Colaboradores de instituições jesuítas de ensino participam de Retiro Inaciano em Juiz de Fora

 

Colaboradores do Colégio dos Jesuítas e de outras duas instituições integrantes da Rede Jesuíta de Educação, que compõem o Núcleo Apostólico – Colégio Anchieta de Nova Friburgo (RJ) e Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro – participaram do Retiro Inaciano no Seminário Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Juiz de Fora. Os participantes tiveram um momento de fé, recolhimento espiritual e reflexão entre a quinta-feira (21) e o sábado (23). Os protocolos de biossegurança já observados nos Colégios foram seguidos.

 

O encontro foi realizado com o objetivo de dar seguimento à formação dos colaboradores, por meio do conhecimento e da vivência da pedagogia e espiritualidade inacianas, e, tendo em vista o aprofundamento da 1ª Preferência Apostólica Universal da Companhia de Jesus, que nos recomenda “mostrar o caminho para Deus mediante os Exercícios Espirituais e o discernimento”.

 

Membros da Equipe Diretiva do Colégio dos Jesuítas estiveram presentes no retiro, como o Professor Edelves Rosa Luna, Diretor Geral, que, num momento de partilha, expressou gratidão a Deus pela presença de todos e os incentivou a darem continuidade à experiência.

 

 

Para ministrar as atividades e auxiliar os colaboradores com a experiência, animando os momentos de vivência espiritual-religiosa, esteve presente o Assessor de Formação Religiosa do Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro, Pe. Tárcio Santos, SJ.

 

Entre os assuntos tratados no encontro, estiveram os passos para a oração de meditação, a importância do silêncio para o autoconhecimento e o diálogo com Deus, a busca por sentir e saborear internamente as coisas – como Santo Inácio ensinou – e a recomendação de prestar atenção ao ordinário que acontece no dia a dia de nossas vidas, pois a espiritualidade inaciana, conforme salientou o pregador do retiro, é uma espiritualidade do cotidiano, portanto, possível para todos nós.

 

Confira outros momentos do Retiro Inaciano na galeria abaixo.

 

Voluntariado: uma resposta à pergunta, para que eu sirvo?

 

Faço um convite para o olhar que nos pede o cuidado. Cuidado para percebermos a beleza da resposta que podemos dar à pergunta: para que eu sirvo? Saber o nosso lugar no mundo é de extrema importância, já que somos, por excelência, buscadores de sentido para a nossa breve peregrinação, se comparada ao tempo de vida dessa casa comum. Uma resposta qualificada demanda de nós a tomada de consciência do eu, daqueles que, por uma razão transcendente, têm a oportunidade de ser contemporâneos da nossa existência, dos que foram cuidadores desse mundo e do futuro que nos habita em sonhos. Diante disso, uma reflexão: que mundo queremos criar, enquanto não descansamos? Eis uma eleição pertinente para uma vida significativa.

 

Frequentemente temos oportunidades de olhar para o lado e vermos alguém carente do nosso serviço. Uns mais que outros. Todavia, muitas vezes negligenciamos o servir, pois o “trabalho nos chama”, “o tempo urge” e, até mesmo, “o tempo é dinheiro”. O grito dos que sofrem ao nosso lado é escutado, porém, nem sempre ouvido. Vemos o outro na superficialidade condicionada por nosso cotidiano atarefado. A lógica da vida, orientada pelo consumismo, não raras vezes nos transforma em um ter humano e, assim, abandonamos a nossa morada de ser, ser humano. Por conseguinte, os invisíveis permanecem invisíveis, os excluídos permanecem excluídos, os “descartados” permanecem nas periferias. Será que, neste caso, o distanciamento tenha se tornado um subterfúgio para não sermos contaminados pelas mazelas do mundo (A Lepra Humana – Lv 13; Os dez leprosos – Lc 17, 11-19)?

 

Na percepção de um mundo ferido, propomos, aos olhos de Cristo, o aprofundamento do cuidado com aqueles que carecem, cada vez mais, de compaixão e de cura (Ensino e curas pela Galileia – Mt 4, 23). A cura para os males: “Chamando os doze, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doenças e enfermidades” (Mt 10, 1). Doar tempo é doar vida, é doar de coração os nossos dons, aquilo que temos de mais precioso em favor daqueles que nada podem pagar (A oferta da viúva – Lc 21, 1-4). Essa oferta de amor é uma proposta que nos compromete com a criação de um mundo novo. Aceitemos o convite para um “Caminhar com os pobres, os descartados pelo mundo, os vulnerados em sua dignidade, numa missão de reconciliação e justiça” (Segunda Preferência Apostólica Universal – Companhia de Jesus).

 

Porém, ninguém pode ser forçado a fazer o bem, ninguém pode ser obrigado a curar as feridas daqueles que estão à beira do caminho (O bom samaritano – Lc 10, 25-37). É imprescindível respeitar a humana liberdade interior para dispor-se a uma jornada, seja ela qual for. (O filho pródigo – Lc 15, 11-32). O serviço deve ser fruto da vontade ao seguimento do Senhor (O jovem rico – Mt 19, 16-30).

 

De origem latina, traduzimos o termo vontade como disposição proveniente da liberdade interior para o serviço ao outro e aos seres vulnerabilizados por realidades injustas. Daí surge o voluntariado. Ele pode ser motivado por uma filosofia de vida, por uma religião, por valores humanitários, por uma proposição moral, mas procede, impreterivelmente, do querer mais íntimo. Aos que carecem de respostas àquela pergunta: “para que eu sirvo?”, o voluntariado irrompe as fronteiras do egoísmo, do individualismo e, principalmente, da “universalização da indiferença” (Papa Francisco) e nos lança diante dos pequenos do nosso mundo.

 

No dia 05 de dezembro, celebramos o Dia Internacional do Voluntariado, uma oportunidade para escutarmos o grito dos que clamam e nos dispormos para a construção de uma “terra sem males” (Campanha da Fraternidade – 2002). Um dia para o despertar da caridade humana e encontrar formas criativas para alimentar os famintos, saciar os sedentos, acolher os estrangeiros, agasalhar os desamparados, cuidar dos enfermos, visitar os cativos (Mt 25, 31-46) e curar a terra ferida que clama por cuidado (Laudato Si, 2). “O próximo sem fronteiras” (Fratelli Tutti, 80-83) revela o rosto sofrido de Deus que impulsiona o coração solidário ao voluntariado. Este, por sua vez, leva a esperança e recebe e colhe o fruto da missão, a saber, alegria de ver o outro sorrir novamente. Ser voluntário, portanto, é doar a própria vida na medida certa para reacender a vida que tenta viver. O tema do Ano Inaciano, “Ver novas todas as coisas em Cristo”, nos convida ao olhar de esperança no intuito de construir uma “cidadania global” para responder aos apelos do mundo com a ação contemplativa, que foi tão bem recomendada por S. Inácio de Loyola.

 

Por Angelo Márcio de Oliveira Reis

Agente da Formação Cristã 

Nossa Senhora Aparecida: A Santa do Brasil

 

A devoção a Nossa Senhora Aparecida teve início no ano de 1717 quando pescadores encontraram no Rio Paraíba uma velha e escurecida imagem de Nossa Senhora da Conceição.

 

São escassos os documentos que registram o encontro da imagem. Oito anos após aquele acontecimento, o pároco de Guaratinguetá redigiu um relatório sobre ele, nomeando os três pescadores, Domingos, João e Filipe, responsáveis em encontrar a imagem. Esse texto serviu de base para o que foi escrito no Livro Tombo da paróquia, em agosto de 1757, pelo vigário Padre João de Morais e Aguiar, sob o título “Notícia da Aparição da Imagem da Senhora”.

 

No Livro Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, conservado no Arquivo da Cúria de Aparecida, encontra-se a narrativa feita pelo vigário. Ela registra que foi “achada” a imagem pelos três humildes pescadores: “João Alves, lançando a rede de arrasto, tirou o corpo da Senhora sem cabeça; e lançando mais abaixo outra vez a rede, tirou a cabeça da mesma Senhora, não se sabendo nunca quem ali a lançasse”.

 

A imagem ficou sob a guarda do pescador Filipe Pedroso por 15 anos. Foi construído um pequeno altar onde as famílias vizinhas se reuniam para rezar o terço e outras orações. A partir daí, teve início a devoção que depois se tornaria o maior movimento religioso do país. Atualmente a imagem se encontra no Santuário Nacional de Aparecida, sendo o principal centro de peregrinação da Igreja Católica no Brasil.

 

Essa breve narrativa dos fatos que envolvem a aparição da imagem para os pescadores marca consideravelmente a história da devoção dos brasileiros à mãe de Jesus. Trata-se de uma expressão popular de afeto que traz à tona a reflexão sobre o papel materno e espiritual de Nossa Senhora Aparecida na consolidação da identidade cristã dos fiéis católicos. Diz de como, por meio da fé devocional, o povo de Deus tende a saltar para o comprometimento com a Boa Nova do Evangelho. Tal como relata o evangelista João 2, 5: “fazei tudo o que Ele vos disser”, Maria de Nazaré foi aquela que nos ensinou a colocar em prática os ensinamentos do Senhor, e isso ainda hoje é reconhecido e valorizado.

 

Muitas vezes, diante das dificuldades cotidianas, o amparo de Nossa Senhora, com seu exemplo de disponibilidade ao projeto de Deus e intercessão constantes, é alento que anima e fortalece a caminhada de fé dos cristãos. Ontem, hoje e sempre, a entrega sem reservas da Mãe de Jesus, demonstrada em palavras e atitudes de amor ao próximo, colabora para a construção de uma sociedade melhor. Nesse sentido, o cultivo da devoção mariana é muito mais que mera expressão da religiosidade popular nacional, pois, quando se inspiram no testemunho de Maria de Nazaré, as pessoas refletem a mensagem de que relações mais humanas e fraternas são possíveis em nosso país.

 

Essa perspectiva histórica e mariológica, portanto, reafirma que o 12 de outubro é um dia mais que especial. Por oportunizar justas orações e homenagens à padroeira do Brasil, a data nos recorda que podemos continuar contando com a proteção daquela que cumpriu os desígnios de Deus e, por isso, podemos também seguir trilhando o caminho do amor e do serviço ao outro. Isto sim é motivo de esperança porque, segundo cremos, a Mãe do Céu Morena mantém um olhar atento e cuidadoso sobre a vida do povo brasileiro.

 

Por Marcelo Sabino

Coordenador da Formação Cristã

 

Adriana Malaquias 

Professora 

Estudante do Colégio dos Jesuítas descobre oito novos asteroides

Estudante descobriu oito asteroides em concurso. Foto: Arquivo Pessoal

 

A estudante Rafaela Bigonha Bovarêto Silveira, da 1ª série do Ensino Médio, descobriu oito novos asteroides no concurso Caça Asteroides MCTI, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), vinculado à NASA, a agência especial norte-americana.

 

Os participantes precisavam analisar imagens do espaço registradas por um telescópio de 1,8 metros pertencente à Universidade do Havaí (EUA), por meio do software Astrometrica. Os candidatos receberam treinamento para usar o programa. A partir da análise, é possível chegar à conclusão de quais corpos são os asteroides. Segundo Rafaela, ao todo, foram 25 pacotes de imagens.

 

“Você consegue perceber que os asteroides têm movimentos definidos nas suas órbitas. Que estrelas e galáxias que aparecem na imagem, não têm esse movimento. Então assim, você consegue diferenciar outros objetos de asteroides”, conta a estudante.

 

Agora, os asteroides vão passar por um processo de maior observação. A conclusão do trabalho pode demorar anos. Depois disso, quem descobre o asteroide tem o direito de nomeá-lo e Rafaela já tem em mente quem homenagear: “Eu quero muito dar o nome das pessoas que eu amo da minha família e de um cientista em específico, que me inspira muito e me inspirou ao longo de toda a trajetória, que é o Carl Sagan”.

 

Para a jovem, a formação oferecida pelo Colégio dos Jesuítas tem papel relevante para o bom desempenho alcançado. “O incentivo dos professores é essencial, me ajuda muito sempre. E eu agradeço muito. São professores maravilhosos que estão sempre incentivando a gente a ser cientista”, afirma a jovem, que partilha o afeto pela instituição junto com a mãe, a professora de Língua Portuguesa e Redação no Colégio Daniela Bigonha Bovarêto Silveira.

 

Rafaela Bigonha acredita que a formação do Colégio dos Jesuítas é relevante para o bom desempenho alcançado. Foto: Arquivo Pessoal.

 

Interesse pela astronomia vem desde cedo

A curiosidade da estudante pelo cosmos nasceu aos seis anos de idade. Ao longo do tempo, essa paixão foi se solidificando por meio da leitura de obras sobre o tema. Agora, Rafaela Bigonha pretende fazer a Faculdade de Astronomia.

 

Além da pesquisa acadêmica, a estudante também se interessa pela área da divulgação científica. Ela é a produtora de conteúdo da página “Astronomia Poética”, com quase dois mil seguidores no Instagram.

 

“Eu sempre tive essa vontade de divulgar a ciência, mas eu guardava para mim. Depois que eu criei (a página), vejo as pessoas vendo e falando: ‘eu não sabia disso’ ou ‘você explica muito bem’. É muito bom ter esse retorno, porque eu sinto que eu estou no caminho certo”, afirma a jovem que sonha ainda em ser palestrante e professora de astronomia.

 

As atividades de Rafaela não param. Neste momento, ela participa das seletivas entre participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), competição na qual a jovem ganhou medalha de ouro neste ano, para duas competições internacionais: a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).

 

“Os exercícios são meio difíceis. Eu estou amando porque é uma oportunidade muito boa para eu estudar astronomia. E ainda mais para fazer uma prova, é ótimo poder estudar astronomia e ainda fazer uma prova com esse assunto”, acredita a estudante.

 

A jovem planeja fazer Faculdade de Astronomia e tem página de divulgação científica no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal.

Compañeros: Estudantes da 3ª série do Ensino Médio participam de momento de imersão

 

As atividades do Projeto Compañeros tiveram continuidade neste sábado (2), com um momento de imersão no Recanto Manresa. O protocolo de biossegurança do Colégio dos Jesuítas foi seguido na realização do encontro. No Compañeros, os estudantes são incentivados a inspirarem-se em Santo Inácio de Loyola, para desenvolverem um olhar esperançoso e comprometido com a vida, a história e o mundo, pautado na justiça e no amor fraternal.

 

Os estudantes, da 3ª série do Ensino Médio, tiveram a oportunidade de refletir sobre seus projetos de vida, tendo em vista os desafios da atualidade. Os jovens fizeram caminhada em meio à natureza e tiveram dinâmicas de escuta e cuidado com o meio ambiente.

 

O Diretor Acadêmico do Colégio dos Jesuítas, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ, presidiu a Celebração da Eucaristia na Capela do Recanto. Todas as dinâmicas contaram com o acompanhamento dos agentes da Formação Cristã.

 

Confira nossa galeria de imagens com registros do encontro:

O toque do rosa – uma campanha sobre saúde da mulher

 

O mês de Outubro coloca a saúde da mulher em foco através da Campanha Outubro Rosa: prevenção e combate ao câncer de mama. Neste tempo, vários institutos de saúde, ONG’s e sociedade civil colaboram com a disseminação de informações que possam vir a ajudar as mulheres a identificarem os sinais de um câncer de mama e, até mesmo antes disso, buscarem a prevenção.

 

Partindo do princípio que informação também promove saúde, esse tipo de campanha tem exercido um interessante papel social na medida em que provoca instituições públicas e privadas a engajarem em propostas como essa. Embora essas iniciativas já existissem há algumas décadas, sua disseminação pelas redes sociais ganhou maior expressão e variedade nos últimos anos. Temos, portanto, a cada mês, diversas cores que apontam para ações diferentes, buscando divulgar temas que ainda são tabus, erradicar determinadas doenças ou, pelo menos, orientar a população na direção do cuidado com algum aspecto da saúde. Outubro é, então, o mês em que os tons de rosa se espalham, iluminando o câncer de mama e, com isso, a saúde de cada mulher!

 

Esse é um tipo bastante comum de câncer e é aquele que causa mais mortes em mulheres, no Brasil. Esta campanha tem conseguido a adesão de grandes empresas, importantes órgãos relacionados à saúde da mulher, além de muitas personalidades. Todos se movimentam durante essas semanas para chamar atenção para a necessidade de nós mulheres conhecermos melhor o nosso corpo, principalmente as mamas, para que conhecendo sua estrutura, textura, variações que naturalmente ocorrem ao longo do mês, possamos identificar quando uma alteração surgir. Importante destacar que qualquer caroço identificado em uma mama de uma mulher que tenha mais de 50 anos precisa ser investigado. Em mulheres jovens, caso as alterações persistam por mais de um ciclo menstrual, é necessário buscar a avaliação médica.

 

As campanhas que tratam de nossa saúde relacionam-se ao conhecimento que cada mulher possui de si mesma. Sabemos, no entanto, dos atravessamentos que perpassam o gênero feminino em nossa sociedade. A mama é um dos símbolos de nossa sexualidade, historicamente reprimida, tolhida, cerceada. Tocar as próprias mamas, ainda que em busca de sinais que possam antecipar um diagnóstico de câncer, não é uma prática comum. Ainda é tabu tocar o próprio corpo. Portanto, é preciso fortalecer o suporte social das mulheres, fazendo circular entre elas as informações que podem desconstruir preconceitos, bem como o apoio concreto para a construção de uma cultura de cuidado. A mídia local tem divulgado onde se pode realizar exames médicos, fato importante, pois o rastreamento identifica doenças antes mesmo que a mulher perceba seus sintomas, antecipando ainda mais o diagnóstico. Podemos divulgar em nossos círculos sociais a relação dos profissionais que conhecemos e que realizam um atendimento humanizado, o que favorece qualquer tratamento. Desse modo, não somente o câncer de mama pode ser combatido, mas todos os outros fatores que impactam na saúde da mulher.

 

Para maiores informações, acesse a cartilha abaixo, produzida pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) em parceria com o Ministério da Saúde.

 

Confira a cartilha.

 

Por Raphaela Souza dos Santos

Agente na Formação Cristã

Crianças do Maternal III à Pré-Escola II voltam a ter aulas presenciais

Medidas sanitárias são seguidas já na entrada do Colégio. Foto: Rodrigo Tagliate.

 

O retorno presencial no Colégio dos Jesuítas começou na tarde desta segunda-feira (27), com as crianças do Maternal III à Pré-Escola II. O momento tão aguardado, após um ano e meio de aulas on-line, acontece de acordo com as normas do Termo de Acordo assinado entre representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e do Município de Juiz de Fora, no dia 8 de setembro.

 

Para que essa retomada siga com segurança, foi desenvolvido um Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais, baseado nas normas locais.

 

Na avaliação do Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, o sentimento é de alegria e felicidade após o longo período de afastamento. “As determinações que foram feitas pela Prefeitura Municipal, sejam no sentido das bolhas, sejam no cuidado do distanciamento e higienização dos espaços, são a grande marca da retomada das aulas no Colégio dos Jesuítas, além de todo o nosso carinho, alegria e satisfação. Sejam todos muito bem-vindos a essa casa que é de vocês”, afirmou.

 

As medidas de proteção se estendem à vestimenta dos colaboradores. Professoras, assistentes e estagiárias estão usando aventais especiais durante o trabalho. Os equipamentos oferecem proteção contra partículas que contenham o Sars-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19.

 

 

Professoras estão usando avental especial de proteção. Foto: Rodrigo Tagliate.

 

O Diretor Acadêmico, Padre José Robson Silva Sousa, SJ, lembra que esse cuidado é um traço das instituições de ensino de vocação jesuíta: “A Companhia de Jesus sempre cuida da pessoa. O Protocolo nos ajuda a olhar com mais amor, com mais cuidado e com mais carinho para esse momento prazeroso e consolador, como diz Santo Inácio, de acolher as nossas crianças, os pais, as mães, a família, como sempre foi esse Colégio”, disse Pe. Robson, que agradeceu aos pais e responsáveis pela confiança na comunidade educativa, para que o retorno das aulas no espaço físico do Colégio pudesse acontecer.

 

A retomada presencial das aulas acontece de maneira facultativa, mista e em etapas. Na próxima segunda-feira (4 de outubro), chegará a vez dos estudantes do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano).

 

Confira outras imagens do primeiro dia do retorno presencial na galeria abaixo:

 

Dia Mundial do Doador de Medula Óssea

 

No terceiro sábado do mês de setembro, será o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. A data sinaliza a importância e a urgência latente de inúmeras pessoas que aguardam na fila por um transplante.

 

A medula óssea fica no interior dos ossos e contém as células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos, que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação.

 

A chance de se encontrar no Brasil uma medula óssea compatível com a de outra pessoa que não é da mesma família é de 1 em 100 mil, mas pode ser 1 em 1 milhão, se tiver que procurar em outros países. Por isso, a doação de medula óssea deve fazer parte da nossa cultura, todos os possíveis candidatos devem doar.

 

Apenas de 25% a 30% dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea encontram o doador ideal no núcleo familiar. O restante depende, integralmente, de parentes parcialmente compatíveis ou de doadores voluntários.

 

Por meio de uma nova portaria do Ministério da Saúde, que entrou em vigor em junho deste ano, o limite de idade no cadastro do banco nacional foi alterado de 55 anos para apenas 35. As outras condições continuam as mesmas, as pessoas precisam ter boas condições de saúde, sem doenças neoplásicas, hematológicas ou infecciosas, ter de 18 a 35 anos.

 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), atualmente, em média, 850 pacientes estão em busca de um doador fora do núcleo familiar.

 

Para saber se o doador é compatível, são realizados testes de sangue, chamados de exames de histocompatibilidade (HLA). Caso não existam doadores entre os parentes, então começa a tão árdua e significativa busca por voluntários.

 

Seja um doador! Ser um doador de medula é fácil, indolor e não faz mal à saúde.

 

Você deve realizar o cadastro no hemocentro mais próximo de sua casa, onde será feita a coleta de uma amostra de sangue com 5ml para fazer o exame HLA (Antígenos Leucocitário Humano) que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. O tipo de HLA será cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional de Câncer (Inca). Esses dados serão inseridos no Redome, mas esses devem estar sempre atualizados para facilitar a localização do doador.

 

Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador é contatado. O voluntário doa, no máximo, 10% de sua medula, que se recompõe em 15 dias e o material pode ser enviado para o paciente na mesma cidade, no país ou até fora do Brasil. Quando se encontra o doador e se confirma a compatibilidade, o processo passa a ser rápido. O que, de fato, demora é encontrar o doador, por isso, quanto mais pessoas cadastradas, mais chances de encontrar.

 

Em geral, recomenda-se que uma segunda doação ocorra somente após seis meses da primeira e, de preferência, utilizando um método de coleta distinto.

 

Aproveitando a oportunidade, não deixe de ler as histórias de algumas pessoas que já doaram, mais de uma vez.

 

“Paraibano doa medula óssea pela 2ª vez em 4 anos: ‘Desejo que mais pessoas consigam salvar vidas’ | Paraíba | G1″ https://g1.globo.com/google/amp/pb/paraiba/noticia/2019/09/21/paraibano-doa-medula-ossea-pela-2a-vez-em-4-anos-desejo-que-mais-pessoas-consigam-salvar-vidas.ghtml

 

“Piauiense doa medula óssea duas vezes em 3 meses para mesma pessoa e vira ‘Super Doador‘ | Piauí | G1″ https://g1.globo.com/google/amp/pi/piaui/noticia/2020/09/19/piauiense-doa-medula-ossea-duas-vezes-em-3-meses-para-mesma-pessoa-e-vira-super-doador.ghtml

 

Hemocentro Regional de Juiz de Fora – Hemominas

Rua Barão de Cataguases, S/N – Santa Helena, Juiz de Fora – MG

Telefones: (32) 3257-3100/(32) 3216-3000

 

Cadastro Redome

https://www.mg.gov.br/servico/cadastrar-se-como-candidato-doacao-de-medula-ossea

 

Por Melissa Martins

Agente na Formação Cristã

Colégio realiza evento sobre valorização da saúde mental

 

Promover a importância da saúde mental e a prevenção do suicídio são os objetivos da Semana Amarela do Colégio dos Jesuítas. Entre os dias 20 e 28 de setembro, acontecerão bate-papos, mesas redondas e rodas de conversa. O evento é realizado no âmbito das ações da Comissão Permanente do Cuidado, atuante junto aos diferentes segmentos da comunidade escolar.

 

A mesa redonda Prevenção do Suicídio na Adolescência abre os trabalhos da Semana, nesta segunda-feira (20), às 18h. Para falar sobre o tema, foi convidada a psicóloga clínica Carolina Jung Bedran. Estudantes do Ensino Médio também vão participar da conversa, que será transmitida pelo YouTube do Colégio.

 

O desenvolvimento da saúde mental tem início na infância, quando a criança começa a ter autonomia e percepção de si própria. Para alcançar esse estado de bem-estar subjetivo, são necessárias ações práticas ao longo da vida. Nos eventos da Semana Amarela, os participantes terão orientações direcionadas à manutenção da saúde emocional.

 

Confira o cronograma de atividades do evento:

 

– 20/09 – 18h: Mesa Redonda – Prevenção do Suicídio na Adolescência. Com a psicóloga clínica Carolina Jung Bedran e estudantes do Ensino Médio – Transmissão via YouTube do Colégio (link).

 

– 21/09 – 18h: Roda de Conversa Virtual sobre Saúde Mental Infantil e o retorno presencial à escola. Com a psicóloga Cássia Medeiros, do Colégio Diocesano de Teresina – Transmissão via TEAMS para familiares/responsáveis da Educação Infantil.

 

– 23/09 – 18h: Roda de Conversa Virtual sobre Saúde Mental na Infância – promoção de vínculos saudáveis pela família. Com a Orientadora de Aprendizagem da Unidade II, Sônia Miranda e a professora Anna Carolina Dalamura, integrantes da Comissão Permanente do Cuidado – Transmissão via YouTube do Colégio (link).

 

– 28/09 – 07h30: Café Forte – Bate-papo sobre saúde mental com os colaboradores das equipes de Serviços Gerais e Manutenção.

Ir. Raimundo Barros, SJ, visita obras do Espaço Imaculada

 

O Irmão Raimundo Barros, SJ, visitou o Colégio dos Jesuítas nesta sexta-feira (17) e vistoriou as obras do Espaço Nossa Senhora Imaculada. O jesuíta é Presidente da Federação Latino-Americana de Colégios da Companhia de Jesus (FLACSI) e Diretor-Presidente da Rede Jesuíta de Educação (RJE).

 

A recepção ao Ir. Raimundo foi realizada pela Equipe Diretiva do Colégio, formada pelo Diretor Geral, Professor Edelves Rosa Luna; o Diretor Acadêmico, Pe. José Robson Silva Sousa, SJ; o Diretor Administrativo, Mauro Fortunato e o Coordenador da Formação Cristã, Marcelo Sabino.

 

 

O Imaculada ficará próximo a uma área de Mata Atlântica, parte do terreno do Colégio, no Centro de Juiz de Fora. As crianças poderão ter uma vivência educativa e de socialização junto à natureza, além de tomarem o papel de protagonistas de suas próprias formações. O local abrigará os estudantes do Maternal III ao 2º ano do Ensino Fundamental.

 

A pedra fundamental do Espaço Imaculada foi lançada em janeiro deste ano, ocasião que contou com a presença do Ir. Raimundo Barros, SJ. Também estavam presentes o Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, Pe. Mieczyslaw Smyda, SJ e o Secretário para Educação dos Jesuítas no Brasil e antigo Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Pe. Sérgio Mariucci, SJ, entre outras autoridades.

 

Confira, abaixo, outras fotos da visita.