociedade e atirada à própria sorte. Não houve orientação para os alforriados, por exemplo, para se integrarem no mercado de trabalho assalariado.

 

Uma das ações para que possamos refletir sobre o assunto, são as ações afirmativas, lembrando que há muita luta ainda por vir. Mesmo que a Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, tenha sido assinada para interromper a escravidão, ela eximiu de incluir, economicamente e socialmente, negros no país. Portanto, a referida data se tornou uma data para denunciar o racismo, a pobreza e a falta de oportunidades das comunidades negras.

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

Inscrições abertas para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

 

Atenção estudantes do 5º ano/Fundamental até a 3ª série/Médio! Estão abertas as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)!

 

A participação é gratuita e o(a) estudante pode se inscrever pelo Moodle até às 23h59min do dia 17 de maio.

 

Por meio do e-mail cadastrado, os estudantes vão receber um link para a prova, que será realizada de maneira virtual entre os dias 27 e 28 de maio. É possível escolher qual o melhor momento em sua rotina para participar da Olimpíada.

 

A prova terá duração de duas horas para o Ensino Fundamental e de três horas para o Ensino Médio. Ao todo, serão dez questões: sete de astronomia e três de astronáutica, em diferentes níveis, compatíveis com a série escolar do estudante.

 

Os participantes receberão certificado e, a depender da pontuação, podem receber medalhas de bronze, prata ou ouro.

Seis estudantes do Colégio dos Jesuítas participam da Olimpíada Nacional em História do Brasil

 

O Colégio dos Jesuítas está presente na décima-terceira edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), organizada pela Unicamp.

 

Sob orientação do professor de História Pedro Victor Monteiro de Carvalho, seis estudantes da 3ª série do Ensino Médio Integral estão divididos em duas equipes: “Bitucas” e “Os Ianomâmis”. Os estudantes Luiza Gonzaga Furtado Mendonça, Matheus Ribeiro Debussi Avezani e Thais Gabrielly Gomes Tagliaferri são os “Bitucas”. Já “Os Ianomâmis” são Giovana Simplício Pinto dos Santos, Guilherme Gonçalves da Silva e Yula Amaro de Oliveira.

 

A competição começou no dia 3 de maio. Nesta segunda-feira (10), começou a segunda fase, prevista para terminar no sábado (15). Ao todo, a Olimpíada terá seis fases e a final está marcada para o mês de agosto.

Aniversário do Diretor Acadêmico do Colégio é celebrado com Oração

 

 

O dom da vida do Diretor Acadêmico do Colégio dos Jesuítas, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, que estará aniversariando no sábado (8), foi celebrado com uma cerimônia, nesta sexta-feira (7), na Capela Santo Inácio.

 

Seguindo os protocolos de proteção à saúde (uso de máscara, distanciamento social e número reduzido de convidados), o momento contou com a presença de educadores do Colégio, do Orientador Espiritual, Pe. Cabada, SJ, e do Irmão Napoleão, SJ, jesuíta recém-chegado a Juiz de Fora, que irá colaborar na missão pastoral da Formação Cristã.

 

Durante a cerimônia, o Diretor Geral, Professor Edelves Rosa Luna, leu o Evangelho e destacou que a Palavra fala de amizade: “Não somos servos, somos amigos do Senhor”. Também agradeceu ao Diretor Acadêmico pela dedicação e serviços ofertados à instituição e ressaltou o valor do momento de alegria em um ano de sofrimento, perdas familiares e de instabilidade.

 

Grato pela cerimônia, o Pe. Robson, SJ, finalizou a cerimônia com uma bênção e usou o exemplo de Maria, que caminhou na dificuldade para inspirar os espectadores: “Que possamos saber que o Senhor está conosco em qualquer atribulação”, partilhou o Diretor.

Patrimônio Histórico e Cultural

 

Sempre nos deparamos com a questão da preservação do patrimônio histórico e cultural não só do Brasil como do mundo todo. Quando falamos em patrimônio histórico, devemos pensar que isso significa uma forma de escrever história. Tanto a cidade quanto a escrita sobre ela fazem parte de um processo de memorização individual e coletiva. Mas qual seria o conceito de patrimônio histórico? O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Podem ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico. Esse conceito começou a ser disseminado a partir do século XIX após a Revolução Francesa (1789). Para Dominique Poulot, a Revolução não teria sido apenas a vontade de se desligar do passado feudal com a destruição de seus signos, mas seria também “uma inflexão importante da inscrição memorial” da coletividade.

 

A consciência de viver em uma temporalidade comum, de pertencer a uma contemporaneidade afastada do passado (…), é provavelmente um dos resultados mais evidentes dos decênios revolucionário e imperial, transformando-os em uma experiência amplamente compartilhada (POULOT, Dominique. Uma história do Patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XIX: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009)

 

Esses bens estão intimamente relacionados com a história da localidade ou do seu povo e servem como fontes de estudos para os historiadores. Através do patrimônio histórico, portanto, podemos conhecer a história e tudo que a envolve. Por exemplo, a arte, as tradições, os saberes e a cultura de determinado povo. Por esse motivo existem, atualmente, diversos órgãos que objetivam a conservação e preservação desses bens. Quais órgãos? O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do país, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
Aliado ao conceito de patrimônio histórico está o de patrimônio cultural. Segundo o artigo 216.º da Constituição, o patrimônio cultural representa os bens:

 

“(…) de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.

 

Quando os bens são tombados pelo órgão responsável, isso significa que possuem estimado valor histórico e cultural. Essa intervenção tem como objetivo preservar o patrimônio, uma vez que, depois do tombamento, eles não podem ser demolidos ou reformados. Entretanto, os bens tombados podem estar sujeitos a um processo de restauração e/ou manutenção sem que as características originais desapareçam. O que ocorre na maioria das vezes, porém, é o esquecimento desse bem. Ficam abandonados, sujeitos às intempéries do tempo. Ao circular pelas cidades do interior do país, observa-se, com frequência, a degradação de inúmeros imóveis seculares, de valor artístico e cultural, de propriedade particular ou pública, que lamentavelmente dão lugar a outras edificações.

 

A importância pela preservação do Patrimônio histórico e cultural é extremamente relevante. Há uma rica diversidade cultural à qual deve ser dada continuidade. É preciso possibilitar às gerações presentes e futuras o direito à memória, à cultura e ao acesso ao patrimônio cultural imaterial, fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente em que a sociedade está inserida.
Por que, depois da Revolução Francesa (1789), começamos a valorizar o Patrimônio Histórico?
Uma exploração do passado e de uma evocação dos símbolos na construção da nacionalidade presente e futura. Além disso, é uma apresentação pedagógica, de divulgação para a formação do cidadão.

 

Por Adriana Malaquias e Marcela Torres

Professoras

Atividade de formação: estudantes da Pré-Escola refletem sobre a importância do diálogo e do valor da amizade

Por meio de uma atividade promovia pela Formação Cristã, os estudantes da Pré-Escola I e II compreenderam sobre a importância do diálogo, principalmente em um mundo que, às vezes, mostra-se dividido e crítico com as pessoas. Na ocasião, as educadoras destacaram que propor o diálogo e acolher é seguir os ensinamentos de Jesus, é construir pontes de fraternidade e cooperação, mesmo com quem pensa diferente de nós.

Durante a formação, de forma lúdica e didática, através da música “Normal é ser Diferente” e da Oração do Santo Anjo, nossos pequenos também refletiram sobre o valor da amizade e a importância de cuidar dos colegas, assim como Jesus cuida de nós!

Solidariedade: Colégio dos Jesuítas arrecada mais de 385 kg para a campanha Juiz de Fora Solidária

 

Durante o mês de abril, o Colégio dos Jesuítas foi um dos pontos de coleta da campanha “Juiz de Fora Solidária”, promovida pela Prefeitura. Na instituição, foram arrecadados mais de 385,085 kg de mantimentos como arroz, feijão e leite em pó. Outros 85,1 litros de produtos, como, por exemplo, leite, detergente e óleo de soja também foram arrecadados.

 

Na sexta-feira (30/04), os donativos foram entregues ao Programa Mesa Brasil, do Sesc Zona da Mata – entidade responsável por distribuir o material entre as instituições de caridade da região, cadastradas no projeto.

 

Além de ser ponto de coleta de doações, o Colégio dos Jesuítas também fez a sua própria colaboração para a campanha: 65 cestas básicas foram doadas – o número foi escolhido em referência ao aniversário de 65 anos do Colégio. A iniciativa teve o objetivo de contribuir com 65 famílias do município.

 

O Colégio também recebeu algumas doações de produtos de higiene e limpeza pessoal.

 

Agradecemos aos educadores, estudantes e suas famílias que contribuíram com a iniciativa!